PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ameaça de fome em regiões afetadas por vírus de Ébola na África Ocidental
Kigali, Rwanda (PANA) - Pelo menos 113 novos casos de febre hemorrágica de Ébola foram detetados durante os dois últimos dias nos quatro países da África Ocidental mais afetados por esta epidemia (Guiné Conakry, Libéria, Serra Leoa e Nigéria) onde as comunidades isoladas começam a fazer face a uma fome crónica, anunciou terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) num comunicado transmitido à PANA em Kigali.
As intervenções da OMS e de outros parceiros face ao surto do vírus do Ébola continuam nos quatro países da África Ocidental para reduzir o risco de contaminação entre as pessoas infetadas fora das suas comunidades respetivas.
Os Governos criaram zonas de isolamento onde há forte transmissão, incluindo nas cidades duramente afetadas como Guéckédou, na Guiné Conakry, Kenema e Kailahun, na Serra Leoa, e Foya, na Libéria, revela o comunicado.
Trata-se, como preconizado pelos parceiros, de impedir as pessoas que vivem nestas zonas designadas como focos do vírus do Ébola deslocar-se para outras regiões do país para limitar a propagação.
No entanto, estas populações isoladas começam a sofrer as consequências ligadas à falta de alimento, água, boa higiene e outros bens básicos, deplora a OMS, que enviou uma equipa de agentes humanitários às zonas afetadas para assegurar a distribuição de alimentação a cerca de um milhão de pessoas que vivem nestas zonas isoladas na Guiné Conakry, na Libéria e na Serra Leoa.
Até agora, nenhuma ajuda alimentar foi fornecida aos pacientes e às pessoas isoladas que são incapazes de deixar as suas casas para comprar alimentos, revela a OMS.
-0- PANA TWA/JSG/MAR/TON 19agosto2014
As intervenções da OMS e de outros parceiros face ao surto do vírus do Ébola continuam nos quatro países da África Ocidental para reduzir o risco de contaminação entre as pessoas infetadas fora das suas comunidades respetivas.
Os Governos criaram zonas de isolamento onde há forte transmissão, incluindo nas cidades duramente afetadas como Guéckédou, na Guiné Conakry, Kenema e Kailahun, na Serra Leoa, e Foya, na Libéria, revela o comunicado.
Trata-se, como preconizado pelos parceiros, de impedir as pessoas que vivem nestas zonas designadas como focos do vírus do Ébola deslocar-se para outras regiões do país para limitar a propagação.
No entanto, estas populações isoladas começam a sofrer as consequências ligadas à falta de alimento, água, boa higiene e outros bens básicos, deplora a OMS, que enviou uma equipa de agentes humanitários às zonas afetadas para assegurar a distribuição de alimentação a cerca de um milhão de pessoas que vivem nestas zonas isoladas na Guiné Conakry, na Libéria e na Serra Leoa.
Até agora, nenhuma ajuda alimentar foi fornecida aos pacientes e às pessoas isoladas que são incapazes de deixar as suas casas para comprar alimentos, revela a OMS.
-0- PANA TWA/JSG/MAR/TON 19agosto2014