PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ambiente externo favorece desempenho interno da economia cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) - O enquadramento externo da economia cabo-verdiana está mais favorável, o que contribuiu para um melhor desempenho interno no primeiro trimestre do ano em curso, revela o último Relatório de Política Monetária do Banco de Cabo Verde (BCV).
O documento do banco central cabo-verdiano divulgado esta semana indica que esta melhoria tem impactos positivos na evolução das exportações de serviços, nas remessas dos emigrantes e no Investimento Direto Estrangeiro (IDE).
O BCV perspetiva que “a manutenção deste cenário nos próximos trimestres deverá impulsionar um crescimento real da nossa economia num intervalo entre 2,5 e 3,5 porcento.
O relatório indica ainda que, estimulada por investimentos do setor público e externo e por um aumento do rendimento disponível real das famílias, a economia cabo-verdiana recuperou algum dinamismo em 2014, crescendo em termos reais em 2,7 porcento.
Contudo, o BCV reconhece que a atividade do setor privado nacional continuou condicionada pela dificuldade de acesso ao crédito bancário, pese embora a política monetária ter afrouxado algumas medidas.
Por causa disso, persistem as incertezas quanto às perspetivas económicas e financeiras, alguns obstáculos burocráticos, administrativos, fiscais e institucionais.
“Os resultados dos inquéritos de conjuntura do Instituto Nacional de Estatísticas confirmam o agravamento da confiança dos empresários, o que afetou a procura de crédito”, recorda o relatório.
O banco central cabo-verdiano indica que, no que se refere ao rendimento das famílias, ele beneficiou de um aumento das remessas dos emigrantes e da quebra da inflação importada, tendo esta última também favorecido a redução dos custos de produção.
O documento revela igualmente que a ligeira recuperação da Área do Euro da mais longa recessão da sua curta história e o contínuo fortalecimento das economias dos Estados Unidos e do Reino Unido também estimularam a melhoria das condições de financiamento externo da economia cabo-verdiana e, por efeito, o IDE no país.
O BCV conclui que, a manter-se este cenário nos próximos três trimestres, num contexto de menor restrição financeira ao setor privado nacional em função do afrouxamento da política monetária e do aumento das despesas de funcionamento do Estado, deverá impulsionar um crescimento real num intervalo entre 2,5 e 3,5 porcento.
No entando, a materialização destas projeções de curto prazo “está condicionada por uma eventual recuperação mais lenta da zona Euro e pela evolução aquém do antecipado das receitas fiscais, dos desembolsos líquidos da dívida pública e do crédito à economia”.
-0- PANA CS/IZ 06junho2015
O documento do banco central cabo-verdiano divulgado esta semana indica que esta melhoria tem impactos positivos na evolução das exportações de serviços, nas remessas dos emigrantes e no Investimento Direto Estrangeiro (IDE).
O BCV perspetiva que “a manutenção deste cenário nos próximos trimestres deverá impulsionar um crescimento real da nossa economia num intervalo entre 2,5 e 3,5 porcento.
O relatório indica ainda que, estimulada por investimentos do setor público e externo e por um aumento do rendimento disponível real das famílias, a economia cabo-verdiana recuperou algum dinamismo em 2014, crescendo em termos reais em 2,7 porcento.
Contudo, o BCV reconhece que a atividade do setor privado nacional continuou condicionada pela dificuldade de acesso ao crédito bancário, pese embora a política monetária ter afrouxado algumas medidas.
Por causa disso, persistem as incertezas quanto às perspetivas económicas e financeiras, alguns obstáculos burocráticos, administrativos, fiscais e institucionais.
“Os resultados dos inquéritos de conjuntura do Instituto Nacional de Estatísticas confirmam o agravamento da confiança dos empresários, o que afetou a procura de crédito”, recorda o relatório.
O banco central cabo-verdiano indica que, no que se refere ao rendimento das famílias, ele beneficiou de um aumento das remessas dos emigrantes e da quebra da inflação importada, tendo esta última também favorecido a redução dos custos de produção.
O documento revela igualmente que a ligeira recuperação da Área do Euro da mais longa recessão da sua curta história e o contínuo fortalecimento das economias dos Estados Unidos e do Reino Unido também estimularam a melhoria das condições de financiamento externo da economia cabo-verdiana e, por efeito, o IDE no país.
O BCV conclui que, a manter-se este cenário nos próximos três trimestres, num contexto de menor restrição financeira ao setor privado nacional em função do afrouxamento da política monetária e do aumento das despesas de funcionamento do Estado, deverá impulsionar um crescimento real num intervalo entre 2,5 e 3,5 porcento.
No entando, a materialização destas projeções de curto prazo “está condicionada por uma eventual recuperação mais lenta da zona Euro e pela evolução aquém do antecipado das receitas fiscais, dos desembolsos líquidos da dívida pública e do crédito à economia”.
-0- PANA CS/IZ 06junho2015