PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Altos dignitários implicados no tráfico de droga na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- Vários altos dignitários conakry- guineenses confessaram quinta-feira, durante a sua audição no campo Alpha Yaya, Quartel-General da Junta no poder desde 23 de Dezembro, a sua implicação no tráfico da droga, noticiou a Rádio Nacional.
O secretário de Estado encarregue da Luta Anti-Droga, o capitão Moussa Tiégboro Camara, declarou que segundo estes altos responsáveis uma dezena de aviões que transportavam drogas chegou ao país entre 2006 e 2008 com milhares de quilogramas de cocaína.
A fonte cita entre estes dignitários, o antigo ministro da Administração do Território, o oficial da Polícia Mamadou Beau Kéita, membro do Governo formado em Março de 2007 pelo ex-primeiro- ministro Lansana Kouyaté, o ex-chefe do Estado-Maior da Gendarmaria, o general Jacques Touré, e o defunto chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Kerfalla Camara.
O ministro Moussa Camara citou ainda os oficiais da Polícia Mamady Mansaré, director da Segurança Urbana, Sékou Mohamed Bangoura, antigo director da Polícia Nacional, e Victor Traoré, antigo chefe do Gabinete de Repressão dos Delitos Económicos.
O capitão Ousmane Conté, filho mais velho do general Lansana Conté, falecido a 22 de Dezembro último, foi detido terça-feira de madrugada e conduzido ao campo Alpha Yaya, tendo reconhecido durante a sua audição o seu crime antes de negar ser o padrinho da droga na Guiné- Conakry.
Visivelmente cansado e submetido a tratamento, na presença do seu médico que qualificou o seu estado de saúde de muito grave, o capitão Ousmane Conté, que foi denunciado recentemente por dois narcotraficantes guineenses durante um debate na televisão dirigido pelo chefe da junta, o capitão Moussa Dadis Camara, declarou à Televisão Nacional que apresenta as suas desculpas ao povo da Guiné- Conakry.
Um cunhado do defunto Presidente, Saturnin Bangoura, em serviço na Presidência da República, reconheceu ter trabalhado com cartéis colombianos que lhe pagaram 15 mil dólares americanos e 15 mil euros e ofereceram um veículo Land Cruiser no termo duma operação em Boké (norte do país), a cerca de 300 quilómetros de Conakry onde em Agosto de 2007, um avião de tipo Cessna desembarcou cocaína à noite proveniente da Guiné-Bissau.
O Presidente autoproclamado da Guiné Conakry, o capitão Dadis Camara, que dirige os debates na televisão, jurou deter e julgar "todos os que estão implicados de perto ou de longe" no tráfico de droga na Guiné-Conakry.
O secretário de Estado encarregue da Luta Anti-Droga, o capitão Moussa Tiégboro Camara, declarou que segundo estes altos responsáveis uma dezena de aviões que transportavam drogas chegou ao país entre 2006 e 2008 com milhares de quilogramas de cocaína.
A fonte cita entre estes dignitários, o antigo ministro da Administração do Território, o oficial da Polícia Mamadou Beau Kéita, membro do Governo formado em Março de 2007 pelo ex-primeiro- ministro Lansana Kouyaté, o ex-chefe do Estado-Maior da Gendarmaria, o general Jacques Touré, e o defunto chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Kerfalla Camara.
O ministro Moussa Camara citou ainda os oficiais da Polícia Mamady Mansaré, director da Segurança Urbana, Sékou Mohamed Bangoura, antigo director da Polícia Nacional, e Victor Traoré, antigo chefe do Gabinete de Repressão dos Delitos Económicos.
O capitão Ousmane Conté, filho mais velho do general Lansana Conté, falecido a 22 de Dezembro último, foi detido terça-feira de madrugada e conduzido ao campo Alpha Yaya, tendo reconhecido durante a sua audição o seu crime antes de negar ser o padrinho da droga na Guiné- Conakry.
Visivelmente cansado e submetido a tratamento, na presença do seu médico que qualificou o seu estado de saúde de muito grave, o capitão Ousmane Conté, que foi denunciado recentemente por dois narcotraficantes guineenses durante um debate na televisão dirigido pelo chefe da junta, o capitão Moussa Dadis Camara, declarou à Televisão Nacional que apresenta as suas desculpas ao povo da Guiné- Conakry.
Um cunhado do defunto Presidente, Saturnin Bangoura, em serviço na Presidência da República, reconheceu ter trabalhado com cartéis colombianos que lhe pagaram 15 mil dólares americanos e 15 mil euros e ofereceram um veículo Land Cruiser no termo duma operação em Boké (norte do país), a cerca de 300 quilómetros de Conakry onde em Agosto de 2007, um avião de tipo Cessna desembarcou cocaína à noite proveniente da Guiné-Bissau.
O Presidente autoproclamado da Guiné Conakry, o capitão Dadis Camara, que dirige os debates na televisão, jurou deter e julgar "todos os que estão implicados de perto ou de longe" no tráfico de droga na Guiné-Conakry.