PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Adolescente dada como desaparecida encontrada em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde revelou que a adolescente Ariane Sofia Barreto (Miludy), que se encontrava desaparecida desde sábado passado, foi encontrada na localidade de Porto Mosquito, no concelho Ribeira Grande de Santiago, situado a alguns quilómetros da capital cabo-verdiana, Praia.
De acordo com um comunicado da PJ, a menina teria saído de casa depois de uma discussão com a mãe e o padrasto, tendo pegado uma quantia de 300 escudos (cerca de 2,72 euros) e ido à casa de familiares na localidade de Porto Madeira, no concelho de Santa Cruz.
Já no domingo, Meludy ter-se-ia deslocado à Porto Mosquito, na Ribeira Grande de Santiago, onde acabou por ser localizada por elementos da PJ, após informação avançada à Polícia, através da linha de emergência, por cidadãos que a teriam visto na referida zona.
No documento, a PJ agradece à população local, cuja colaboração foi fulcral para o desfecho deste caso.
Na mesma nota, a Polícia científica cabo-verdiana informa ainda que um outro jovem, de 25 anos de idade, conhecido por Tozé, que foi dado como desaparecido na manhã de quarta-feira, também já foi encontrado.
O jovem, residente em Achada Grande Frente, e que sofre de epilepsia, encontrava-se na casa de uma irmã, na localidade de Jamaica, Praia, aonde se teria deslocado terça-feira, acabando por ali adormecer.
A PJ aproveitou para alertar a população no sentido de ter responsabilidade na transmissão/partilha de informação, relativamente a pessoas desaparecidas, devendo fazer chegar, o quanto antes, a informação às autoridades policiais, ou seja, a PJ ou a Polícia Nacional, ou através da esquadra mais próxima.
Entretanto, continuam desaparecidas outras cinco pessoas, sem que até hoje as autoridades tenham descoberto o seu paradeiro.
Desde finais de agosto no ano passado, encontra-se desaparecida Edine Jandira Robalo Lopes Soares, de 19 anos, que saiu de casa, no bairro da Achada Grande Frente, para levar o filho de meses ao médico.
Em novembro passado, desapareceu do bairro Eugénio Lima, uma criança, Edvânea, de 10 anos, que foi fazer um recado a poucos metros de casa e não voltou a ser vista.
Já em fevereiro do ano em curso, desapareceram também Clarisse Mendes (Nina), de 9 anos, e Sandro Mendes (Filú), de 11, que saíram de casa, em Achada Limpa, para irem fazer compras numa loja e não mais regressaram.
Entretanto, a Polícia Nacional (PN), através da Esquadra Policial do Tarrafal de Santiago, anunciou, quarta-feira, que já localizou o jovem Álvaro Soares Cardoso, mais conhecido por “Else”, que estava desaparecido na cidade da Praia, desde o passado sábado, 17.
As autoridades não precisaram o que terá estado na origem do desaparecimento deste jovem ator e designer do grupo teatral “Fladu Flá”, mas este respira agora de alívio diante de vários alegados casos de suspeitas de tráfico humano registados na capital cabo-verdiana ainda por desvendar pelas instâncias competentes da área.
Face a esta vaga inédita de desaparecimentos de pessoas, das quais cinco crianças e uma adulta, o Ministério Público decidiu criar uma equipa especial que está a contar com o apoio da cooperação judiciária internacional na investigação dos casos, para investigar e esclarecer esses alegados crimes e que estão a abalar e a deixar indignados os Cabo-verdianos no país e os emigrantes do arquipélago no estrangeiro.
No primeiro relatório, apresentado no início de março, o MP esclareceu que foram realizadas várias diligências que permitiram "consolidar alguns meios de prova".
Do relatório publicado no site do MP constam "informações sobre o estado de evolução da investigação em termos de recolha e consolidação de prova e bem assim os termos da estratégia processual a ser seguida”.
No decorrer da investigação, que está em segredo de justiça, prossegue o comunicado, foi realizado um “conjunto vasto de diligências de prova legalmente previstas e que permitiram, entre outras, consolidar alguns meios de prova e recolher materiais e objetos que foram submetidos a exame laboratorial.
As diligências realizadas permitiram igualmente a recolha de informação e de elementos de prova com auxílio da cooperação policial internacional, buscas domiciliárias e identificação de pessoas com relevância para investigação.
“As diligências investigatórias continuarão, conforme estratégia de investigação apresentada para esta fase, que serão realizadas de forma mais intensa e envolvendo mais elementos policiais, entretanto requisitados para auxiliarem a equipa”, lê-se no comunicado.
O MP promete que, no prazo de 30 dias, a equipa apresentará novo relatório intercalar sobre a evolução das investigações.
O Ministério Público diz igualmente que a sua equipa de investigação “está comprometida, dentro dos limites legalmente estabelecidos, a tudo fazer para descobrir o paradeiro dos desaparecidos e identificar os responsáveis, em ordem à respetiva responsabilização criminal”.
