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Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional convida Nações Unidas a proteger deslocados ivoirienses
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) convidou quarta-feira a Missão das Nações Unidas na Côte d’Ivoire (ONUCI) a assegurar a proteção das dezenas de milhares de civis deslocados pelo conflito pós-eleitoral ivoiriense que desejam regressar às suas casas.
"Milhares de pessoas estão a esconder-se na floresta em condições perigosas para as suas vidas e sem alimento e saneamento adequados. Elas necessitam de ser tranquilizadas sobre o regresso às suas casas", sublinha a AI num comunicado.
A nota da AI adianta que várias aldeias situadas entre as cidades de Guiglo e Blolequin, 600 quilómetros a oeste de Abidjan, capital económica ivoiriense, "foram queimadas ou pilhadas" e que quase toda a população local fugiu dos combates que decorriam na zona nos finais de março passado.
"Vimos aldeias fantasmas com quase nenhum civil; quase 30 mil civis fugiram de Blolequin após os combates e os massacres", revelou o comunicado.
Segundo AI, o contingente da ONUCI sediado em Guiglo patrulha duas vez por dia a localidade, uma frequência "muito insuficiente para proteger os civis em perigo".
Por isso, a Amnistia Internacional insta a ONU a aumentar consideravelmente a sua presença na zona, nomeadamente em Blolequin, para proteger os civis e criar as condições de um regresso dos deslocados em toda a segurança às suas comunidades.
"As autoridades ivoirienses têm igualmente o dever de garantir que os deslocados civis regressem voluntariamente às suas casas e recuperem as suas terras se o desejarem. Isto releva da sua responsabilidade no quadro do Direito Internacional", acrescentou AI.
"Há uma necessidade urgente de ajuda humanitária internacional para as dezenas de milhares de pessoas que erram na floresta na região de Blolequin sem alimento e sem abrigo. Se nada for feito rapidamente, os mais vulneráveis arriscam-se a morrer de fome, de doença ou de excesso de cansaço", afirma AI.
-0- PANA AA/BOS/LSA/AAS/SOC/MAR/IZ 14abril2011
"Milhares de pessoas estão a esconder-se na floresta em condições perigosas para as suas vidas e sem alimento e saneamento adequados. Elas necessitam de ser tranquilizadas sobre o regresso às suas casas", sublinha a AI num comunicado.
A nota da AI adianta que várias aldeias situadas entre as cidades de Guiglo e Blolequin, 600 quilómetros a oeste de Abidjan, capital económica ivoiriense, "foram queimadas ou pilhadas" e que quase toda a população local fugiu dos combates que decorriam na zona nos finais de março passado.
"Vimos aldeias fantasmas com quase nenhum civil; quase 30 mil civis fugiram de Blolequin após os combates e os massacres", revelou o comunicado.
Segundo AI, o contingente da ONUCI sediado em Guiglo patrulha duas vez por dia a localidade, uma frequência "muito insuficiente para proteger os civis em perigo".
Por isso, a Amnistia Internacional insta a ONU a aumentar consideravelmente a sua presença na zona, nomeadamente em Blolequin, para proteger os civis e criar as condições de um regresso dos deslocados em toda a segurança às suas comunidades.
"As autoridades ivoirienses têm igualmente o dever de garantir que os deslocados civis regressem voluntariamente às suas casas e recuperem as suas terras se o desejarem. Isto releva da sua responsabilidade no quadro do Direito Internacional", acrescentou AI.
"Há uma necessidade urgente de ajuda humanitária internacional para as dezenas de milhares de pessoas que erram na floresta na região de Blolequin sem alimento e sem abrigo. Se nada for feito rapidamente, os mais vulneráveis arriscam-se a morrer de fome, de doença ou de excesso de cansaço", afirma AI.
-0- PANA AA/BOS/LSA/AAS/SOC/MAR/IZ 14abril2011