PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
"Amigos do Zimbabwe" exigem fim ao impasse governamental
Hara- Zimbabwe (PANA) -- Um grupo baptizado "Friends of Zimbabwe (Amigos do Zimbabwe)" apelou para uma resolução urgente da crise que levou em Outubro último à suspensão das reuniões do Governo de Coligação formado para pôr termo a vários anos de impasse político neste país da África Austral.
Num comunicado divulgado no termo duma recente reunião em Berlim, na Alemanha, o grupo que integra uma dezena de nações e várias organizações internacionais, declara que as duas partes devem resolver os seus desacordos rapidamente, considerando as disposições do Acordo de Paz Global (GPA) assinado a 15 de Setembro de 2009.
"O Governo inclusivo do Zimbabwe tomou, desde Fevereiro de 2009, um certo número de medidas importantes e eficazes para a estabilização económica e social do país.
Nós saudamos os progressos registados após estas medidas corajosas e notamos que a vida de vários Zimbabweanos melhorou consideravelmente", defende o grupo.
Num comunicado a que a PANA teve acesso segunda-feira na capital zimbabweana, Harare, os Amigos do Zimbabwe notam que o país está na via do restabelecimento da democracia e do Estado de Direito que deverá permitir-lhe realizar mais ainda as suas vastas potencialidades.
"Conformados ao largo consenso nacional e regional sobre as prioridades do período actual de transição tal como inscritas no GPA, reiteramos o nosso desejo de ver o Governo inclusivo exitar na sua missão de construir um quadro de referência para o relançamento e a estabilização a longo prazo do país, para uma governação mais responsável e mais eficaz, para o restabelecimento do Estado de Direito, e o respeito pelos direitos humanos", sublinha o grupo.
O grupo observa ainda que na sequência da assinatura do GPA, ele reforçou o seu apoio a favor do povo zimbabweano.
"A ajuda oficial total ao desenvolvimento concedida ao Zimbabwe passou de 580 milhões de dólares americanos em 2008 para mais de 630 milhões de dólares americanos este ano", lembra o grupo.
A este propósito, o grupo declara-se determinado a prosseguir esta ajuda em 2010 a fim de contribuir para os esforços do Governo inclusivo para aplicar o GPA.
No entanto, diz-se preocupado com o facto de que, oito meses após a formação do Governo inclusivo, um certo número de disposições chaves do GPA ainda não foram aplicadas.
Cita nomeadamente as relativas à nomeação dum procurador-geral e do governador do banco central e à questão das nomeações dos governadores de província, da violência política e dos abusos do sistema judicial, sobretudo as detenções políticas e o prosseguimento das invasões de fazendas.
Invoca igualmente os atrasos da auditoria fundiária prevista pelo GPA, a imposição unilateral de parceiros aos proprietários de zonas naturais privadas e o desrespeito dos Acordos Bilaterais de Protecção e Promoção dos Investimentos (BIPPA).
Outra preocupção enumerada refere-se à lentidão do processo que envolve uma variedade de questões decididas pelas duas partes do GPA visando melhorar a liberdade de imprensa, a governação, os direitos humanos e a exploração dos recursos naturais em conformidade com as normas mundiais.
"Nós esperamos uma conclusão rápida do processo de revisão da Constituição que, se ela for realizada de maneira inclusiva e transparente, estabelecerá as bases para a realização nos prazos de eleições livres e justas supervisionadas pela comunidade internacional.
Estamos prontos para apoiar este processo", prossegue o grupo.
Entre os participantes na reunião figuram os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá, a Dinamarca, a Finlândia, França, a Alemanha, a Irlânda, o Japão, os Países Baixos, a Nova Zelândia, a Noruega, a Espanha, a Suécia, a Suíça e o Reino Unido.
Estiveram igualmente presentes, representantes da Comissão Europeia (CE), da presidência da União Europeia (a Suécia), do Secretariado do Conselho da UE, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e as Nações Unidas.
Num comunicado divulgado no termo duma recente reunião em Berlim, na Alemanha, o grupo que integra uma dezena de nações e várias organizações internacionais, declara que as duas partes devem resolver os seus desacordos rapidamente, considerando as disposições do Acordo de Paz Global (GPA) assinado a 15 de Setembro de 2009.
"O Governo inclusivo do Zimbabwe tomou, desde Fevereiro de 2009, um certo número de medidas importantes e eficazes para a estabilização económica e social do país.
Nós saudamos os progressos registados após estas medidas corajosas e notamos que a vida de vários Zimbabweanos melhorou consideravelmente", defende o grupo.
Num comunicado a que a PANA teve acesso segunda-feira na capital zimbabweana, Harare, os Amigos do Zimbabwe notam que o país está na via do restabelecimento da democracia e do Estado de Direito que deverá permitir-lhe realizar mais ainda as suas vastas potencialidades.
"Conformados ao largo consenso nacional e regional sobre as prioridades do período actual de transição tal como inscritas no GPA, reiteramos o nosso desejo de ver o Governo inclusivo exitar na sua missão de construir um quadro de referência para o relançamento e a estabilização a longo prazo do país, para uma governação mais responsável e mais eficaz, para o restabelecimento do Estado de Direito, e o respeito pelos direitos humanos", sublinha o grupo.
O grupo observa ainda que na sequência da assinatura do GPA, ele reforçou o seu apoio a favor do povo zimbabweano.
"A ajuda oficial total ao desenvolvimento concedida ao Zimbabwe passou de 580 milhões de dólares americanos em 2008 para mais de 630 milhões de dólares americanos este ano", lembra o grupo.
A este propósito, o grupo declara-se determinado a prosseguir esta ajuda em 2010 a fim de contribuir para os esforços do Governo inclusivo para aplicar o GPA.
No entanto, diz-se preocupado com o facto de que, oito meses após a formação do Governo inclusivo, um certo número de disposições chaves do GPA ainda não foram aplicadas.
Cita nomeadamente as relativas à nomeação dum procurador-geral e do governador do banco central e à questão das nomeações dos governadores de província, da violência política e dos abusos do sistema judicial, sobretudo as detenções políticas e o prosseguimento das invasões de fazendas.
Invoca igualmente os atrasos da auditoria fundiária prevista pelo GPA, a imposição unilateral de parceiros aos proprietários de zonas naturais privadas e o desrespeito dos Acordos Bilaterais de Protecção e Promoção dos Investimentos (BIPPA).
Outra preocupção enumerada refere-se à lentidão do processo que envolve uma variedade de questões decididas pelas duas partes do GPA visando melhorar a liberdade de imprensa, a governação, os direitos humanos e a exploração dos recursos naturais em conformidade com as normas mundiais.
"Nós esperamos uma conclusão rápida do processo de revisão da Constituição que, se ela for realizada de maneira inclusiva e transparente, estabelecerá as bases para a realização nos prazos de eleições livres e justas supervisionadas pela comunidade internacional.
Estamos prontos para apoiar este processo", prossegue o grupo.
Entre os participantes na reunião figuram os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá, a Dinamarca, a Finlândia, França, a Alemanha, a Irlânda, o Japão, os Países Baixos, a Nova Zelândia, a Noruega, a Espanha, a Suécia, a Suíça e o Reino Unido.
Estiveram igualmente presentes, representantes da Comissão Europeia (CE), da presidência da União Europeia (a Suécia), do Secretariado do Conselho da UE, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e as Nações Unidas.