PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Alpha Condé esperado em Banjul para dar "última ocasião" a Jammeh de deixar poder
Banjul, Gâmbia (PANA) - O Presidente da Guiné Conakry, Alpha Condé, é esperado esta sexta-feira de manhã em Banjul no quadro de uma última tentativa de persuadir o ex-Presidente gambiano, Yahya Jammeh, a deixar o poder de maneira pacífica, soube-se de fonte segura no local.
A visita de Condé deve dar-lhe uma última ocasião de partir de imediato já que a intervenção militar é iminente.
As tropas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), provenientes do Senegal, da Nigéria e do Gana, entre outros, receberam a ordem de permanecerem posicionadas enquanto se espera pelos resultados da mediação da última hora de Condé em Banjul, devendo, em caso de fiasco, fazer aplicar os resultados das eleições presidenciais de 1 de dezembro último na Gâmbia, ganhas por Adama Barrow.
O Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Marcel Alain de Souza, deu a Jammeh até ao meio-dia (TMG) para se retirar pacificamente ou deve estar fazer face a uma força militar oeste-africana que já entrou na Gâmbia, segundo informações divulgadas pela imprensa local.
Soldados senegaleses, que fazem parte desta força desdobrada com o fito de desalojar Jammeh, já entraram na Gâmbia momentos depois do novo Presidente gambiano eleito, Adama Barrow, ter sido empossado quinta-feira à tarde na embaixada da Gâmbia em Dakar, no Senegal.
Aviões de combate da força aérea nigeriana efetuam igualmente voos de reconhecimento no céu da Gâmbia.
A CEDEAO indica que a sua força de intervenção não encontrou nenhuma resistência apesar das advertências de Jammeh para a combater.
A força de intervenção recebeu luz verde do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas para "garantir, em primeiro lugar, por meios políticos, o respeito pela vontade popular".
O CS condenou firmemente as tentativas de Jammeh de usurpar a vontade do seu povo e repor em causa a integridade do processo eleitoral na Gâmbia, bem como a tentativa de impedir uma transferência de poder pacífica ao Presidente eleito, Barrow, quando decretou um Estado de emergência no país
Quarta-feira última, Jammeh rejeitou uma tentativa de mediação do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, após cinco horas de negociações, além das anteriores visitas de dirigentes da organização sub-regional chefiadas pelo Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, que também não deram nenhum resultado.
Enquanto isto, milhares de Gambianos e estrangeiros, receando um confronto sangrento, fogem para o Senegal.
-0- PANA MA/FJG/JSG/DD 20jan2017
A visita de Condé deve dar-lhe uma última ocasião de partir de imediato já que a intervenção militar é iminente.
As tropas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), provenientes do Senegal, da Nigéria e do Gana, entre outros, receberam a ordem de permanecerem posicionadas enquanto se espera pelos resultados da mediação da última hora de Condé em Banjul, devendo, em caso de fiasco, fazer aplicar os resultados das eleições presidenciais de 1 de dezembro último na Gâmbia, ganhas por Adama Barrow.
O Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Marcel Alain de Souza, deu a Jammeh até ao meio-dia (TMG) para se retirar pacificamente ou deve estar fazer face a uma força militar oeste-africana que já entrou na Gâmbia, segundo informações divulgadas pela imprensa local.
Soldados senegaleses, que fazem parte desta força desdobrada com o fito de desalojar Jammeh, já entraram na Gâmbia momentos depois do novo Presidente gambiano eleito, Adama Barrow, ter sido empossado quinta-feira à tarde na embaixada da Gâmbia em Dakar, no Senegal.
Aviões de combate da força aérea nigeriana efetuam igualmente voos de reconhecimento no céu da Gâmbia.
A CEDEAO indica que a sua força de intervenção não encontrou nenhuma resistência apesar das advertências de Jammeh para a combater.
A força de intervenção recebeu luz verde do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas para "garantir, em primeiro lugar, por meios políticos, o respeito pela vontade popular".
O CS condenou firmemente as tentativas de Jammeh de usurpar a vontade do seu povo e repor em causa a integridade do processo eleitoral na Gâmbia, bem como a tentativa de impedir uma transferência de poder pacífica ao Presidente eleito, Barrow, quando decretou um Estado de emergência no país
Quarta-feira última, Jammeh rejeitou uma tentativa de mediação do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, após cinco horas de negociações, além das anteriores visitas de dirigentes da organização sub-regional chefiadas pelo Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, que também não deram nenhum resultado.
Enquanto isto, milhares de Gambianos e estrangeiros, receando um confronto sangrento, fogem para o Senegal.
-0- PANA MA/FJG/JSG/DD 20jan2017