PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ameaça de Mugabe de formar Governo domina imprensa zimbabweana
Harare- Zimbabwe (PANA) -- A ameaça do Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, de formar um novo Governo sem a oposição, em violação do acordo de partilha do poder concluído no ano passado, fez manchete na imprensa esta semana neste país da África Austral.
O velho líder anunciou a sua intenção de formar um novo Governo em Fevereiro próximo, depois de os dois partidos da oposição terem exigido uma audiência antes de integrar o futuro Governo de coligação.
Eles pedem uma partilha equitativa do poder, nomeadamente, o controlo dos ministérios chaves, antes de integrar o Governo.
Estes partidos acusam Mugabe, no poder há 29 anos, de querer monopolizar o poder no seio do Governo de coligação ao conservar todas as pastas importantes.
Robert Mugabe nega estas acusações, e declarou esta semana que projectava excluir os seus opositores do novo Governo que deverá ser formado em Fevereiro próximo.
Os órgãos de comunicação social estão divididos sobre esta questão, estando a imprensa pública a apoiar Mugabe com o argumento de que o país está sem Governo há muito tempo, desde as eleições gerais de Março de 2007, e que a situação continua incerta.
Os órgãos de imprensa públicos acusam a oposição de mudar as regras do jogo e de jogar com a "roleta russa", e julgam que é tempo de se tomar decisões audaciosas, no interesse da nação.
A imprensa pública defende igualmente que a ausência de Governo colocou o país num impasse político numa altura em que o Zimbabwe estava confrontado com a crise económica e política mais difícil e mais profunda da sua história.
Mas os órgãos de comunicação privados, que defendem geralmente a oposição, estimam que a decisão de Mugabe aniquilará todos os esforços envidados com vista a uma resolução política negociada no Zimbabwe, minuciosamente lançada pela União Africana (UA) e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) há vários meses.
Com efeito, é graças à mediação destas duas organizações, representadas pelo ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, que Mugabe e a oposição assinaram o acordo de partilha do poder.
Os órgãos de comunicação privados pensam igualmente que as ameaças dos partidos da oposição de se retirar das negociações sobre a formação dum Governo de coligação se Mugabe formar um Governo, são desconcertantes e farão mergulhar de novo o país na violência.
Mugabe, estima a imprensa privada, deve estar paciente e mostrar-se prestável para com os seus opositores, a fim de que o país chegue a uma resolução política duradoura da crise.
Mas Robert Mugabe, segundo a imprensa pública, parece determinado a colocar a sua ameaça em execução.
O velho líder anunciou a sua intenção de formar um novo Governo em Fevereiro próximo, depois de os dois partidos da oposição terem exigido uma audiência antes de integrar o futuro Governo de coligação.
Eles pedem uma partilha equitativa do poder, nomeadamente, o controlo dos ministérios chaves, antes de integrar o Governo.
Estes partidos acusam Mugabe, no poder há 29 anos, de querer monopolizar o poder no seio do Governo de coligação ao conservar todas as pastas importantes.
Robert Mugabe nega estas acusações, e declarou esta semana que projectava excluir os seus opositores do novo Governo que deverá ser formado em Fevereiro próximo.
Os órgãos de comunicação social estão divididos sobre esta questão, estando a imprensa pública a apoiar Mugabe com o argumento de que o país está sem Governo há muito tempo, desde as eleições gerais de Março de 2007, e que a situação continua incerta.
Os órgãos de imprensa públicos acusam a oposição de mudar as regras do jogo e de jogar com a "roleta russa", e julgam que é tempo de se tomar decisões audaciosas, no interesse da nação.
A imprensa pública defende igualmente que a ausência de Governo colocou o país num impasse político numa altura em que o Zimbabwe estava confrontado com a crise económica e política mais difícil e mais profunda da sua história.
Mas os órgãos de comunicação privados, que defendem geralmente a oposição, estimam que a decisão de Mugabe aniquilará todos os esforços envidados com vista a uma resolução política negociada no Zimbabwe, minuciosamente lançada pela União Africana (UA) e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) há vários meses.
Com efeito, é graças à mediação destas duas organizações, representadas pelo ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, que Mugabe e a oposição assinaram o acordo de partilha do poder.
Os órgãos de comunicação privados pensam igualmente que as ameaças dos partidos da oposição de se retirar das negociações sobre a formação dum Governo de coligação se Mugabe formar um Governo, são desconcertantes e farão mergulhar de novo o país na violência.
Mugabe, estima a imprensa privada, deve estar paciente e mostrar-se prestável para com os seus opositores, a fim de que o país chegue a uma resolução política duradoura da crise.
Mas Robert Mugabe, segundo a imprensa pública, parece determinado a colocar a sua ameaça em execução.