PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Activistas em França contra detenção de responsáveis de ONG no Gabão
Paris- França (PANA) -- Uma manifestação contra o encarceramento em Libreville (Gabão) de vários responsáveis de Organizações Não Governamentais (ONG) acusados de "posse de documentos propagandistas" decorreu quinta-feira última no centro de Paris, constatou a PANA no local.
Proferindo slogans hostis ao poder no Gabão e "à FrançÁfrica", os manifestantes ostentavam panfletos e encenaram a detenção de uma pessoa algemada nos pulsos, diante dum hotel particular, supostamente pertencente ao Presidente gabonês, Omar Bongo Ondimba.
"Estamos aqui para denunciarmos o encarceramento arbitrário dos nossos camaradas gaboneses e para lhes expressarmos a nossa solidariedade.
A escolha do local da nossa manifestação não é casual.
Trata-se dum hotel particular do Presidente Bongo comprado com 18 milhões de euros", declarou à PANA Olivier Thimonier da associação Survie (Sobrevivência), autor da manifestação.
Após sete dias de detenção preventiva nas instalações da Polícia Judiciária em Libreville, Marc Ona Essangui, Grégory Gnbwa Mintsa e Georges Mpag, todos militantes associativos, foram aprisionados pura e simplesmente "por posse dum documento cuja difusão tem um carácter propagandístico", acrescentou.
"Eles foram igualmente processados, com um jornalista, Gaston Asseko Mba, por "propaganda oral ou escrita com vista à incitação à revolta contra as autoridades estatais", deu a conhecer o líder associativo.
Na sua opinião, todas estas acusações são infundadas e "o poder só quer punir os nossos camaradas por causa da sua luta pela transparência na gestão dos bens públicos no Gabão.
Alguns deles foram punidos por causa da sua intervençãoção na queixa introduzida em França contra bens mal adquiridos pelos líderes africanos, de acordo com Thimonier.
Os manifestantes ergueram, por outro lado, retratos das pessoas encarceradas em Libreville, apelando assim à diplomacia francesa para quebrar o silêncio sobre este caso.
"Sarkozy (Presidente francês), a ruptura é para quando ?", "Sarkozy, o amigo dos ditadores", podia ler-se nos panfletos deles enquanto oradores se sucediam para reafirmar a sua solidariedade para com os militantes gaboneses presos.
O advogado dos reclusos, Thierry Lévy, de nacionalidade francesa, foi impedido, quinta-feira última, pela Polícia francesa, de embarcar num avião em Paris para Libreville, porque o seu visto de entrada no Gabão foi anulado no último momento pelas autoridades gabonesas, soube-se junto dos protestadores no local.
Proferindo slogans hostis ao poder no Gabão e "à FrançÁfrica", os manifestantes ostentavam panfletos e encenaram a detenção de uma pessoa algemada nos pulsos, diante dum hotel particular, supostamente pertencente ao Presidente gabonês, Omar Bongo Ondimba.
"Estamos aqui para denunciarmos o encarceramento arbitrário dos nossos camaradas gaboneses e para lhes expressarmos a nossa solidariedade.
A escolha do local da nossa manifestação não é casual.
Trata-se dum hotel particular do Presidente Bongo comprado com 18 milhões de euros", declarou à PANA Olivier Thimonier da associação Survie (Sobrevivência), autor da manifestação.
Após sete dias de detenção preventiva nas instalações da Polícia Judiciária em Libreville, Marc Ona Essangui, Grégory Gnbwa Mintsa e Georges Mpag, todos militantes associativos, foram aprisionados pura e simplesmente "por posse dum documento cuja difusão tem um carácter propagandístico", acrescentou.
"Eles foram igualmente processados, com um jornalista, Gaston Asseko Mba, por "propaganda oral ou escrita com vista à incitação à revolta contra as autoridades estatais", deu a conhecer o líder associativo.
Na sua opinião, todas estas acusações são infundadas e "o poder só quer punir os nossos camaradas por causa da sua luta pela transparência na gestão dos bens públicos no Gabão.
Alguns deles foram punidos por causa da sua intervençãoção na queixa introduzida em França contra bens mal adquiridos pelos líderes africanos, de acordo com Thimonier.
Os manifestantes ergueram, por outro lado, retratos das pessoas encarceradas em Libreville, apelando assim à diplomacia francesa para quebrar o silêncio sobre este caso.
"Sarkozy (Presidente francês), a ruptura é para quando ?", "Sarkozy, o amigo dos ditadores", podia ler-se nos panfletos deles enquanto oradores se sucediam para reafirmar a sua solidariedade para com os militantes gaboneses presos.
O advogado dos reclusos, Thierry Lévy, de nacionalidade francesa, foi impedido, quinta-feira última, pela Polícia francesa, de embarcar num avião em Paris para Libreville, porque o seu visto de entrada no Gabão foi anulado no último momento pelas autoridades gabonesas, soube-se junto dos protestadores no local.