PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Alpha Condé advoga luta contra impunidade e corrupção
Conakry, Guiné (PANA) - O Presidente guineense, Alpha Condé, assegurou na sua declaração de investidura terça-feira diante de 11 chefes de Estados africanos que iria participar no reforço da integração regional, sub-regional e dos laços de amizade com todos os países africanos e defendeu o fim da impunidade e da corrupção « que acabaram por perverter a Guiné».
Sob o slogan « Guinea is back » do qual empresta a energia mobilizadora ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o novo Presidente guineense disse pretender conduzir a Guiné a ocupar o seu lugar na cena internacional.
Diante do seu antigo colega da Sorbonne, o ex-ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, do presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, bem como do presidente do Conselho Constitucional do Benin, Robert Dossou, Alpha Condé defendeu melhor funcionamento do sistema judiciário para permitir à Guiné preparar a « grande marcha » para o desenvolvimento e o progresso social.
Tranquilizou os seus opositores políticos e os grupos étnicos, dois componentes determinantes da paisagem política guineense, que a mudança não será dirigida contra eles, mas que «é indispensável para pôr termo à impunidade e à corrupção que acabaram por perverter a Guiné».
Por seu turno, o seu predecessor, o general Sékouba Konaté, presidente duma transição que acaba de terminar, pediu que justiça seja feita às vítimas dos eventos de 28 de Setembro de 2009 « para permitir às famílias fazer o luto dos seus próximos », assegurando que « o tempo da impunidade acabou ».
« Dadis Camara (antigo chefe da Junta isolado do poder na sequência duma tentativa de assassinato) pode ter cometido erros, mas ele compreendeu o apelo dos seus concidadãos e da comunidade internacional », disse o general Konaté, que anunciou segunda-feira à noite o fim da transição.
Ele homenageou o seu sucessor, afirmando que foi recompensado pela sua obstinação e pelo seu combate a favor do advento duma sociedade democrática na Guiné, « onde numerosos desafios o esperam ».
Nomeado recentemente por Jean Ping para o posto de comandante da Força Africana de Alerta, o general Konaté indicou que nunca mais o poder poderá ser mantido na violência.
Por seu turno, a antiga ministra tanzaniana dos Negócios Estrangeiros e atual Secretária-Geral adjunta das Nações Unidas, Asha Rosa Migiro, em representação de Ban Ki Moon, exortou o novo Presidente a instaurar « uma verdadeira política de reconciliação nacional » e assegurou o apoio do Secretário-Geral da ONU na sua intenção de instaurar uma Comissão de Verdade e Reconciliação, como a da África do Sul pós-apartheid.
O antigo Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo convidou, por seu turno, « os Guineenses a viver em paz e em harmonia » depois de dar « um belo exemplo a toda África ».
-0- PANA AC/SSB/SOC/MAR/TON 22Dezembro2010
Sob o slogan « Guinea is back » do qual empresta a energia mobilizadora ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o novo Presidente guineense disse pretender conduzir a Guiné a ocupar o seu lugar na cena internacional.
Diante do seu antigo colega da Sorbonne, o ex-ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, do presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, bem como do presidente do Conselho Constitucional do Benin, Robert Dossou, Alpha Condé defendeu melhor funcionamento do sistema judiciário para permitir à Guiné preparar a « grande marcha » para o desenvolvimento e o progresso social.
Tranquilizou os seus opositores políticos e os grupos étnicos, dois componentes determinantes da paisagem política guineense, que a mudança não será dirigida contra eles, mas que «é indispensável para pôr termo à impunidade e à corrupção que acabaram por perverter a Guiné».
Por seu turno, o seu predecessor, o general Sékouba Konaté, presidente duma transição que acaba de terminar, pediu que justiça seja feita às vítimas dos eventos de 28 de Setembro de 2009 « para permitir às famílias fazer o luto dos seus próximos », assegurando que « o tempo da impunidade acabou ».
« Dadis Camara (antigo chefe da Junta isolado do poder na sequência duma tentativa de assassinato) pode ter cometido erros, mas ele compreendeu o apelo dos seus concidadãos e da comunidade internacional », disse o general Konaté, que anunciou segunda-feira à noite o fim da transição.
Ele homenageou o seu sucessor, afirmando que foi recompensado pela sua obstinação e pelo seu combate a favor do advento duma sociedade democrática na Guiné, « onde numerosos desafios o esperam ».
Nomeado recentemente por Jean Ping para o posto de comandante da Força Africana de Alerta, o general Konaté indicou que nunca mais o poder poderá ser mantido na violência.
Por seu turno, a antiga ministra tanzaniana dos Negócios Estrangeiros e atual Secretária-Geral adjunta das Nações Unidas, Asha Rosa Migiro, em representação de Ban Ki Moon, exortou o novo Presidente a instaurar « uma verdadeira política de reconciliação nacional » e assegurou o apoio do Secretário-Geral da ONU na sua intenção de instaurar uma Comissão de Verdade e Reconciliação, como a da África do Sul pós-apartheid.
O antigo Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo convidou, por seu turno, « os Guineenses a viver em paz e em harmonia » depois de dar « um belo exemplo a toda África ».
-0- PANA AC/SSB/SOC/MAR/TON 22Dezembro2010