PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Addis Abeba acolhe sessão da APP
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A 26ª sessão da Assembleia Parlamentar Paritária (APP) entre o grupo África, Caraíbas e Pacífico (ACP) e União Europeia (UE) terá lugar em novembro próximo em Addis Abeba, na Etiópia, decidiram os parlamentares dos dois grupos que se reuniram de 17 a 18 deste mês em Bruxelas para a 25ª sessão da APP.
Antes de encerrar os trabalhos, os dois copresidentes, Louis Michel pela UE e Joyce Laboso pelo ACP, fizeram adotar pela plenária uma declaração sobre a situação política em Madagáscar.
Depois de ter constatado que, desde o golpe de Estado de março de 2009, Madagáscar está mergulhado na incerteza política e numa profunda crise socioeconómica, os copresidentes sublinharam que o regresso à calma "necessita da execução integral do roteiro, nomeadamente a libertação de todos os prisioneiros políticos, o fim das exações e a abertura de todos os médias bem como o regresso dos exilados políticos".
Os copresidentes recordaram que, para sair do impasse político, os principais atores políticos do país, designadamente o antigo Presidente Marc Ravalomanana e o Presidente interino, Andry Rajoelina, acordaram, em janeiro de 2013, não se candidatar às eleições presidenciais.
Este acordo foi violado por decisão de Andry Rajoelina de se candidatar, seguida no mesmo sentido da de Marc Ravolamonana e Didier Ratsiraka.
Para os copresidentes da APP, "a validação da candidatura do Presidente interino Andry Rajoelina, pelo Tribunal Eleitoral Especial (CES), contraria o acordo de janeiro de 2013".
Para garantir um escrutínio pacífico, os copresidentes da APP pedem a retirada destas candidaturas e, nomeadamente, a de Andry Rajoelina, "que não está conforme com o espírito e a letra do Acordo de Cotonou".
Eles lamentaram o facto de as eleições inicialmente previstas para 24 de julho terem sido adiadas.
-0- PANA AK/AAS/IBA/CJB/IZ 20jun2013
Antes de encerrar os trabalhos, os dois copresidentes, Louis Michel pela UE e Joyce Laboso pelo ACP, fizeram adotar pela plenária uma declaração sobre a situação política em Madagáscar.
Depois de ter constatado que, desde o golpe de Estado de março de 2009, Madagáscar está mergulhado na incerteza política e numa profunda crise socioeconómica, os copresidentes sublinharam que o regresso à calma "necessita da execução integral do roteiro, nomeadamente a libertação de todos os prisioneiros políticos, o fim das exações e a abertura de todos os médias bem como o regresso dos exilados políticos".
Os copresidentes recordaram que, para sair do impasse político, os principais atores políticos do país, designadamente o antigo Presidente Marc Ravalomanana e o Presidente interino, Andry Rajoelina, acordaram, em janeiro de 2013, não se candidatar às eleições presidenciais.
Este acordo foi violado por decisão de Andry Rajoelina de se candidatar, seguida no mesmo sentido da de Marc Ravolamonana e Didier Ratsiraka.
Para os copresidentes da APP, "a validação da candidatura do Presidente interino Andry Rajoelina, pelo Tribunal Eleitoral Especial (CES), contraria o acordo de janeiro de 2013".
Para garantir um escrutínio pacífico, os copresidentes da APP pedem a retirada destas candidaturas e, nomeadamente, a de Andry Rajoelina, "que não está conforme com o espírito e a letra do Acordo de Cotonou".
Eles lamentaram o facto de as eleições inicialmente previstas para 24 de julho terem sido adiadas.
-0- PANA AK/AAS/IBA/CJB/IZ 20jun2013
