PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogado acha juridicamente possível presença de Bemba nas exéquias do seu pai
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- A presença de Jean-Pierre Bemba (político congolês) nas exéquias do seu pai Jeannot Bemba, falecido quinta-feira última na Bélgica, "é juridicamente possível", declarou segunda-feira à PANA em Kinshasa o seu advogado, Aimé Kilolo.
"Em Kinshasa, isto está fora de questão, mas, a partir desta segunda-feira, vamos examinar com o nosso cliente a possibilidade desta questão", declarou o advogado do presidente do Movimento de Libertação do Congo (MLC), detido desde Julho de 2008 pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes contra a humanidade" e exacções cometidas pelas suas tropas na República Centro- Africana (RCA) entre Outubro de 2002 e Março de 2003.
Por seu turno, o encarregado da comunicação do TPI em Kinshasa, Paul Madidi, indicou que "tudo depende da sensibilidade dos juízes aos argumentos que serão avançados pelos advogados de Jean-Pierre Bemba".
Porém, Madidi afirmou não ter sido informado sobre um pedido apresentado pelos advogados de Jean-Pierre Bemba aos juízes do TPI.
Se o Tribunal o autorizar, Jean-Pierre Bemba poderá assistir às exéquias do seu pai na Bélgica, onde se encontram os seus restos mortais que deverão ser repatriados quarta-feira próxima, segundo o programa oficial divulgado pela família enlutada.
Segundo uma fonte, a família de Bembra não deseja que o Estado se envolva na organização das exéquias mas pede-lhe que lhe renda as devidas homenagens, tendo em conta as suas altas funções, nomeadamente as de senador, que ele desempenhou quer no mundo dos assuntos públicos quer no sector privado.
Sobre esta questão, o Presidente congolês Joseph Kabila enviou quinta-feira última uma mensagem de condolências ao presidente do Senado congolês, Léon Kengo wa Dondo, na sequência do falecimento em Bruxelas, na Bélgica, do senador Jeannot Bemba Saolona.
A partir de Goma, a capital da província de Kivu-Norte (leste), onde se encontra no quadro das festividades comemorativas do 49º aniversário da independência da RDC, Kabila escreveu : "acabo de receber a triste notícia da morte inopinada do senador Jeannot Bemba Saolona, ocorrida em Bruxelas na noite de 1 a 2 de Julho de 2009".
"Em nome do povo congolês, da minha família e do meu próprio, apresento-lhes as minhas condolências mais sentidas", disse o estadista congolês encarregando Kengo wa Dondo de ter a amabilidade de transmitir à família enlutada os seus sentimentos de viva compaixão.
"Que o altíssimo, que dá e que recebe, queira acolher no seu reino celeste a alma do ilustre desaparecido", concluiu o chefe de Estado congolês.
"Em Kinshasa, isto está fora de questão, mas, a partir desta segunda-feira, vamos examinar com o nosso cliente a possibilidade desta questão", declarou o advogado do presidente do Movimento de Libertação do Congo (MLC), detido desde Julho de 2008 pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes contra a humanidade" e exacções cometidas pelas suas tropas na República Centro- Africana (RCA) entre Outubro de 2002 e Março de 2003.
Por seu turno, o encarregado da comunicação do TPI em Kinshasa, Paul Madidi, indicou que "tudo depende da sensibilidade dos juízes aos argumentos que serão avançados pelos advogados de Jean-Pierre Bemba".
Porém, Madidi afirmou não ter sido informado sobre um pedido apresentado pelos advogados de Jean-Pierre Bemba aos juízes do TPI.
Se o Tribunal o autorizar, Jean-Pierre Bemba poderá assistir às exéquias do seu pai na Bélgica, onde se encontram os seus restos mortais que deverão ser repatriados quarta-feira próxima, segundo o programa oficial divulgado pela família enlutada.
Segundo uma fonte, a família de Bembra não deseja que o Estado se envolva na organização das exéquias mas pede-lhe que lhe renda as devidas homenagens, tendo em conta as suas altas funções, nomeadamente as de senador, que ele desempenhou quer no mundo dos assuntos públicos quer no sector privado.
Sobre esta questão, o Presidente congolês Joseph Kabila enviou quinta-feira última uma mensagem de condolências ao presidente do Senado congolês, Léon Kengo wa Dondo, na sequência do falecimento em Bruxelas, na Bélgica, do senador Jeannot Bemba Saolona.
A partir de Goma, a capital da província de Kivu-Norte (leste), onde se encontra no quadro das festividades comemorativas do 49º aniversário da independência da RDC, Kabila escreveu : "acabo de receber a triste notícia da morte inopinada do senador Jeannot Bemba Saolona, ocorrida em Bruxelas na noite de 1 a 2 de Julho de 2009".
"Em nome do povo congolês, da minha família e do meu próprio, apresento-lhes as minhas condolências mais sentidas", disse o estadista congolês encarregando Kengo wa Dondo de ter a amabilidade de transmitir à família enlutada os seus sentimentos de viva compaixão.
"Que o altíssimo, que dá e que recebe, queira acolher no seu reino celeste a alma do ilustre desaparecido", concluiu o chefe de Estado congolês.