PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional advoga acesso à justiça para todos na África do Sul
Joanesburgo, África do Sul (PANA) - O sucessor do Presidente sul-africano Jacob Zuma deverá fazer tudo o que estiver no seu alcance para que o Estado garanta o acesso à justiça para todas as vítimas da violação dos direitos humanos, defende a Amnistia Internacional (AI).
Reagindo à demissão, quarta-feira última, do Presidente Zuma, a diretora executiva de AI na África do Sul, Shenilla Mohamed, frisou que, "sob a Presidência de Jacob Zuma, a África do Sul conheceu graves violações dos direitos humanos. O seu sucessor (Cyril Ramaphosa) deve então fazer tudo o que puder para que o Estado faça da melhoria desta situação uma prioridade".
Sublinhou que, sob a direção do Presidente Zuma, as vítimas duma série de violações dos direitos humanos não tiveram acesso à justiça, recordando que, seis anos depois do massacre de 34 mineiros pela Polícia em Marikana (noroeste), a justiça ainda não foi feita para as vitimas nem para as suas famílias.
"A intimidação dos jornalistas independentes que denunciam a corrupção e "abusos do Estado, aumentou igualmente durante o mandato de Zuma. Jornalistas que defendiam a integridade editorial na rádio-televisão nacional, South African Broadcasting Corportion, foram igualmente perseguidos e intimidados", indignou-se.
Com um novo Presidente, acrescentou, o Governo do ANC (partido no poder) tem uma ocasião de ouro de fazer com que as violações dos direitos humanos, incluindo as do período Zuma, sejam compensadas "de maneira firme e transparente".
Zuma foi eleito Presidente da África do Sul em 2009 sob a bandeira do Congresso Nacional Africano (ANC). O seu segundo mandato de cinco anos, iniciado em maio de 2014 devia continuar até em 2019 até à eleição dum sucessor.
Zuma demitiu quarta-feira à noite sob a pressão do seu partido, o ANC, deixando o lugar a Cyril Ramaphosa, eleito, um dia depois, Presidente da África do Sul.
-0- PANA MA/FJG/JSG/MAR/DD 15fev2018
Reagindo à demissão, quarta-feira última, do Presidente Zuma, a diretora executiva de AI na África do Sul, Shenilla Mohamed, frisou que, "sob a Presidência de Jacob Zuma, a África do Sul conheceu graves violações dos direitos humanos. O seu sucessor (Cyril Ramaphosa) deve então fazer tudo o que puder para que o Estado faça da melhoria desta situação uma prioridade".
Sublinhou que, sob a direção do Presidente Zuma, as vítimas duma série de violações dos direitos humanos não tiveram acesso à justiça, recordando que, seis anos depois do massacre de 34 mineiros pela Polícia em Marikana (noroeste), a justiça ainda não foi feita para as vitimas nem para as suas famílias.
"A intimidação dos jornalistas independentes que denunciam a corrupção e "abusos do Estado, aumentou igualmente durante o mandato de Zuma. Jornalistas que defendiam a integridade editorial na rádio-televisão nacional, South African Broadcasting Corportion, foram igualmente perseguidos e intimidados", indignou-se.
Com um novo Presidente, acrescentou, o Governo do ANC (partido no poder) tem uma ocasião de ouro de fazer com que as violações dos direitos humanos, incluindo as do período Zuma, sejam compensadas "de maneira firme e transparente".
Zuma foi eleito Presidente da África do Sul em 2009 sob a bandeira do Congresso Nacional Africano (ANC). O seu segundo mandato de cinco anos, iniciado em maio de 2014 devia continuar até em 2019 até à eleição dum sucessor.
Zuma demitiu quarta-feira à noite sob a pressão do seu partido, o ANC, deixando o lugar a Cyril Ramaphosa, eleito, um dia depois, Presidente da África do Sul.
-0- PANA MA/FJG/JSG/MAR/DD 15fev2018