PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Activista egípcio condenado a dois anos de prisão
Cairo- Egipto (PANA) -- Um jornalista e responsável islamita egípcio, Magdy Ahmed Hussein, foi condenado a dois anos de prisão quarta-feira por um tribunal militar local por ter ilegalmente entrado na Faixa de Gaza (Palestina) a 31 de Janeiro passado.
Antes de anunciar este veredicto, os simpatizantes de Hussein manifestaram-se na periferia de Ismailia, uma cidade perto do Canal de Suez.
Foi-lhe igualmente infligido uma multa de cinco mil libras egípcias (cerca de 900 dólares americanos) neste processo judicial condenado por organizações locais e internacionais dos direitos humanos.
No entanto a esposa do arguído disse à PANA que o seu marido não entrou na Faixa de Gaza através de um túnel de contrabando, como o defende o Governo egípcio.
Os activistas criticaram Governo por ter recorrido a um tribunal militar cujas decisões são rápidas e sem recurso e consideram este procedimento como meio de amordaçar os líderes da oposição.
Estes tribunais desempenharam um papel na lei de emergência em vigor no Egipto desde que o Presidente Hosni Mubarak preconizou a lei marcial na sequência do assassinato do ex-Presidente egípcio Anwar Sadate em 1981.
Estes tribunais foram utilizados contra os membros do movimento dos Irmãos Muçulmanos, o primeiro grupo de oposição no Egipto.
Os serviços de segurança preenderam Hussein em Janeiro passado quando tentava entrar no Egipto proveniente da Faixa de Gaza, sustentando que ele teria entrado ilegalmente na Faixa de Gaza pelo túnel.
Eles disseram igualmente Hussein, chefe do Partido Trabalhista de confissão islamita, não tinha a sua carta de condução quando tentava regressar ao Egipto via Rafah.
Antes de anunciar este veredicto, os simpatizantes de Hussein manifestaram-se na periferia de Ismailia, uma cidade perto do Canal de Suez.
Foi-lhe igualmente infligido uma multa de cinco mil libras egípcias (cerca de 900 dólares americanos) neste processo judicial condenado por organizações locais e internacionais dos direitos humanos.
No entanto a esposa do arguído disse à PANA que o seu marido não entrou na Faixa de Gaza através de um túnel de contrabando, como o defende o Governo egípcio.
Os activistas criticaram Governo por ter recorrido a um tribunal militar cujas decisões são rápidas e sem recurso e consideram este procedimento como meio de amordaçar os líderes da oposição.
Estes tribunais desempenharam um papel na lei de emergência em vigor no Egipto desde que o Presidente Hosni Mubarak preconizou a lei marcial na sequência do assassinato do ex-Presidente egípcio Anwar Sadate em 1981.
Estes tribunais foram utilizados contra os membros do movimento dos Irmãos Muçulmanos, o primeiro grupo de oposição no Egipto.
Os serviços de segurança preenderam Hussein em Janeiro passado quando tentava entrar no Egipto proveniente da Faixa de Gaza, sustentando que ele teria entrado ilegalmente na Faixa de Gaza pelo túnel.
Eles disseram igualmente Hussein, chefe do Partido Trabalhista de confissão islamita, não tinha a sua carta de condução quando tentava regressar ao Egipto via Rafah.