PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogado Bénewende Sankara candidata-se às presidenciais no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – O advogado Bénéwendé Stanislas Sankara foi designado, domingo último, por 10 partidos políticos pertencentes ao ideal revolucionário do Presidente Thomas Sankara, morto no golpe de Estado que instalou Blaise Compaoré no poder em 1987, como o seu candidato único às eleições presidenciais de outubro próximo, no Burkina Faso, constatou a PANA no local.
Sankara, igualmente um dos advogados dos herdeiros de Thomas Sankara, com quem ele não tem nenhum laço familiar, foi designado como o candidato das formações políticas que pretendem continuar a obra do "pai da revolução burkinabe" às presidenciais de 11 de outubro próximo, após a destituição do regime de Blaise Compaoré, por uma insurreição popular.
"O país libertou-se dum regime e não dum sistema. É preciso concluir a obra da insurreição por uma insurreição eleitoral”, sentenciou Sankara, apelando aos Burkinabes para se “desfazerem” do sistema de Blaise Compaoré que, durante mais de 27 anos, foi apoiado por “redes de neo-dominação”.
"Se vocês me escolheram como o candidato (único), fazemos juntos o juramento de enfrentar os desafios da noite de 11 outubro de 2015", acrescentou.
Desde o desaparecimento de Thomas Sankara, em outubro de 1987, várias formações políticas que reivindicam a sua visão foram criadas, mas brilharam pelas suas divergências na cena política nacional e nunca conseguiram constituir uma força de oposição ao antigo regime, até à sua destituição em finais de outubro último.
No termo duma convenção, iniciada sábado último sob a presidência de Mariam Sankara, a viúva de Thomas Sankara, 10 partidos políticos « sankaristas » assumiram o compromisso de unir forças para a conquista do poder do Estado.
Sankara exortou, por sua vez, todos os que têm o seu finado marido no seu coração a apoiar o candidato único dos « sankaristas ».
Os participantes nesta convenção assumiram o compromisso de pagar a caução de candidatura do seu « futuro Presidente » e testemunharam igualmente o seu apoio « indefetível » aos órgãos de transição, em curso desde a destituição do antigo regime.
Os « sankaristas » denunciaram ainda as « violências constatadas » no Burundi e na República Democrática do Congo, num contexto de « monarquização» do poder.
Thomas Sankara incarnou e dirigiu a revolução burkinabe de 4 de agosto de 1983 até ao seu assassinato, em companhia de 12 outras pessoas, num golpe de Estado que instalou Blaise Compaoré no poder, a 15 de outubro de 1987.
Mariam Sankara é ouvida esta segunda-feira, enquanto parte civil, pela Justiça Militar no quadro do julgamento do assassinato do seu marido.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 18maio2015
Sankara, igualmente um dos advogados dos herdeiros de Thomas Sankara, com quem ele não tem nenhum laço familiar, foi designado como o candidato das formações políticas que pretendem continuar a obra do "pai da revolução burkinabe" às presidenciais de 11 de outubro próximo, após a destituição do regime de Blaise Compaoré, por uma insurreição popular.
"O país libertou-se dum regime e não dum sistema. É preciso concluir a obra da insurreição por uma insurreição eleitoral”, sentenciou Sankara, apelando aos Burkinabes para se “desfazerem” do sistema de Blaise Compaoré que, durante mais de 27 anos, foi apoiado por “redes de neo-dominação”.
"Se vocês me escolheram como o candidato (único), fazemos juntos o juramento de enfrentar os desafios da noite de 11 outubro de 2015", acrescentou.
Desde o desaparecimento de Thomas Sankara, em outubro de 1987, várias formações políticas que reivindicam a sua visão foram criadas, mas brilharam pelas suas divergências na cena política nacional e nunca conseguiram constituir uma força de oposição ao antigo regime, até à sua destituição em finais de outubro último.
No termo duma convenção, iniciada sábado último sob a presidência de Mariam Sankara, a viúva de Thomas Sankara, 10 partidos políticos « sankaristas » assumiram o compromisso de unir forças para a conquista do poder do Estado.
Sankara exortou, por sua vez, todos os que têm o seu finado marido no seu coração a apoiar o candidato único dos « sankaristas ».
Os participantes nesta convenção assumiram o compromisso de pagar a caução de candidatura do seu « futuro Presidente » e testemunharam igualmente o seu apoio « indefetível » aos órgãos de transição, em curso desde a destituição do antigo regime.
Os « sankaristas » denunciaram ainda as « violências constatadas » no Burundi e na República Democrática do Congo, num contexto de « monarquização» do poder.
Thomas Sankara incarnou e dirigiu a revolução burkinabe de 4 de agosto de 1983 até ao seu assassinato, em companhia de 12 outras pessoas, num golpe de Estado que instalou Blaise Compaoré no poder, a 15 de outubro de 1987.
Mariam Sankara é ouvida esta segunda-feira, enquanto parte civil, pela Justiça Militar no quadro do julgamento do assassinato do seu marido.
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 18maio2015