PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Alerta para recrudescimento de agressões contra jornalistas no Togo
Lomé, Togo (PANA) – «SOS Jornalistas em Perigo », uma organização de defesa da liberdade da imprensa no Togo, declarou-se preocupada, segunda-feira em Lomé, com o recrudescimento das agressões contra jornalistas nos locais de reportagem e “a sua banalização pelos responsáveis encarregues da segurança do país”, indica um comunicado da associação transmitido à PANA.
Um jornalista estagiário no bimensal “Focus Infos”, Kossi Thémanou, foi agredido, a 16 de janeiro corrente, por gendarmes num bairro de Lomé por ter filmado as forças de segurança quando confiscavam combustível de contrabando vendido nas ruas.
No mesmo dia, na cidade de Aného, a cerca de 50 quilómetros a sudeste de Komé, forças de segurança detiveram, durante várias horas, nas instalações da Gendarmaria, Assiongbon Ayité, jornalista na rádio “Océan FM” em reportagem quando cobria uma operação das forças da ordem na cidade que consistia em apreender combustível adulterado.
Na sequência de protestos das organizações de jornalistas, o ministro da Segurança e Proteção Civil, o coronel Damehane Yark, reuniu-secom a imprensa para este efeito no fim de semana passado no seu gabinete.
Durante o encontro, o governante anunciou a detenção dos dois gendarmes incriminados apresentando ao mesmo tempo desculpas à imprensa.
Porém, para o caso dos que prenderam Assiongbon Ayité, não se notou nenhuma sanção contra os prevaricadores.
Ao denunciar estes atos repetitivos das forças de segurança, « SOS Jornalistas em Perigo » acha imperioso deter-se estes culpados para o seu julgamento pelos tribunais, já que « as famosas detenções de rigor já não são sanções apropriadas contra os que tomam o prazer de violentar jornalistas ».
Duvidando da objetividade destas detenções rigorosas, a instituição disse os mesmos indivíduos são vistos, alguns dias mais tarde, no terreno de operação com o mesmo comportamento.
Para « SOS Jornalistas em Perigo », este sentimento de impunidade, de que gozam as forças da ordem, que nunca compareceram diante dos tribunais para responder pelos seus atos, encoraja a impunidade levando assim as autoridades a “abafarem “ os profisisonais da imprensa.
« Desde 2010, o número de agressões dos jornalistas por forças de segurança nos locais de reportagem no Togo só aumenta, apesar das ações de sensibilização da hierarquia policial e das organizações dos direitos humanos », lamentou a associação de defesa dos jornalistas.
-0- PANA FAA/IS/TBM/FK/DD 21jan2014
Um jornalista estagiário no bimensal “Focus Infos”, Kossi Thémanou, foi agredido, a 16 de janeiro corrente, por gendarmes num bairro de Lomé por ter filmado as forças de segurança quando confiscavam combustível de contrabando vendido nas ruas.
No mesmo dia, na cidade de Aného, a cerca de 50 quilómetros a sudeste de Komé, forças de segurança detiveram, durante várias horas, nas instalações da Gendarmaria, Assiongbon Ayité, jornalista na rádio “Océan FM” em reportagem quando cobria uma operação das forças da ordem na cidade que consistia em apreender combustível adulterado.
Na sequência de protestos das organizações de jornalistas, o ministro da Segurança e Proteção Civil, o coronel Damehane Yark, reuniu-secom a imprensa para este efeito no fim de semana passado no seu gabinete.
Durante o encontro, o governante anunciou a detenção dos dois gendarmes incriminados apresentando ao mesmo tempo desculpas à imprensa.
Porém, para o caso dos que prenderam Assiongbon Ayité, não se notou nenhuma sanção contra os prevaricadores.
Ao denunciar estes atos repetitivos das forças de segurança, « SOS Jornalistas em Perigo » acha imperioso deter-se estes culpados para o seu julgamento pelos tribunais, já que « as famosas detenções de rigor já não são sanções apropriadas contra os que tomam o prazer de violentar jornalistas ».
Duvidando da objetividade destas detenções rigorosas, a instituição disse os mesmos indivíduos são vistos, alguns dias mais tarde, no terreno de operação com o mesmo comportamento.
Para « SOS Jornalistas em Perigo », este sentimento de impunidade, de que gozam as forças da ordem, que nunca compareceram diante dos tribunais para responder pelos seus atos, encoraja a impunidade levando assim as autoridades a “abafarem “ os profisisonais da imprensa.
« Desde 2010, o número de agressões dos jornalistas por forças de segurança nos locais de reportagem no Togo só aumenta, apesar das ações de sensibilização da hierarquia policial e das organizações dos direitos humanos », lamentou a associação de defesa dos jornalistas.
-0- PANA FAA/IS/TBM/FK/DD 21jan2014