PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogados de filho de ex-Presidente senegalês vencem primeira batalha judicial
Dakar, Senegal (PANA) - O Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (TREI) do Senegal rejeitou segunda-feira, em Dakar, a exceção alegada quinta-feira por um dos advogados do Estado, El Hadj Diouf, para a desqualificação de quatro dos seus colegas da defesa de Karim Wade, antigo ministro e filho do ex-Presidente senegalês Abdoulaye Wade (2000-2012).
Segundo o requerente, os quatro advogados que são antigos ministros não podem defender uma ação contra o Estado do Senegal menos de três anos depois da sua partida do Governo.
Trata-se do antigo primeiro-ministro, Soulèyemane Ndéné Ndiaye, do ex-ministro da Justiça, Amadou Sall e dos antigos ministros dos Negócios Estrangeiros, Madické Niang e Alioune Badara Cissé.
Durante a audiência de segunda-feira, os advogados de Wade alegaram igualmente a incompetência do TREI para julgar o seu cliente.
Segundo Ciré Clédor Ly, o julgamento de Karim Wade incumbe ao Alto Tribunal de Justiça já que os factos que lhe são imputados ocorreram quando ele era ministro.
"Tudo o que lhe é imputado entre 2003 e 2012 não é da competência do TREI. Vocês são absolutamente incompetentes, não podem julgar Karim Wade. O vosso tribunal é incompetente", declarou Amadou Sall.
Julgado por enriquecimento ilícito, o antigo ministro da Cooperação Internacional, Transportes e Infraestruturas deve justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (mais de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito viaturas de luxo bem como das suas duas casas adquiridas na vigência do seu mandato como ministro (2009 à 2012) durante o regime do seu pai (2000-2012).
A audiência foi suspensa até à tarde desta terça-feira, terceiro dia do julgamento que arrancou quinta-feira.
-0- PANA AAS/BEH/SOC/MAR/IZ 04agosto2014
Segundo o requerente, os quatro advogados que são antigos ministros não podem defender uma ação contra o Estado do Senegal menos de três anos depois da sua partida do Governo.
Trata-se do antigo primeiro-ministro, Soulèyemane Ndéné Ndiaye, do ex-ministro da Justiça, Amadou Sall e dos antigos ministros dos Negócios Estrangeiros, Madické Niang e Alioune Badara Cissé.
Durante a audiência de segunda-feira, os advogados de Wade alegaram igualmente a incompetência do TREI para julgar o seu cliente.
Segundo Ciré Clédor Ly, o julgamento de Karim Wade incumbe ao Alto Tribunal de Justiça já que os factos que lhe são imputados ocorreram quando ele era ministro.
"Tudo o que lhe é imputado entre 2003 e 2012 não é da competência do TREI. Vocês são absolutamente incompetentes, não podem julgar Karim Wade. O vosso tribunal é incompetente", declarou Amadou Sall.
Julgado por enriquecimento ilícito, o antigo ministro da Cooperação Internacional, Transportes e Infraestruturas deve justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (mais de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito viaturas de luxo bem como das suas duas casas adquiridas na vigência do seu mandato como ministro (2009 à 2012) durante o regime do seu pai (2000-2012).
A audiência foi suspensa até à tarde desta terça-feira, terceiro dia do julgamento que arrancou quinta-feira.
-0- PANA AAS/BEH/SOC/MAR/IZ 04agosto2014