PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional confirma um morto e vários feridos em confrontos em Lomé
Dakar, Senegal (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) confirmou a morte a tiro dum homem de cerca de 30 anos de idade e o ferimento de várias outras pessoas na repressão de uma manifestação, terça-feira, 28, na capital togolesa, Lomé, pelas forças de segurança.
A organização internacional de defesa dos direitos humanos refere, num comunicado assinado pelo seu investigador na África Ocidental francófona, François Patuel, que "é inadmissível que o Exército tenha sido também desdobrado em Lomé para reprimir manifestações".
No documento, Patuel exorta as autoridades togolesas a abrirem imediatamente um inquérito independente e imparcial para identificar os supostos autores da morte a tiro daquele homem.
O recurso excessivo à força contra manifestantes pacíficos "é inaceitável" e as autoridades devem rapidamente tomar medidas para controlar o uso da força pelas forças de segurança e proibir a intervenção de militares para enquadrar manifestações, indignou-se François Patuel.
A seu ver, os supostos autores devem ser levados a tribunal para que sejam julgados de maneira equitativa.
Além dos casos de morte e feridos registados, incluindo elementos das forças de segurança, houve igualmente algumas perdas materiais das quais um autocarro da Empresa de Transporte de Lomé (Sotral) queimado pelos manifestantes.
O Governo, que condena estes atos de violência, explica que a nova subida do preço dos produtos petroleiros se deve ao aumento do preço do barril do crude no mercado internacional.
Ele afirma que o preço do combustível teria sido mais elevado, se os produtos petroleiros não fossem subvencionados desde o ano passado em cerca de dois biliões de francos CFA (um dólar equivale a cerca de 625 francos CFA).
Desde quarta-feira, as forças de segurança estavam a ser posicionadas nos principais cruzamentos da cidade, com armas para dissuadir qualquer manifestação.
Lembre-se que os taxistas organizaram, terça-feira, em Lomé, uma paralisação espontânea para protestar contra o anúncio pelo Governo duma nova subida, em um mês, do preço dos produtos petroleiros.
Os novos preços fazem passar o combustível sem chumbo de 476 francos CFA a 525 francos CFA, a gasolina de 478 francos CFA a 528 francos CFA, enquanto a gasolina misturada passou para 623 francos CFA contra 579 francos CFA na subida ocorrida a 27 de janeiro de 2017.
-0- PANA FAA/SSB/IBA/MAR/IZ 03março2017
A organização internacional de defesa dos direitos humanos refere, num comunicado assinado pelo seu investigador na África Ocidental francófona, François Patuel, que "é inadmissível que o Exército tenha sido também desdobrado em Lomé para reprimir manifestações".
No documento, Patuel exorta as autoridades togolesas a abrirem imediatamente um inquérito independente e imparcial para identificar os supostos autores da morte a tiro daquele homem.
O recurso excessivo à força contra manifestantes pacíficos "é inaceitável" e as autoridades devem rapidamente tomar medidas para controlar o uso da força pelas forças de segurança e proibir a intervenção de militares para enquadrar manifestações, indignou-se François Patuel.
A seu ver, os supostos autores devem ser levados a tribunal para que sejam julgados de maneira equitativa.
Além dos casos de morte e feridos registados, incluindo elementos das forças de segurança, houve igualmente algumas perdas materiais das quais um autocarro da Empresa de Transporte de Lomé (Sotral) queimado pelos manifestantes.
O Governo, que condena estes atos de violência, explica que a nova subida do preço dos produtos petroleiros se deve ao aumento do preço do barril do crude no mercado internacional.
Ele afirma que o preço do combustível teria sido mais elevado, se os produtos petroleiros não fossem subvencionados desde o ano passado em cerca de dois biliões de francos CFA (um dólar equivale a cerca de 625 francos CFA).
Desde quarta-feira, as forças de segurança estavam a ser posicionadas nos principais cruzamentos da cidade, com armas para dissuadir qualquer manifestação.
Lembre-se que os taxistas organizaram, terça-feira, em Lomé, uma paralisação espontânea para protestar contra o anúncio pelo Governo duma nova subida, em um mês, do preço dos produtos petroleiros.
Os novos preços fazem passar o combustível sem chumbo de 476 francos CFA a 525 francos CFA, a gasolina de 478 francos CFA a 528 francos CFA, enquanto a gasolina misturada passou para 623 francos CFA contra 579 francos CFA na subida ocorrida a 27 de janeiro de 2017.
-0- PANA FAA/SSB/IBA/MAR/IZ 03março2017