PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Alemanha insta UA e Comunidade da África Oriental a conterem conflito no Burundi
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - A Alemanha exortou a União Africana (UA) e a Comunidade da África Oriental (CAE) a acelerarem a resolução do conflito em curso no Burundi para evitar um efeito de contágio nos países vizinhos.
Este apelo da Alemanha foi lançado domingo último pelo ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank Walter Steinmeier, durante uma breve visita à sede da CAE em Arusha, no norte da Tanzânia, durante a qual se avistou com o secretário-geral desta organização,
Richad Sezibera.
Exprimiu a esperança de que as opiniões e preocuapções de todas as partes abrangidas no conflito burundês, incluindo a diáspora, sejam tidas em conta nas negociações de paz.
A Alemanha atribuiu até ao momento subvenções de 213 milhões de euros à CAE para iniciativas de integração regional através de projetos de educação, saúde e infraestruturas, entre outros setores.
Ao afirmar o apoio contínuo do seu país à CAE, Steinmeir declarou que a organização regional está na boa via em termos de integração económica e política.
"A integração não é um projeto meteorológico. A Alemanha não estaria onde está hoje sem a cooperação económica com o resto da Europa. Não posso dizer que os 60 anos de cooperação europeia tenham sido um sucesso", afirmou.
Além disso, ele sublinhou que os países parceiros da CAE, designadamente o Quénia, a Tanzânia, o Uganda, o Rwanda e o Burundi, deveriam dar prioridade aos domínios da cooperação.
"Não há plano global para a integração regional", indicou Frank Walter Steinmeir, frisando que a União Europeia está atualmente preocupada com a crise dos refugiados, provocada pelo conflito na Síria e pela crise financeira na Grécia.
A respeito do crescimento económico em África e da CAE, Frank Walter Steinmeir achou preocupante que as vantagens notadas no crescimento económico não beneficiem a maioia da população, em particular os que vivem nas zonas rurais, em termos de oportunidades de emprego e de diminuição da pobreza.
Por seu turno, Sezibera agradeceu à Alemanha a sua ajuda generosa que permitiu à CAE registar êxitos significativos, incluindo a realização da União Aduaneira, no mercado comum e compromissos para apoiar a realização da União Monetária da África Oriental.
Segundo o secretário-geral da CAE, as trocas comerciais no seio da CAE passaram de dez porcento, há alguns anos, para mais de 26 porcento neste preciso momento.
Sezibera indicou que a Instituição deseja beneficiar da transferência de tecnologias da maior economia da Europa, Alemanha, e penetrar o mercado alemão que qualificou de "importante e dinâmico".
"Concentramos-nos na formação profissional e no facto de que os trabalhadores que entram no mercado têm boas competências. Vamos igualmente ajudar as nossas indústrias agroalimentares a elevarem o fabrico a um nível que possa criar mais empregos", acrescentou.
-0- PANA AR/MA/AKA/JSG/MAR/DD 23nov2015
Este apelo da Alemanha foi lançado domingo último pelo ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank Walter Steinmeier, durante uma breve visita à sede da CAE em Arusha, no norte da Tanzânia, durante a qual se avistou com o secretário-geral desta organização,
Richad Sezibera.
Exprimiu a esperança de que as opiniões e preocuapções de todas as partes abrangidas no conflito burundês, incluindo a diáspora, sejam tidas em conta nas negociações de paz.
A Alemanha atribuiu até ao momento subvenções de 213 milhões de euros à CAE para iniciativas de integração regional através de projetos de educação, saúde e infraestruturas, entre outros setores.
Ao afirmar o apoio contínuo do seu país à CAE, Steinmeir declarou que a organização regional está na boa via em termos de integração económica e política.
"A integração não é um projeto meteorológico. A Alemanha não estaria onde está hoje sem a cooperação económica com o resto da Europa. Não posso dizer que os 60 anos de cooperação europeia tenham sido um sucesso", afirmou.
Além disso, ele sublinhou que os países parceiros da CAE, designadamente o Quénia, a Tanzânia, o Uganda, o Rwanda e o Burundi, deveriam dar prioridade aos domínios da cooperação.
"Não há plano global para a integração regional", indicou Frank Walter Steinmeir, frisando que a União Europeia está atualmente preocupada com a crise dos refugiados, provocada pelo conflito na Síria e pela crise financeira na Grécia.
A respeito do crescimento económico em África e da CAE, Frank Walter Steinmeir achou preocupante que as vantagens notadas no crescimento económico não beneficiem a maioia da população, em particular os que vivem nas zonas rurais, em termos de oportunidades de emprego e de diminuição da pobreza.
Por seu turno, Sezibera agradeceu à Alemanha a sua ajuda generosa que permitiu à CAE registar êxitos significativos, incluindo a realização da União Aduaneira, no mercado comum e compromissos para apoiar a realização da União Monetária da África Oriental.
Segundo o secretário-geral da CAE, as trocas comerciais no seio da CAE passaram de dez porcento, há alguns anos, para mais de 26 porcento neste preciso momento.
Sezibera indicou que a Instituição deseja beneficiar da transferência de tecnologias da maior economia da Europa, Alemanha, e penetrar o mercado alemão que qualificou de "importante e dinâmico".
"Concentramos-nos na formação profissional e no facto de que os trabalhadores que entram no mercado têm boas competências. Vamos igualmente ajudar as nossas indústrias agroalimentares a elevarem o fabrico a um nível que possa criar mais empregos", acrescentou.
-0- PANA AR/MA/AKA/JSG/MAR/DD 23nov2015