Alemanha e Rússia defendem cessação incondicional de hostilidades na Líbia
Trípoli, Líbia (PANA) – O Presidente russo, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel, defendem "cessação imediata e incondicional das hostilidades” na Líbia, indica o serviço de imprensa da Presidência Russa num comunicado.
Segundo este documento, retomado nesta terça-feira por jornais líbios, as duas personalidades manifestaram esta posição quando discutiam, segunda-feira em Moscovo )capital russa), sobre a situação na Líbia.
O Presidente Putin saudou os esforços da chanceler alemã “para a retomada do diálogo líbio e o envolvimento mais ativo da comunidade internacional na busca duma solução pacífica para o problema líbio”, lê-se na nota.
Em dezembro próximo, a Alemanha acolherá uma conferência internacional sobre a Líbia com o fito de unificar as posições internacionais sobre a crise, mobilizar o apoio das grandes potências membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas a fim de se pôr termo aos combates e exortar as partes em conflito a voltarem ao processo político dirigido pelas Nações Unidas.
Para o efeito, espera-se que o encontro de Berlim culmine na adoção, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, duma resolução que decrete um cessar-fogo.
No quadro da msma resolução, serão enviados observadores neutros para o controlo do cessar-fogo e a criação de um comité de acompanhamento da execução dum eventual acordo que seja concluído entre os beligerantes líbios, e que favoreça o restabeleciemnto da confiança entre estes, através de medidas de librtação recíproca de prisioneiros e de devolução dos restos mortais em ambas partes.
Porém, no terreno, combates retomaram domingo último na periferia de Tripoli, após uma breve acalmia, por ocasião do Maouloud , festa de comemoração do nascimento do profeta Maomé, dos muçulmanos, celebrada sábado último.
Confrontos armados opõem, desde 4 de abril último, perto de Tripoli, forças do autoproclamado Exército Nacional Líbio, baseado no leste do país e dirigido pelo marechal Khalifa Haftar, e tropas do Exército leal ao Governo de União Nacional, liderado por Fayez al-Sarraj, sediado na cidade capital líbia, Tripoli, e reconhecido pela comunidade internacional.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 12nov2019