PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Alunos cabo-verdianos recebem suplemento de ferro para combater anemia
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde está a implementar um programa que visa fornecer aos alunos do ensino básico comprimidos de ferro para prevenir e combater a anemia, um dos maiores problemas de foro nutricional no país, apurou a PANA sexta-feira de fonte oficial.
A ação está a ser levada a cabo em todo o país e consiste em dar aos alunos das escolas públicas e privadas cujos pais o autorizarem um comprimido do suplemento em causa,
uma vez por semana durante um mês, no recinto do estabelecimento de ensino que frequentam.
Segundo um relatório conjunto das instituições que promovem o programa, as crianças são vulneráveis à anemia por deficiência de ferro, tendo em conta que elas têm maior necessidade de ferro nos períodos de rápido crescimento, principalmente nos primeiros cinco anos de vida e na idade escolar.
Entre as consequências da anemia por deficiência de ferro encontra-se o comprometimento do desenvolvimento cognitivo e desempenho escolar inadequado.
Dados estatísticos resultantes de um estudo realizado em 2009 dão conta de um decréscimo na prevalência de anemia em crianças menores de cinco anos. Em 1996, esta prevalência era de 70,4 porcento, em 2005 de 52,2 porcento e em 2009 de 52,4 porcento.
Neste mesmo estudo de 2009, na faixa etária dos cinco aos 10 anos, a taxa de anemia foi de 43,3 porcento.
“Apesar da diminuição ao longo dos anos da prevalência em menores de cinco anos, a anemia em Cabo Verde continua sendo, de acordo com a classificação da OMS (Organização Mundial de Saúde), um problema grave de saúde pública”, aponta o documento.
Cabo Verde, onde a toma dos comprimidos de ferro é voluntária, tem seguido esta estratégia de suplementação de ferro para crianças do ensino básico já desde 2002, sendo que as mulheres grávidas estão também contempladas num outro programa de distribuição.
De acordo com dados do INE, estão matriculadas no ensino básico em Cabo Verde 63 mil 336 crianças, sendo 52 porcento do sexo masculino e 48 porcento do sexo feminino.
-0- PANA CS/IZ 09março2018
A ação está a ser levada a cabo em todo o país e consiste em dar aos alunos das escolas públicas e privadas cujos pais o autorizarem um comprimido do suplemento em causa,
uma vez por semana durante um mês, no recinto do estabelecimento de ensino que frequentam.
Segundo um relatório conjunto das instituições que promovem o programa, as crianças são vulneráveis à anemia por deficiência de ferro, tendo em conta que elas têm maior necessidade de ferro nos períodos de rápido crescimento, principalmente nos primeiros cinco anos de vida e na idade escolar.
Entre as consequências da anemia por deficiência de ferro encontra-se o comprometimento do desenvolvimento cognitivo e desempenho escolar inadequado.
Dados estatísticos resultantes de um estudo realizado em 2009 dão conta de um decréscimo na prevalência de anemia em crianças menores de cinco anos. Em 1996, esta prevalência era de 70,4 porcento, em 2005 de 52,2 porcento e em 2009 de 52,4 porcento.
Neste mesmo estudo de 2009, na faixa etária dos cinco aos 10 anos, a taxa de anemia foi de 43,3 porcento.
“Apesar da diminuição ao longo dos anos da prevalência em menores de cinco anos, a anemia em Cabo Verde continua sendo, de acordo com a classificação da OMS (Organização Mundial de Saúde), um problema grave de saúde pública”, aponta o documento.
Cabo Verde, onde a toma dos comprimidos de ferro é voluntária, tem seguido esta estratégia de suplementação de ferro para crianças do ensino básico já desde 2002, sendo que as mulheres grávidas estão também contempladas num outro programa de distribuição.
De acordo com dados do INE, estão matriculadas no ensino básico em Cabo Verde 63 mil 336 crianças, sendo 52 porcento do sexo masculino e 48 porcento do sexo feminino.
-0- PANA CS/IZ 09março2018