“Foram recomendadas aos órgãos de polícia criminal, no âmbito das respetivas competências preventivas, medidas concretas que deverão ser implementadas e divulgadas à população”, conclui o comunicado.
-0- PANA CS/IZ 22março2018
De acordo com um comunicado da PJ, a menina teria saído de casa depois de uma discussão com a mãe e o padrasto, tendo pegado uma quantia de 300 escudos (cerca de 2,72 euros) e ido à casa de familiares na localidade de Porto Madeira, no concelho de Santa Cruz.
Já no domingo, Meludy ter-se-ia deslocado à Porto Mosquito, na Ribeira Grande de Santiago, onde acabou por ser localizada por elementos da PJ, após informação avançada à Polícia, através da linha de emergência, por cidadãos que a teriam visto na referida zona.
No documento, a PJ agradece à população local, cuja colaboração foi fulcral para o desfecho deste caso.
Na mesma nota, a Polícia científica cabo-verdiana informa ainda que um outro jovem, de 25 anos de idade, conhecido por Tozé, que foi dado como desaparecido na manhã de quarta-feira, também já foi encontrado.
O jovem, residente em Achada Grande Frente, e que sofre de epilepsia, encontrava-se na casa de uma irmã, na localidade de Jamaica, Praia, aonde se teria deslocado terça-feira, acabando por ali adormecer.
A PJ aproveitou para alertar a população no sentido de ter responsabilidade na transmissão/partilha de informação, relativamente a pessoas desaparecidas, devendo fazer chegar, o quanto antes, a informação às autoridades policiais, ou seja, a PJ ou a Polícia Nacional, ou através da esquadra mais próxima.
Entretanto, continuam desaparecidas outras cinco pessoas, sem que até hoje as autoridades tenham descoberto o seu paradeiro.
Desde finais de agosto no ano passado, encontra-se desaparecida Edine Jandira Robalo Lopes Soares, de 19 anos, que saiu de casa, no bairro da Achada Grande Frente, para levar o filho de meses ao médico.
Em novembro passado, desapareceu do bairro Eugénio Lima, uma criança, Edvânea, de 10 anos, que foi fazer um recado a poucos metros de casa e não voltou a ser vista.
Já em fevereiro do ano em curso, desapareceram também Clarisse Mendes (Nina), de 9 anos, e Sandro Mendes (Filú), de 11, que saíram de casa, em Achada Limpa, para irem fazer compras numa loja e não mais regressaram.
Entretanto, a Polícia Nacional (PN), através da Esquadra Policial do Tarrafal de Santiago, anunciou, quarta-feira, que já localizou o jovem Álvaro Soares Cardoso, mais conhecido por “Else”, que estava desaparecido na cidade da Praia, desde o passado sábado, 17.
As autoridades não precisaram o que terá estado na origem do desaparecimento deste jovem ator e designer do grupo teatral “Fladu Flá”, mas este respira agora de alívio diante de vários alegados casos de suspeitas de tráfico humano registados na capital cabo-verdiana ainda por desvendar pelas instâncias competentes da área.
Face a esta vaga inédita de desaparecimentos de pessoas, das quais cinco crianças e uma adulta, o Ministério Público decidiu criar uma equipa especial que está a contar com o apoio da cooperação judiciária internacional na investigação dos casos, para investigar e esclarecer esses alegados crimes e que estão a abalar e a deixar indignados os Cabo-verdianos no país e os emigrantes do arquipélago no estrangeiro.
No primeiro relatório, apresentado no início de março, o MP esclareceu que foram realizadas várias diligências que permitiram "consolidar alguns meios de prova".
Do relatório publicado no site do MP constam "informações sobre o estado de evolução da investigação em termos de recolha e consolidação de prova e bem assim os termos da estratégia processual a ser seguida”.
No decorrer da investigação, que está em segredo de justiça, prossegue o comunicado, foi realizado um “conjunto vasto de diligências de prova legalmente previstas e que permitiram, entre outras, consolidar alguns meios de prova e recolher materiais e objetos que foram submetidos a exame laboratorial.
As diligências realizadas permitiram igualmente a recolha de informação e de elementos de prova com auxílio da cooperação policial internacional, buscas domiciliárias e identificação de pessoas com relevância para investigação.
“As diligências investigatórias continuarão, conforme estratégia de investigação apresentada para esta fase, que serão realizadas de forma mais intensa e envolvendo mais elementos policiais, entretanto requisitados para auxiliarem a equipa”, lê-se no comunicado.
O MP promete que, no prazo de 30 dias, a equipa apresentará novo relatório intercalar sobre a evolução das investigações.
O Ministério Público diz igualmente que a sua equipa de investigação “está comprometida, dentro dos limites legalmente estabelecidos, a tudo fazer para descobrir o paradeiro dos desaparecidos e identificar os responsáveis, em ordem à respetiva responsabilização criminal”.
“Foram recomendadas aos órgãos de polícia criminal, no âmbito das respetivas competências preventivas, medidas concretas que deverão ser implementadas e divulgadas à população”, conclui o comunicado.
-0- PANA CS/IZ 22março2018