PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional alerta para entregas de armas à RD Congo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A Amnistia Internacional pediu aos líderes políticos para agirem imediatamente a fim de pôr termo às entregas de armas à República Democrática do Congo (RDC), onde elas continuam a causar homicídios, violações sexuais, pilhagens e raptos.
Um comunicado sobre um novo relatório divulgado esta segunda-feira pela AI e intitulado "Se Resistirem, Vamos Disparar Contra vocês », e transmitido à PANA em Nova Iorque, sublinha que as forças de segurança congolesas e grupos armados estão propensos a cometer graves violações dos direitos humanos tendo em conta a disponibilidade das armas e das munições.
« A situação na RDC demonstra a necessidade urgente, para os Governos do mundo inteiro, de se entenderem sobre um tratado relativo ao comércio mundial de armas quando as negociações finais se realizarão em julho próximo nas Nações Unidas », indica a nota.
De acordo com a mesma fonte, o relatório demonstra como lacunas fundamentais no aparelho de segurança congolês permitem a utilização abusiva e o desvio de armas e de munições, abrindo assim a via a graves e persistentes violações dos direitos humanos e do direito humanitário e a abusos cometidos pelas forças armadas e por grupos armados.
O comunicado que cita o diretor adjunto da AI para África, Paul Rigaud, indica que «os Estados deverão pôr termo às transferências de material militar para países como a RDC, onde se receia que a entrega de armas seja utilizada para cometer ou favorecer violações graves dos direitos humanos e ataques contra os civis enquanto se espera que os direitos humanos sejam respeitados nestes países ».
Lê-se no mesmo texto que, nestes últimos anos, uma larga gama de armas, de munições e de material conexo foi fornecida ao Governo da RDC, nomeadamente armas ligeiras, munições, gás lacrimogéneo, veículos blindados, canhões de artilharia e morteiros.
« Os principais fornecedores de armas à RDC são China, Egito, França, África do Sul, Ucrânia e Estados Unidos », segundo a Amnistia Internacional.
« Além de reforçar o embargo sobre as armas existentes contra a RDC, os líderes políticos devem entender-se sobre um tratado forte relativo ao comércio de armas », sublinhou a organização.
-0- PANA SEG/AA/SEG/AKA/TBM/IBA/FK/DD 11junho2012
Um comunicado sobre um novo relatório divulgado esta segunda-feira pela AI e intitulado "Se Resistirem, Vamos Disparar Contra vocês », e transmitido à PANA em Nova Iorque, sublinha que as forças de segurança congolesas e grupos armados estão propensos a cometer graves violações dos direitos humanos tendo em conta a disponibilidade das armas e das munições.
« A situação na RDC demonstra a necessidade urgente, para os Governos do mundo inteiro, de se entenderem sobre um tratado relativo ao comércio mundial de armas quando as negociações finais se realizarão em julho próximo nas Nações Unidas », indica a nota.
De acordo com a mesma fonte, o relatório demonstra como lacunas fundamentais no aparelho de segurança congolês permitem a utilização abusiva e o desvio de armas e de munições, abrindo assim a via a graves e persistentes violações dos direitos humanos e do direito humanitário e a abusos cometidos pelas forças armadas e por grupos armados.
O comunicado que cita o diretor adjunto da AI para África, Paul Rigaud, indica que «os Estados deverão pôr termo às transferências de material militar para países como a RDC, onde se receia que a entrega de armas seja utilizada para cometer ou favorecer violações graves dos direitos humanos e ataques contra os civis enquanto se espera que os direitos humanos sejam respeitados nestes países ».
Lê-se no mesmo texto que, nestes últimos anos, uma larga gama de armas, de munições e de material conexo foi fornecida ao Governo da RDC, nomeadamente armas ligeiras, munições, gás lacrimogéneo, veículos blindados, canhões de artilharia e morteiros.
« Os principais fornecedores de armas à RDC são China, Egito, França, África do Sul, Ucrânia e Estados Unidos », segundo a Amnistia Internacional.
« Além de reforçar o embargo sobre as armas existentes contra a RDC, os líderes políticos devem entender-se sobre um tratado forte relativo ao comércio de armas », sublinhou a organização.
-0- PANA SEG/AA/SEG/AKA/TBM/IBA/FK/DD 11junho2012