PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogados negam intenção de Laurent Gbagbo de retomar poder na Côte d'Ivoire
Nairobi, Quénia (PANA) - Os advogados do antigo Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo, rejeitaram terça-feira as acusações do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) de que o ex-chefe de Estado tem a intenção de retomar o poder se obter a liberdade.
Os advogados invocaram os 18 meses de detenção de Gbagbo, dos quais sete em "circunstâncias desumanas" após a sua captura no termo duma luta sangrenta pelo poder que o opunha ao Presidente eleito Alassane Ouattara.
Emmanuel Altit, advogado de Gbagbo, declarou à única câmara de apelação que com pouco mais de 80 mil euros na sua conta pessoal e uma outra conta com alguns milhares de dólares americanos o ex-Presidente não dispunha de "fundos" para fugir.
O procuraddor do TPI, Gilles Dutertre, opôs-se ao advogado da defesa que solicita a libertação do antigo dirigente ivoiriense, esperando o início do seu julgamento relativo a quatro acusações de crimes contra a humanidade.
A audiência diante dum juiz único, relatada por webstream, decorreu numa sessão à porta fechada após a introdução do caso pelo juiz.
Dutertre declarou que a acusação descobriu novas provas contra o antigo Presidente ivoiriense, entre as quais a sua facilidade de fugir e a sua capacidade financeira para criar uma batalha à grande escala para regressar ao poder.
Citando um relatório apresentado no Conselho de Segurança das Nações Unidas, publicado a 15 de outubro pelo Grupo de Peritos das Nações Unidas, que declarou que um grupo estava a angarir fundos pela Europa para a libertação de Gbagbo, o procurador pediu a rejeição do apelo para obter a libertação do antigo Presidente ivoiriense.
Mas, o advogado do antigo Presidente Laurent Gbagbo indicou que não ele podia ser tido como responsável dos atos cometidos durante confrontos armados na fronteira entre a Côte d´Ivoire e o Gana.
Altit declarou ao juiz que as ações que teriam sido tomadas por grupos pro-Gbagbo não podiam ser-lhe imputadas, afirmando que as deeclarações do grupo das Nações Unidas carecem de provas ou de confirmação e foram denunciadas pela Côte d´Ivoire.
-0- PANA AO/MA/ASA/TBM/MAR/TON 31out2012
Os advogados invocaram os 18 meses de detenção de Gbagbo, dos quais sete em "circunstâncias desumanas" após a sua captura no termo duma luta sangrenta pelo poder que o opunha ao Presidente eleito Alassane Ouattara.
Emmanuel Altit, advogado de Gbagbo, declarou à única câmara de apelação que com pouco mais de 80 mil euros na sua conta pessoal e uma outra conta com alguns milhares de dólares americanos o ex-Presidente não dispunha de "fundos" para fugir.
O procuraddor do TPI, Gilles Dutertre, opôs-se ao advogado da defesa que solicita a libertação do antigo dirigente ivoiriense, esperando o início do seu julgamento relativo a quatro acusações de crimes contra a humanidade.
A audiência diante dum juiz único, relatada por webstream, decorreu numa sessão à porta fechada após a introdução do caso pelo juiz.
Dutertre declarou que a acusação descobriu novas provas contra o antigo Presidente ivoiriense, entre as quais a sua facilidade de fugir e a sua capacidade financeira para criar uma batalha à grande escala para regressar ao poder.
Citando um relatório apresentado no Conselho de Segurança das Nações Unidas, publicado a 15 de outubro pelo Grupo de Peritos das Nações Unidas, que declarou que um grupo estava a angarir fundos pela Europa para a libertação de Gbagbo, o procurador pediu a rejeição do apelo para obter a libertação do antigo Presidente ivoiriense.
Mas, o advogado do antigo Presidente Laurent Gbagbo indicou que não ele podia ser tido como responsável dos atos cometidos durante confrontos armados na fronteira entre a Côte d´Ivoire e o Gana.
Altit declarou ao juiz que as ações que teriam sido tomadas por grupos pro-Gbagbo não podiam ser-lhe imputadas, afirmando que as deeclarações do grupo das Nações Unidas carecem de provas ou de confirmação e foram denunciadas pela Côte d´Ivoire.
-0- PANA AO/MA/ASA/TBM/MAR/TON 31out2012