PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogados tunisinos prorrogam greve geral por três dias no país
Túnis, Tunísia (PANA) – A Ordem dos Advogados Tunisinos (OAT) anunciou esta terça-feira o prosseguimento por mais três dias da greve geral lançada segunda-feira, por alegada incapacidade do Governo de encontrar soluções para a crise no paaís.
Foi igualmente decidido organizar uma marcha dos membros do Conselho da Ordem, presidentes e membros das divisões regionais diante da sede da Ordem no Palácio da Justiça, antes de realizar uma segunda mobilização aberta a todos os advogados nos Tribunais do país.
Além da incapacidade do Governo de solucionar a crise que o país vive em todos os níveis, a greve é também justificada pelo alegado fracasso das suas políticas sucessivas e pela ausência de visão global, pela pobreza e pela marginalidade.
Segundo um comunicado da Ordem dos Advogados transmitido à PANA, face igualmente ao elevado desemprego e à degradação do poder de compra dos cidadãos, o Conselho da Ordem rejeita categoricamente todas as disposições do projeto de lei de finanças de 2019, por ser "contrário à Constituição".
O Conselho deplorou ainda o aumento da dívida externa e a dependência da decisão nacional, duas coisas que, na sua ótica, provocaram um diferendo entre o Governo e todas as forças vivas, na sequência das diversas leis de finanças sucessivas, a última das quais a de 2019 que "viola as especificidades de todos os setores".
Para os advogados, a violação do segredo profissional, previsto no artigo 34 da lei de finanças de 2019, representa um precedente perigoso que comprometa os princípios da profissão e a sua independência".
A Ordem dos Advogados Tunisinos afirmou que o Governo tem a responsabilidade pela situação geral que começa a ameaçar a paz social.
O comunicado apelou ao primeiro-ministro e a todos os parlamentares para assumir as suas responsabilidades históricas, ao constatar a inconstitucionalidade da lei de finanças em questão, anunciando o prosseguimento da greve em todos os Tribunais tunisinos durante três dias.
-0- PANA YY/IN/JSG/FK/IZ 11dez2018
Foi igualmente decidido organizar uma marcha dos membros do Conselho da Ordem, presidentes e membros das divisões regionais diante da sede da Ordem no Palácio da Justiça, antes de realizar uma segunda mobilização aberta a todos os advogados nos Tribunais do país.
Além da incapacidade do Governo de solucionar a crise que o país vive em todos os níveis, a greve é também justificada pelo alegado fracasso das suas políticas sucessivas e pela ausência de visão global, pela pobreza e pela marginalidade.
Segundo um comunicado da Ordem dos Advogados transmitido à PANA, face igualmente ao elevado desemprego e à degradação do poder de compra dos cidadãos, o Conselho da Ordem rejeita categoricamente todas as disposições do projeto de lei de finanças de 2019, por ser "contrário à Constituição".
O Conselho deplorou ainda o aumento da dívida externa e a dependência da decisão nacional, duas coisas que, na sua ótica, provocaram um diferendo entre o Governo e todas as forças vivas, na sequência das diversas leis de finanças sucessivas, a última das quais a de 2019 que "viola as especificidades de todos os setores".
Para os advogados, a violação do segredo profissional, previsto no artigo 34 da lei de finanças de 2019, representa um precedente perigoso que comprometa os princípios da profissão e a sua independência".
A Ordem dos Advogados Tunisinos afirmou que o Governo tem a responsabilidade pela situação geral que começa a ameaçar a paz social.
O comunicado apelou ao primeiro-ministro e a todos os parlamentares para assumir as suas responsabilidades históricas, ao constatar a inconstitucionalidade da lei de finanças em questão, anunciando o prosseguimento da greve em todos os Tribunais tunisinos durante três dias.
-0- PANA YY/IN/JSG/FK/IZ 11dez2018
