PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Adolecente dada como desaparecida em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma adolescente de 15 anos, residente num bairro da cidade da Praia, na ilha de Santiago, desapareceu sábado último, anuncia a Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde.
Na sua página Facebook, a PJ revelou que este desaparecimento eleva para seis o número de casos de pessoas com paradeiro desconhecido desde agosto do ano de 2017.
A PJ pede apoio da população para encontrar Ariane Sofia Barreto, a menina que se encontra desaparecida desde sábado último, 17 de março corrente.
De acordo com a polícia, a rapariga terá dito em sua casa que ia à escola mas colegas alegam que ela teria ido passar o fim de semana com avós na cidade de Assomada, no interior da ilha de Santiago, sua terra natal.
Desde então, não há mais notícias sobre o seu paradeiro, adiantou a mesma fonte.
Face a esta vaga inédita de desaparecimentos de pessoas, designadamente cinco crianças e uma adulta, o Ministério Público decidiu criar uma equipa especial, apoiada pela cooperação judiciária internacional na investigação dos casos.
Como incumbência, a equipa deve investigar e esclarecer esses alegados crimes que estão a abalar e deixar indignados os Cabo-verdianos no país e no estrangeiro.
No primeiro relatório, apresentado no início de março corrente, o MP esclareceu que foram realizadas várias diligências que permitiram "consolidar alguns meios de prova".
Deste relatório, “constam informações sobre o estado de evolução da investigação em termos de recolha e consolidação de provas e bem assim os termos da estratégia processual a ser seguida”.
No decorrer da investigação, que está em segredo de justiça, foi realizado um “conjunto vasto de diligências de provas legalmente previstas que permitiram, entre outras, consolidar alguns meios de prova e recolher materiais e objetos submetidos a exame laboratorial.
Também permitiram recolher informações e elementos de prova com auxílio da cooperação policial internacional, buscas domiciliárias e a identificação de pessoas com relevância para investigação.
“As diligências de investigação continuarão, conforme estratégia de investigação apresentada para esta fase, e serão realizadas de forma mais intensa envolvendo mais elementos policiais, requisitados para auxiliar a equipa”, lê-se no comunicado do MP promete que, no prazo de trinta dias, a equipa apresentará novo relatório intercalar sobre a evolução das investigações.
De acordo com o MP, a equipa de investigação “está comprometida, dentro dos limites legalmente estabelecidos, a tudo fazer para descobrir o paradeiro dos desaparecidos e identificar os responsáveis, em ordem à respectiva responsabilização criminal”.
“Foram recomendadas aos órgãos de policia criminal, no âmbito das respectivas competências preventivas, medidas concretas que deverão ser implementadas e divulgadas à população”, conclui o comunicado.
-0- PANA CS/DD 22março 2018
Na sua página Facebook, a PJ revelou que este desaparecimento eleva para seis o número de casos de pessoas com paradeiro desconhecido desde agosto do ano de 2017.
A PJ pede apoio da população para encontrar Ariane Sofia Barreto, a menina que se encontra desaparecida desde sábado último, 17 de março corrente.
De acordo com a polícia, a rapariga terá dito em sua casa que ia à escola mas colegas alegam que ela teria ido passar o fim de semana com avós na cidade de Assomada, no interior da ilha de Santiago, sua terra natal.
Desde então, não há mais notícias sobre o seu paradeiro, adiantou a mesma fonte.
Face a esta vaga inédita de desaparecimentos de pessoas, designadamente cinco crianças e uma adulta, o Ministério Público decidiu criar uma equipa especial, apoiada pela cooperação judiciária internacional na investigação dos casos.
Como incumbência, a equipa deve investigar e esclarecer esses alegados crimes que estão a abalar e deixar indignados os Cabo-verdianos no país e no estrangeiro.
No primeiro relatório, apresentado no início de março corrente, o MP esclareceu que foram realizadas várias diligências que permitiram "consolidar alguns meios de prova".
Deste relatório, “constam informações sobre o estado de evolução da investigação em termos de recolha e consolidação de provas e bem assim os termos da estratégia processual a ser seguida”.
No decorrer da investigação, que está em segredo de justiça, foi realizado um “conjunto vasto de diligências de provas legalmente previstas que permitiram, entre outras, consolidar alguns meios de prova e recolher materiais e objetos submetidos a exame laboratorial.
Também permitiram recolher informações e elementos de prova com auxílio da cooperação policial internacional, buscas domiciliárias e a identificação de pessoas com relevância para investigação.
“As diligências de investigação continuarão, conforme estratégia de investigação apresentada para esta fase, e serão realizadas de forma mais intensa envolvendo mais elementos policiais, requisitados para auxiliar a equipa”, lê-se no comunicado do MP promete que, no prazo de trinta dias, a equipa apresentará novo relatório intercalar sobre a evolução das investigações.
De acordo com o MP, a equipa de investigação “está comprometida, dentro dos limites legalmente estabelecidos, a tudo fazer para descobrir o paradeiro dos desaparecidos e identificar os responsáveis, em ordem à respectiva responsabilização criminal”.
“Foram recomendadas aos órgãos de policia criminal, no âmbito das respectivas competências preventivas, medidas concretas que deverão ser implementadas e divulgadas à população”, conclui o comunicado.
-0- PANA CS/DD 22março 2018