PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Aguila Gueider novo presidente do Parlamento na Líbia
Tobrouk, Líbia (PANA) - O novo Parlamento líbio elegeu, segunda-feira, Aguila Salah Issa Gueider à sua frente com 77 votos dos 158 deputados presentes, no termo da sua primeira reunião organizada em Tobrouk (leste) no meio de uma controvérsia política sobre o local da organização desta sessão inaugural.
Aguila Gueidar venceu no termo duma segunda volta contra Aboubakar Baira, que obteve 74 votos enquanto sete boletins foram considerados nulos.
No total oito candidatos a presidência do Parlamento apresentaram-se na primeira volta no termo do qual, Aboubakar Baira obteve 54 votos contra 46 para Aguila Gueider.
Apenas 158 deputados participaram nesta sessão enquanto 29 outros recusaram-se a deslocar-se a Tobrouk, considerando que a sessão devia decorrer em Tripoli em conformidade com a convocação do presidente do Congresso Nacional Geral (CNG), o Parlamento cessante, para proceder à entrega de pastas.
O presidente do CNG, Nouri Abusahmein, denunciou num comunicado segunda-feira à noite a reunião do Parlamento em Tobrouk, qualificando-a de anticonstitucional porque organizada em violação da Declaração Constitucional que organiza os poderes durante a transição.
A entrada em função do novo Parlamento líbio foi saudada pela comunidade internacional, nomeadamente as Nações Unidas, a União Europeia, a Liga Árabe bem como os Estados Unidos e países como França, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha.
A instalação do novo Parlamento decorre no meio da continuação dos confrontos em Tripoli onde os foguetes continuaram a cair sobre as habitações, matando segunda-feira uma pessoa e ferindo quatro outros em Janzour, subúrbio oeste da capital.
Estes confrontos provocaram um gigantesco incêndio que deflagrou há mais de uma semana nos reservatórios dum depósito de combustível na estrada do aeroporto que continua a destruir o sítio petrolífero que contém cisternas de gás diante da incapacidade das equipas de bombeiros de aceder ao depósito devido aos combates.
Em Benghazi, que deve acolher a sede do novo Parlamento e que não conseguiu acolher a primeira reunião por razões de segurança, uma manifestação foi organizada segunda-feira por alguns habitantes da cidade em apoio a grupos armados, incluindo Ansar Asharia, agrupados na coligação do Conselho da Choura dos revolucionários de Benghazi que defronta o Exército líbio.
-0- PANA BY/JSG/MAR/IZ 05agosto2014
Aguila Gueidar venceu no termo duma segunda volta contra Aboubakar Baira, que obteve 74 votos enquanto sete boletins foram considerados nulos.
No total oito candidatos a presidência do Parlamento apresentaram-se na primeira volta no termo do qual, Aboubakar Baira obteve 54 votos contra 46 para Aguila Gueider.
Apenas 158 deputados participaram nesta sessão enquanto 29 outros recusaram-se a deslocar-se a Tobrouk, considerando que a sessão devia decorrer em Tripoli em conformidade com a convocação do presidente do Congresso Nacional Geral (CNG), o Parlamento cessante, para proceder à entrega de pastas.
O presidente do CNG, Nouri Abusahmein, denunciou num comunicado segunda-feira à noite a reunião do Parlamento em Tobrouk, qualificando-a de anticonstitucional porque organizada em violação da Declaração Constitucional que organiza os poderes durante a transição.
A entrada em função do novo Parlamento líbio foi saudada pela comunidade internacional, nomeadamente as Nações Unidas, a União Europeia, a Liga Árabe bem como os Estados Unidos e países como França, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha.
A instalação do novo Parlamento decorre no meio da continuação dos confrontos em Tripoli onde os foguetes continuaram a cair sobre as habitações, matando segunda-feira uma pessoa e ferindo quatro outros em Janzour, subúrbio oeste da capital.
Estes confrontos provocaram um gigantesco incêndio que deflagrou há mais de uma semana nos reservatórios dum depósito de combustível na estrada do aeroporto que continua a destruir o sítio petrolífero que contém cisternas de gás diante da incapacidade das equipas de bombeiros de aceder ao depósito devido aos combates.
Em Benghazi, que deve acolher a sede do novo Parlamento e que não conseguiu acolher a primeira reunião por razões de segurança, uma manifestação foi organizada segunda-feira por alguns habitantes da cidade em apoio a grupos armados, incluindo Ansar Asharia, agrupados na coligação do Conselho da Choura dos revolucionários de Benghazi que defronta o Exército líbio.
-0- PANA BY/JSG/MAR/IZ 05agosto2014