PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Afonso Dhlakama considera injustificada detenção de seu porta-voz em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – O antigo chefe rebelde e atual líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, considerou "injustificada" a detenção do seu porta-voz, António Muchanga, ocorrida segunda-feira por alegada incitação à violência.
Falando numa teleconferência por ele convocada para expressar a sua indignação pela detenção de Muchanga, o líder do partido da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo)
disse que o seu porta-voz "não cometeu nenhum crime".
"Ele não matou ninguém e estava apenas a representar-me e a cumprir a missão que lhe era incumbida por mim e pela Renamo", sentenciou o líder da Renamo citado pela agência moçambicana de notícias (AIM).
Segundo ele, “o que aconteceu é uma violação da própria lei, é abuso do poder".
Dhlakama justificou os ataques a alvos civis e militares que os seus homens vem levando a cabo, particularmente no troço Muxungue/Rio Save, alegando que foi forçado a recorrer às armas para se defender, quando as tropas do Governo atacaram a sua base no ano passado.
"Tudo começou quando o Governo mandou atacar a minha base em Santungira, a 21 de outubro", disse em alusão ao assalto que as forças governamentais justificaram como reação a uma série de ataques anteriores levados a cabo por homens armados de Dhlakama.
Dhlakama garantiu, todavia, que não haverá retaliação militar por parte dos seus homens na sequência da detenção de Muchanga porque, explicou, "não queremos mais sangue".
António Muchanga foi detido segunda-feira à saída de uma reunião do Conselho de Estado convocada pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, para examinar a situação do impasse político prevalecente nas conversações entre o Governo e a Renamo.
Ele á acusado de incitar à violência através dos seus pronunciamentos públicos na imprensa, e a sua detenção foi legalizada quarta-feira pelo Tribunal Judicial de Maputo, a capital.
-0- PANA AIM/GM/HT/DT/IZ 11072014
Falando numa teleconferência por ele convocada para expressar a sua indignação pela detenção de Muchanga, o líder do partido da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo)
disse que o seu porta-voz "não cometeu nenhum crime".
"Ele não matou ninguém e estava apenas a representar-me e a cumprir a missão que lhe era incumbida por mim e pela Renamo", sentenciou o líder da Renamo citado pela agência moçambicana de notícias (AIM).
Segundo ele, “o que aconteceu é uma violação da própria lei, é abuso do poder".
Dhlakama justificou os ataques a alvos civis e militares que os seus homens vem levando a cabo, particularmente no troço Muxungue/Rio Save, alegando que foi forçado a recorrer às armas para se defender, quando as tropas do Governo atacaram a sua base no ano passado.
"Tudo começou quando o Governo mandou atacar a minha base em Santungira, a 21 de outubro", disse em alusão ao assalto que as forças governamentais justificaram como reação a uma série de ataques anteriores levados a cabo por homens armados de Dhlakama.
Dhlakama garantiu, todavia, que não haverá retaliação militar por parte dos seus homens na sequência da detenção de Muchanga porque, explicou, "não queremos mais sangue".
António Muchanga foi detido segunda-feira à saída de uma reunião do Conselho de Estado convocada pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, para examinar a situação do impasse político prevalecente nas conversações entre o Governo e a Renamo.
Ele á acusado de incitar à violência através dos seus pronunciamentos públicos na imprensa, e a sua detenção foi legalizada quarta-feira pelo Tribunal Judicial de Maputo, a capital.
-0- PANA AIM/GM/HT/DT/IZ 11072014