PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Agências onusinas aumentam ajuda à República Centroafricana
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - As agências onusinas aumentaram os esforços para ajudar vários milhares de civis deslocados pelo recrudescimento da violência na República Centroafricana (RCA).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) revelou quarta-feira que cerca de 108 mil pessoas deslocadas residem em 30 campos de Bangui, depois de deslocadas pelos combates mortíferos que opõem os ex-rebeldes da Seleka aos outros grupos de milícias.
"Isto eleva a mais de 500 mil o número total de pessoas deslocadas na RCA desde o arranque da crise em dezembro de 2012", declarou o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards.
As pessoas deslocadas internas ocupavam principalmente as igrejas, as mesquitas, os edifícios públicos e o aeroporto, enquanto as condições de vida "são deploráveis em vários sítios, sobretudo no aeroporto e no mosteiro local", disse.
Edwards revelou que o ACNUR e os seus parceiros procediam à distribuição de tendas, de cobertores, de colchões entre outros artigos essenciais para aliviar os sofrimentos da maioria das mulheres e crianças nos campos de deslocados.
Por seu turno, o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), declarou que a sua organização vai distribuir medicamentos e artigos de socorros de emergência em vários sítios que acolhem as pessoas deslocadas e nos dois principais hospitais que acolhem os feridos.
Ela revelou que o número de pessoas aumentou igualmente nos últimos dias em Bossangoa.
Nesta cidade situada a cerca de 305 quilómetros no norte de Bangui, o UNICEF continua a distribuir água potável e artigos de socorros.
"O UNICEF trabalha com os parceiros para distribuir a ajuda de emergência às crianças e às famílias nas zonas onde a segurança o permite, mas se verificou que 10 mil crianças e famílias se escondem na floresta e estão totalmente inacessíveis há meses", declarou.
Por seu turno, o Programa Alimentar Mundial (PAM) distribui uma ajuda alimentar às pessoas afetadas na capital e igualmente em Bossangoa.
Guy Adoua, diretor nacional adjunto do PAM, declarou que " a situação humanitária na República Centroafricana continua crítica e vai agravar-se, tendo em conta a persistência da violência".
Ele indicou que o PAM, em colaboração com os seus parceiros, deve ficar em primeira linha para dar o seu apoio às pessoas mais vulneráveis.
Apesar dos problemas de segurança, sublinhou, a resposta do PAM visa igualmente prestar uma assistência alimentar a mais de 19 mil pessoas em Bangui durante os três últimos dias e ofereceu refeições aos pacientes internados nos dois hospitais.
Segundo o porta-voz do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke, a taxa de satisfação para o apelo a favor de 195 milhões de dólares americanos em ajuda humanitária lançada noinício deste ano para a RCA situa-se atualmente em 45 porcento.
-0- PANA AA/SEG/ASA/AB/AAS/SOC/MAR/IZ 12dez2013
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) revelou quarta-feira que cerca de 108 mil pessoas deslocadas residem em 30 campos de Bangui, depois de deslocadas pelos combates mortíferos que opõem os ex-rebeldes da Seleka aos outros grupos de milícias.
"Isto eleva a mais de 500 mil o número total de pessoas deslocadas na RCA desde o arranque da crise em dezembro de 2012", declarou o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards.
As pessoas deslocadas internas ocupavam principalmente as igrejas, as mesquitas, os edifícios públicos e o aeroporto, enquanto as condições de vida "são deploráveis em vários sítios, sobretudo no aeroporto e no mosteiro local", disse.
Edwards revelou que o ACNUR e os seus parceiros procediam à distribuição de tendas, de cobertores, de colchões entre outros artigos essenciais para aliviar os sofrimentos da maioria das mulheres e crianças nos campos de deslocados.
Por seu turno, o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), declarou que a sua organização vai distribuir medicamentos e artigos de socorros de emergência em vários sítios que acolhem as pessoas deslocadas e nos dois principais hospitais que acolhem os feridos.
Ela revelou que o número de pessoas aumentou igualmente nos últimos dias em Bossangoa.
Nesta cidade situada a cerca de 305 quilómetros no norte de Bangui, o UNICEF continua a distribuir água potável e artigos de socorros.
"O UNICEF trabalha com os parceiros para distribuir a ajuda de emergência às crianças e às famílias nas zonas onde a segurança o permite, mas se verificou que 10 mil crianças e famílias se escondem na floresta e estão totalmente inacessíveis há meses", declarou.
Por seu turno, o Programa Alimentar Mundial (PAM) distribui uma ajuda alimentar às pessoas afetadas na capital e igualmente em Bossangoa.
Guy Adoua, diretor nacional adjunto do PAM, declarou que " a situação humanitária na República Centroafricana continua crítica e vai agravar-se, tendo em conta a persistência da violência".
Ele indicou que o PAM, em colaboração com os seus parceiros, deve ficar em primeira linha para dar o seu apoio às pessoas mais vulneráveis.
Apesar dos problemas de segurança, sublinhou, a resposta do PAM visa igualmente prestar uma assistência alimentar a mais de 19 mil pessoas em Bangui durante os três últimos dias e ofereceu refeições aos pacientes internados nos dois hospitais.
Segundo o porta-voz do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke, a taxa de satisfação para o apelo a favor de 195 milhões de dólares americanos em ajuda humanitária lançada noinício deste ano para a RCA situa-se atualmente em 45 porcento.
-0- PANA AA/SEG/ASA/AB/AAS/SOC/MAR/IZ 12dez2013