PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogado de Ben Ali denuncia falsificação de bens atribuídos ao seu cliente
Tunis, Tunísia (PANA) - Akram Azoury, advogado do antigo Presidente tunisino, Zine El Abdine Ben Ali, denunciou segunda-feira «uma pura operação de falsificação» dos bens atribuídos ao seu cliente que estão expostos à venda em leilão desde domingo.
Aberta pelo chefe do Governo, o islâmico Hamadji Jebali, esta exposição foi objeto de uma ampla cobertura pela imprensa nacional e internacional.
Ela contém 40 carros de luxo, jóias de ouro e diamante, quadros de arte, tapetes de valor e outras roupas.
Num comunicado publicado em Tunis, Azoury afirma que 90 porcento dos "pretensos bens" do Presidente Ben Ali e sua esposa Leila Trabelsi não lhes pertencem.
O valor desses bens está fixado em 20 milhões de dinares tunisinos (cerca de 10 milhões de euros).
Porém, Azoury admite que 10 porcento dos objetos expostos à venda em hasta pública pertencem efetivamente ao Presidente deposto e à sua esposa.
« Eles foram obtidos pelo Presidente Ben Ali de maneira legal e legítima durante o período do seu poder que durou quase um quarto de século e que foram ilegalmente confiscados pelas autoridades tunisinas ao abrigo de uma decisão arbitrária do poder político», afirma o advogado.
« Trata-se de uma violação flagrante da propriedade e da vida privadas que não é digna de um Estado que se declara ligado às convenções internacionais», acrescentou.
Azoury pretende interpelar o Comité dos direitos Humanos baseado em Genebra, na Suíça, pelo que ele chama de "atos ilegais".
-0- PANA BB/AAS/DIM/IZ 24dez2012
Aberta pelo chefe do Governo, o islâmico Hamadji Jebali, esta exposição foi objeto de uma ampla cobertura pela imprensa nacional e internacional.
Ela contém 40 carros de luxo, jóias de ouro e diamante, quadros de arte, tapetes de valor e outras roupas.
Num comunicado publicado em Tunis, Azoury afirma que 90 porcento dos "pretensos bens" do Presidente Ben Ali e sua esposa Leila Trabelsi não lhes pertencem.
O valor desses bens está fixado em 20 milhões de dinares tunisinos (cerca de 10 milhões de euros).
Porém, Azoury admite que 10 porcento dos objetos expostos à venda em hasta pública pertencem efetivamente ao Presidente deposto e à sua esposa.
« Eles foram obtidos pelo Presidente Ben Ali de maneira legal e legítima durante o período do seu poder que durou quase um quarto de século e que foram ilegalmente confiscados pelas autoridades tunisinas ao abrigo de uma decisão arbitrária do poder político», afirma o advogado.
« Trata-se de uma violação flagrante da propriedade e da vida privadas que não é digna de um Estado que se declara ligado às convenções internacionais», acrescentou.
Azoury pretende interpelar o Comité dos direitos Humanos baseado em Genebra, na Suíça, pelo que ele chama de "atos ilegais".
-0- PANA BB/AAS/DIM/IZ 24dez2012