PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Africanos defendem investimentos em tecnologias para agricultura resiliente
Varsóvia, Polónia (PANA) – África deverá investir na tecnologia para uma agricultura resiliente à mudança climática, defendeu a seção África Oriental e Austral do Grupo de Negociadores Africanos em Varsóvia.
Durante uma conferência à margem da COP19 em Varsóvia, a seção do espaço regional, designadamente o Mercado Comum da Africa Oriental e Austral (COMESA), a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) disse que a África deve investir na pesquisa para produzir desde já práticas e conhecimentos para a sua adaptação a esta situação.
Falando da tecnologia, seus peritos lamentam dificuldades de acesso, devido a custos muito proibitivos, à bolsa de numerosas empresas agrícolas africanas.
Um outro problema de adaptação observado pela seção do AGN (Grupo de Negociadores Africanos) é a dificuldade para África se adaptar por causa do ritmo rápido da evolução nesta matéria.
As empresas agrícolas africanas não podem adaptar-se tão rapidamente, lamentaram.
Falando dos impactos e estratégias para uma agricultura resiliente à mudança climática, o grupo regional lamenta avultadas perdas causadas pelas grandes catástrofes, tais como as secas responsáveis pelo dessecação das culturas e das perdas de gado.
Todas estas perdas têm impactos muito negativos no Produto Interno Bruto (PIB) e no emprego porque a agricultura emprega o maior número da população africana.
Lamentam ainda que a base atual das adaptações em África tenha como fundamento conhecimentos e experiências já ultrapassadas.
A agricultura contribui, de modo significativo, para a segurança alimentar, a redução da pobreza e a criação de empregos para famílias rurais em África.
Para apoiar a produção agrícola, os Governos africanos devem adotar políticas apropriadas para apoiar a capacidade de adaptação dos produtores agrícolas aos efeitos da mudança climática e da variabilidade, sublinharam.
O setor agrícola sequestra o carbono e gera também quantidades importantes de gás com efeito de estufa avaliados em cerca de 14 porcento dos 70 emitidos pelos países em desenvolvimento no mundo.
Durante a XIV Conferência dos Ministros Africanos do Ambiente (CMAE) em setembro de 2012, os mesmos forneceram conselhos sobre a posição africana comum relativa à agriculta.
Eles recomendam que a adaptação da agricultura continue a ser objetivo principal para a África estabelecendo na mesma ocasião um programa de trabalho completo sobre a agricultura em função do quadro de adaptação adoptado em 2010 Cancun, no México.
Em fevereiro de 2013 em Arusha, na Tanzânia, cientistas e peritos analisaram os progressos realizados nas negociações agrícolas no quadro do processo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CCNUCC) e identificaram áreas críticas e provas para apoiar a posição comum africana.
Com base neste resultado, o presidente do AGN pediu a vários organismos, nomeadamente o COMESA e o Centro Africano sobre as Políticas em Matéria de Clima (CAPC ) da Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA ), para apoiarem a preparação de documentos técnicos e de posição sobre a agricultura e as mudanças climáticas no contexto da África.
Uma equipa constituída por peritos de cinco regiões da África foi criada e a primeira reunião de peritos, sob a égide do CAPC, decorreu em maio de 2013, em Addis Abeba, na Etiópia.
O encontro permitiu às equipas encontrar um acordo sobre o quadro conceitual do documento técnico, os papéis e as responsabilidades de cada um dos membros da equipa e um roteiro.
-0- PANA IT/AAS/IBA/CJB/DD 23nov2013
Durante uma conferência à margem da COP19 em Varsóvia, a seção do espaço regional, designadamente o Mercado Comum da Africa Oriental e Austral (COMESA), a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) disse que a África deve investir na pesquisa para produzir desde já práticas e conhecimentos para a sua adaptação a esta situação.
Falando da tecnologia, seus peritos lamentam dificuldades de acesso, devido a custos muito proibitivos, à bolsa de numerosas empresas agrícolas africanas.
Um outro problema de adaptação observado pela seção do AGN (Grupo de Negociadores Africanos) é a dificuldade para África se adaptar por causa do ritmo rápido da evolução nesta matéria.
As empresas agrícolas africanas não podem adaptar-se tão rapidamente, lamentaram.
Falando dos impactos e estratégias para uma agricultura resiliente à mudança climática, o grupo regional lamenta avultadas perdas causadas pelas grandes catástrofes, tais como as secas responsáveis pelo dessecação das culturas e das perdas de gado.
Todas estas perdas têm impactos muito negativos no Produto Interno Bruto (PIB) e no emprego porque a agricultura emprega o maior número da população africana.
Lamentam ainda que a base atual das adaptações em África tenha como fundamento conhecimentos e experiências já ultrapassadas.
A agricultura contribui, de modo significativo, para a segurança alimentar, a redução da pobreza e a criação de empregos para famílias rurais em África.
Para apoiar a produção agrícola, os Governos africanos devem adotar políticas apropriadas para apoiar a capacidade de adaptação dos produtores agrícolas aos efeitos da mudança climática e da variabilidade, sublinharam.
O setor agrícola sequestra o carbono e gera também quantidades importantes de gás com efeito de estufa avaliados em cerca de 14 porcento dos 70 emitidos pelos países em desenvolvimento no mundo.
Durante a XIV Conferência dos Ministros Africanos do Ambiente (CMAE) em setembro de 2012, os mesmos forneceram conselhos sobre a posição africana comum relativa à agriculta.
Eles recomendam que a adaptação da agricultura continue a ser objetivo principal para a África estabelecendo na mesma ocasião um programa de trabalho completo sobre a agricultura em função do quadro de adaptação adoptado em 2010 Cancun, no México.
Em fevereiro de 2013 em Arusha, na Tanzânia, cientistas e peritos analisaram os progressos realizados nas negociações agrícolas no quadro do processo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CCNUCC) e identificaram áreas críticas e provas para apoiar a posição comum africana.
Com base neste resultado, o presidente do AGN pediu a vários organismos, nomeadamente o COMESA e o Centro Africano sobre as Políticas em Matéria de Clima (CAPC ) da Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA ), para apoiarem a preparação de documentos técnicos e de posição sobre a agricultura e as mudanças climáticas no contexto da África.
Uma equipa constituída por peritos de cinco regiões da África foi criada e a primeira reunião de peritos, sob a égide do CAPC, decorreu em maio de 2013, em Addis Abeba, na Etiópia.
O encontro permitiu às equipas encontrar um acordo sobre o quadro conceitual do documento técnico, os papéis e as responsabilidades de cada um dos membros da equipa e um roteiro.
-0- PANA IT/AAS/IBA/CJB/DD 23nov2013