PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogada reclama absolvição de Franco-Ivoiriense Michel Gbagbo
Paris, França (PANA) - Habiba Touré, Uma das advogadas do Franco-Ivoiriense Michel Gbagbo, filho do ex-Presidente ivoiriense Laurent Gbagbo, afirmou terça-feira em Paris que o seu cliente deve imediatamente beneficiar de uma absolvição e deixar a cadeia de Bouna (nordeste da Côte d’Ivoire) pois as investigações "não permitiram mobilizar elementos de acusação contra ele".
« O processo é vazio. Os elementos nele contidos são atas de audição de Michel Gbagbo após a sua detenção. Não houve verdadeiramente nada de consistente. Pedimos pura e simplesmente que o juiz pronuncie uma absolvição a favor do meu cliente”, declarou à PANA Touré, uma advogada registada na Ordem dos Advogados de Saint-Denis, em região parisiense.
Segundo ela, nenhum facto característico de uma infração prevista e punível pela lei ivoiriense foi ressaltada pelas investigações realizadas contra o filho do ex-Presidente ivoiriense encarcerado desde a sua detenção em abril de 2011.
« Se o juiz recusar a opção da absolvição e tomar uma decisão para enviar Michel Gbagbo para um Tribunal Independente, este não terá outra escolha senão constatar a sua inocência. A verdade é que o meu cliente está detido por razões políticas », afirmou a advogada.
« Ele está detido simplesmente porque é filho do seu pai. E as questões que lhe foram colocadas durante as audições envolvem apenas os seus laços com o seu pai », acrescentou.
A advogada levantou ainda dificuldades de acesso ao processo e os constrangimentos para visitar Michel Gbagbo.
« Deslocar-se a Bouna é um percurso de combate. É um desafio logístico e um desafio à segurança. A isto se acrescenta o constrangimento de precisar o dia da chegada antes de obter a autorização de comunicar. Na realidade, nada se faz para favorecer as visitas da família e dos advogados”, deplorou Touré , associada na defesa do Franco-Ivoiriense com o seu colega senegalês Ciré Clédore Ly.
Detido a 11 de abril de 2011, ao mesmo tempo que o seu pai, Michel Gbagbo, de 42 anos de idade, foi transferido depois para uma cadeia de Bouna, enquanto se aguarda pelas investigações contra ele por crimes económicos dos quais «desvios de fundos ».
A sua mãe, Jacqueline Chamois, exprimiu receios pela sua vida, acusando o poder ivoiriense de o encarcerar « numa cadeia infestada de serpentes e de escorpiões » e que põem em perigo a sua vida diariamente.
Mais de 60 personalidades do regime do ex-Presidente Gbagbo, das quais a sua esposa Simone, estão encarceradas há vários meses em diferentes cadeias ivoirienses, principalmente as do norte favorável ao Presidente Alassane Ouattara.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/FK/IZ 31julho2012
« O processo é vazio. Os elementos nele contidos são atas de audição de Michel Gbagbo após a sua detenção. Não houve verdadeiramente nada de consistente. Pedimos pura e simplesmente que o juiz pronuncie uma absolvição a favor do meu cliente”, declarou à PANA Touré, uma advogada registada na Ordem dos Advogados de Saint-Denis, em região parisiense.
Segundo ela, nenhum facto característico de uma infração prevista e punível pela lei ivoiriense foi ressaltada pelas investigações realizadas contra o filho do ex-Presidente ivoiriense encarcerado desde a sua detenção em abril de 2011.
« Se o juiz recusar a opção da absolvição e tomar uma decisão para enviar Michel Gbagbo para um Tribunal Independente, este não terá outra escolha senão constatar a sua inocência. A verdade é que o meu cliente está detido por razões políticas », afirmou a advogada.
« Ele está detido simplesmente porque é filho do seu pai. E as questões que lhe foram colocadas durante as audições envolvem apenas os seus laços com o seu pai », acrescentou.
A advogada levantou ainda dificuldades de acesso ao processo e os constrangimentos para visitar Michel Gbagbo.
« Deslocar-se a Bouna é um percurso de combate. É um desafio logístico e um desafio à segurança. A isto se acrescenta o constrangimento de precisar o dia da chegada antes de obter a autorização de comunicar. Na realidade, nada se faz para favorecer as visitas da família e dos advogados”, deplorou Touré , associada na defesa do Franco-Ivoiriense com o seu colega senegalês Ciré Clédore Ly.
Detido a 11 de abril de 2011, ao mesmo tempo que o seu pai, Michel Gbagbo, de 42 anos de idade, foi transferido depois para uma cadeia de Bouna, enquanto se aguarda pelas investigações contra ele por crimes económicos dos quais «desvios de fundos ».
A sua mãe, Jacqueline Chamois, exprimiu receios pela sua vida, acusando o poder ivoiriense de o encarcerar « numa cadeia infestada de serpentes e de escorpiões » e que põem em perigo a sua vida diariamente.
Mais de 60 personalidades do regime do ex-Presidente Gbagbo, das quais a sua esposa Simone, estão encarceradas há vários meses em diferentes cadeias ivoirienses, principalmente as do norte favorável ao Presidente Alassane Ouattara.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/FK/IZ 31julho2012