PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Aeroportos de Cabo Verde em alerta “amarelo” nos próximos três meses
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde decidiu colocar em estado de alerta “amarelo” os seus quatro aeroportos internacionais, à luz da conjuntura que se vive a nível mundial face aos mais recentes ataques terroristas, apurou a PANA quinta-feira de fonte oficial.
Segundo o conselheiro da Segurança Nacional do Governo, Carlos Reis, que falava à Radio de Cabo Verde (RCV), o “alerta amarelo” significa que as prevenções em termos de segurança vão evoluir para o nível médio nos aeroportos do Sal (Amílcar Cabral), Praia (Nelson Mandela), São Vicente (Cesária Évora) e Boa Vista (Aristides Pereira).
Ele indicou que esta decisão foi tomada em resposta às recomendações da Comissão Nacional de Facilitação de Transporte Aéreo, da Segurança da Viação, na sequência, nomeadamente, dos ataques terroristas ocorridos na sub-região oeste-africana em que Cabo Verde está inserido.
Por outro lado, disse, ela tem igualmente o seu fundamento genérico nas medidas que vem sendo implementadas a nível internacional e “não resulta de nenhuma ameaça específica contra o Estado de Cabo Verde e os seus cidadãos".
“A análise que nós fazemos é coerente com o contexto internacional; nós somos um país altamente virado para o mundo”, disse Carlos Reis, sublinhando que, em princípio, todos os países da sub-região também têm, pelo menos, o nível de “alerta amarelo” neste momento nos seus aeroportos internacionais.
Justificou que o “alerta amarelo” vai garantir o maior controlo e cuidado dos procedimentos de segurança nos aeroportos que ligam o arquipélago ao mundo.
Neste sentido, o conselheiro da Segurança Nacional pediu a colaboração dos cidadãos que utilizam essas infraestruturas aeronáuticas e os serviços da Aviação Civil neste processo para que possam garantir melhor segurança nos aeroportos.
Para Carlos Reis, o aumento do nível de segurança de “verde” para “amarelo” não constitui nenhuma incongruência, e que o facto de não haver uma ameaça específica não significa que atos terroristas não possam acontecer em Cabo Verde, tendo em conta que o terrorismo internacional realiza ataques inopinados em alvos que, à primeira vista, não são óbvios.
“Não podemos deixar de pensar que é importante para o país, quando mais não seja, experimentar as suas forças de segurança e os seus procedimentos aumentando e fazendo com que os seus cidadãos e os que os visitam se sintam efetivamnete seguros para a tranquilidade que se quer”, precisou.
Com o aumento de estado de alerta em termos de segurança de nível verde para amarelo, os passageiros e utentes das infraestruturas aeroportuárias cabo-verdianas serão confrontados com novos procedimentos policiais.
No entanto, Carlos Reis garante que as autoridades procurarão ser “discretas” e causar o mínimo de incómodo aos cidadãos.
-0- PANA CS/IZ 03dez2015
Segundo o conselheiro da Segurança Nacional do Governo, Carlos Reis, que falava à Radio de Cabo Verde (RCV), o “alerta amarelo” significa que as prevenções em termos de segurança vão evoluir para o nível médio nos aeroportos do Sal (Amílcar Cabral), Praia (Nelson Mandela), São Vicente (Cesária Évora) e Boa Vista (Aristides Pereira).
Ele indicou que esta decisão foi tomada em resposta às recomendações da Comissão Nacional de Facilitação de Transporte Aéreo, da Segurança da Viação, na sequência, nomeadamente, dos ataques terroristas ocorridos na sub-região oeste-africana em que Cabo Verde está inserido.
Por outro lado, disse, ela tem igualmente o seu fundamento genérico nas medidas que vem sendo implementadas a nível internacional e “não resulta de nenhuma ameaça específica contra o Estado de Cabo Verde e os seus cidadãos".
“A análise que nós fazemos é coerente com o contexto internacional; nós somos um país altamente virado para o mundo”, disse Carlos Reis, sublinhando que, em princípio, todos os países da sub-região também têm, pelo menos, o nível de “alerta amarelo” neste momento nos seus aeroportos internacionais.
Justificou que o “alerta amarelo” vai garantir o maior controlo e cuidado dos procedimentos de segurança nos aeroportos que ligam o arquipélago ao mundo.
Neste sentido, o conselheiro da Segurança Nacional pediu a colaboração dos cidadãos que utilizam essas infraestruturas aeronáuticas e os serviços da Aviação Civil neste processo para que possam garantir melhor segurança nos aeroportos.
Para Carlos Reis, o aumento do nível de segurança de “verde” para “amarelo” não constitui nenhuma incongruência, e que o facto de não haver uma ameaça específica não significa que atos terroristas não possam acontecer em Cabo Verde, tendo em conta que o terrorismo internacional realiza ataques inopinados em alvos que, à primeira vista, não são óbvios.
“Não podemos deixar de pensar que é importante para o país, quando mais não seja, experimentar as suas forças de segurança e os seus procedimentos aumentando e fazendo com que os seus cidadãos e os que os visitam se sintam efetivamnete seguros para a tranquilidade que se quer”, precisou.
Com o aumento de estado de alerta em termos de segurança de nível verde para amarelo, os passageiros e utentes das infraestruturas aeroportuárias cabo-verdianas serão confrontados com novos procedimentos policiais.
No entanto, Carlos Reis garante que as autoridades procurarão ser “discretas” e causar o mínimo de incómodo aos cidadãos.
-0- PANA CS/IZ 03dez2015