PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional chama Gâmbia a tornar-se em modelo para direitos humanos
Banjul, Gâmbia (PANA) - O diretor-adjunto da Amnistia Internacional (AI) para a África Ocidental e Central, Steve Cockburn, considerou domingo ser tempo para a Gãmbia se tornar num modelo em matéria de direitos humanos.
"Depois de 22 anos de medo, os Gambianos têm atualmente uma oportunidade de se erguer como um modelo para os direitos humanos na África Ocidental, sem medo de se levantar e exprimir as suas opiniões. Esperamos que a comunidade internacional apoie o novo Governo e o povo gambianos nesta perspetiva", afirmou Cockburn, reagindo à retirada de Yahya Jammeh, sábado último à noite.
A partida de Jammeh para Malabo, na Guiné-Equatorial, aconteceu depois de dois dias de mediação conduzida pelos Presidentes mauritano e da Guiné Conakry, Mohamed Ould Abdel Aziz e Alpha Condé, respetivamente.
Condé declarou num comunicado "congratular-se com o desfecho feliz da crise na Gâmbia, que evitou, graças a um diálogo, um banho de sangue".
Jammeh conseguiu edificar um culto de personalidade e deixou atrás um punhado de apoiantes que enxugaram lágrimas quando o avião em que este último sem embarcou descolava para o levar ao exílio.
A Gâmbia é um dos países mais pobres no mundo e a pobreza é nela endémica apesar dos progressos registados em matéria de educação e saúde nos últimos anos.
Depois de Jammeh, todos os olhos estão virados para o novo Governo do Presidente Adama Barrow que vai instalar um Governo de reformas e de desenvolvimento.
"A vontade do povo prevaleceu definitivamente. É o regresso à democracia e não se pode para um povo determinado", declarou Isatou Touray, um alto responsável do próximo Governo.
O chefe de Estado-Maior do Exército, o general Ousman Badjie, um antigo fiel de Jammeh, submeteu-se ao Presidente Barrow em companhia de oficiais superiores, altos funcionários e responsáveis da segurança.
A grande prioridade será ajudar milhares daqueles que fugiram do país nas últimas semanas por receio dum banho de sangue com a crise, a regressarem às suas casas com toda segurança, anunciou domingo Touray.
-0- PANA AR/ASA/BEH/MAR/DD 23jan2017
"Depois de 22 anos de medo, os Gambianos têm atualmente uma oportunidade de se erguer como um modelo para os direitos humanos na África Ocidental, sem medo de se levantar e exprimir as suas opiniões. Esperamos que a comunidade internacional apoie o novo Governo e o povo gambianos nesta perspetiva", afirmou Cockburn, reagindo à retirada de Yahya Jammeh, sábado último à noite.
A partida de Jammeh para Malabo, na Guiné-Equatorial, aconteceu depois de dois dias de mediação conduzida pelos Presidentes mauritano e da Guiné Conakry, Mohamed Ould Abdel Aziz e Alpha Condé, respetivamente.
Condé declarou num comunicado "congratular-se com o desfecho feliz da crise na Gâmbia, que evitou, graças a um diálogo, um banho de sangue".
Jammeh conseguiu edificar um culto de personalidade e deixou atrás um punhado de apoiantes que enxugaram lágrimas quando o avião em que este último sem embarcou descolava para o levar ao exílio.
A Gâmbia é um dos países mais pobres no mundo e a pobreza é nela endémica apesar dos progressos registados em matéria de educação e saúde nos últimos anos.
Depois de Jammeh, todos os olhos estão virados para o novo Governo do Presidente Adama Barrow que vai instalar um Governo de reformas e de desenvolvimento.
"A vontade do povo prevaleceu definitivamente. É o regresso à democracia e não se pode para um povo determinado", declarou Isatou Touray, um alto responsável do próximo Governo.
O chefe de Estado-Maior do Exército, o general Ousman Badjie, um antigo fiel de Jammeh, submeteu-se ao Presidente Barrow em companhia de oficiais superiores, altos funcionários e responsáveis da segurança.
A grande prioridade será ajudar milhares daqueles que fugiram do país nas últimas semanas por receio dum banho de sangue com a crise, a regressarem às suas casas com toda segurança, anunciou domingo Touray.
-0- PANA AR/ASA/BEH/MAR/DD 23jan2017