PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ambientalistas denunciam derrame provocado por navio encalhado em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A associação ambientalista cabo-verdiana Biosfera I alertou para o perigo de derrame no mar de óleos e gasóleo a bordo do navio “Terry Tres”, encalhado ao sul da ilha de Santa Luzia desde 9 de outubro do ano passado, soube-se de fonte da organização.
Em conferência de imprensa, na cidade do Mindelo, o presidente dessa associação de defesa do ambiente, José Melo, advertiu que a persistência do derrame desse líquidos está a colocar em risco a principal praia de nidificação de tartarugas na única das 10 ilhas do arquipélago inabitada.
José Melo afirmou que, contrariamente ao que dizem as autoridades marítimas, encontram-se ainda nos porões da embarcação cerca de 45 toneladas de gasóleo, mais sete toneladas no tanque primário, fora as 15 toneladas de água oleosa no fundo do navio.
O presidente da Biosfera I acusa as autoridades marítimas de nada estar a fazer para inverter a situação, apesar dos vestígio de óleo na praia onde o navio se encontra encalhado.
José Melo afirma que só na última semana, em que ele esteve na ilha deserta, o navio já moveu “vários metros” em direção à praia e a embarcação pode virar a qualquer momento, causando assim um desastre ambiental.
As denúncias feitas pela Biosfera I mereceram uma pronta resposta do Instituto Marítimo Portuário (IMP), que garantiu, esta terça-feira, que o cargueiro “Terry Tres” pode ser desmantelado ainda deste mês de agosto, em operação que deverá durar 60 dias.
O presidente do IMP, José Fortes, garantiu também que o ambiente não se encontra em causa e que o desmantelamento da embarcação vai estar a cargo de uma empresa holandesa de nível mundial que ainda este mês deverá iniciar a operação.
“Não existe nenhum risco de poluição” na praia Francisca, onde o barco está encalhado desde 9 de outubro de 2012, garantiu José Fortes.
O cargueiro encalhou na costa sul da ilha deserta de Santa Luzia quando navegava da Boa Vista para São Vicente, mas com destino a Santo Antão, de onde devia transportar máquinas de construção civil para o porto de Leixões, em Portugal.
Na altura do encalhe, o cargueiro, de bandeira panamenha, que tem 93 metros de comprimento por 14 de largura, tinha a bordo nove tripulantes, todos de nacionalidade filipina, que dias depois foram repatriados para o seu país de origem.
-0- PANA CS/TON 13agosto2013
Em conferência de imprensa, na cidade do Mindelo, o presidente dessa associação de defesa do ambiente, José Melo, advertiu que a persistência do derrame desse líquidos está a colocar em risco a principal praia de nidificação de tartarugas na única das 10 ilhas do arquipélago inabitada.
José Melo afirmou que, contrariamente ao que dizem as autoridades marítimas, encontram-se ainda nos porões da embarcação cerca de 45 toneladas de gasóleo, mais sete toneladas no tanque primário, fora as 15 toneladas de água oleosa no fundo do navio.
O presidente da Biosfera I acusa as autoridades marítimas de nada estar a fazer para inverter a situação, apesar dos vestígio de óleo na praia onde o navio se encontra encalhado.
José Melo afirma que só na última semana, em que ele esteve na ilha deserta, o navio já moveu “vários metros” em direção à praia e a embarcação pode virar a qualquer momento, causando assim um desastre ambiental.
As denúncias feitas pela Biosfera I mereceram uma pronta resposta do Instituto Marítimo Portuário (IMP), que garantiu, esta terça-feira, que o cargueiro “Terry Tres” pode ser desmantelado ainda deste mês de agosto, em operação que deverá durar 60 dias.
O presidente do IMP, José Fortes, garantiu também que o ambiente não se encontra em causa e que o desmantelamento da embarcação vai estar a cargo de uma empresa holandesa de nível mundial que ainda este mês deverá iniciar a operação.
“Não existe nenhum risco de poluição” na praia Francisca, onde o barco está encalhado desde 9 de outubro de 2012, garantiu José Fortes.
O cargueiro encalhou na costa sul da ilha deserta de Santa Luzia quando navegava da Boa Vista para São Vicente, mas com destino a Santo Antão, de onde devia transportar máquinas de construção civil para o porto de Leixões, em Portugal.
Na altura do encalhe, o cargueiro, de bandeira panamenha, que tem 93 metros de comprimento por 14 de largura, tinha a bordo nove tripulantes, todos de nacionalidade filipina, que dias depois foram repatriados para o seu país de origem.
-0- PANA CS/TON 13agosto2013