PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Acordo político poupou Madagáscar de novo golpe militar, diz MNE maurício
Addis Abeba, Ethiópia (PANA) – O Exército teria tomado o poder em Madagáscar, se o acordo político que exclui da corrida presidencial o antigo Presidente Marc Ravalomanana e o atual chefe de Estado, Andry Rajoelina, não tivesse sido alcançado, declarou o ministro maurício dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comércio Internacional, Arvin Boolel.
Falando quinta-feira durante um encontro com jornalistas na capital etíope, Addis Abeba, Boolel sustentou que os riscos de um novo golpe militar são um dos fatores que permitiram chegar ao compromisso chamado « Nem Marc Ravalomanana nem Andry Rajoelina ».
« A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) tem feito um trabalho notável de mediação na crise de Madagáscar. França também contribuiu na resolução da crise. Parece-me também que os dois protagonistas da crise compreenderam que as pessoas na comunidade internacional queriam absolutamente uma solução», explicou o chefe da diplomacia maurícia.
Para ele, o mais urgente agora é implementar todos os pontos do «roteiro», incluindo a votação de uma lei da amnistia, o registo de eleitores e a elaboração de cadernos eleitorais fiáveis.
« A decisão de Marc Ravalomanana e Andry Rajoelina abre uma avenida para a saída da crise. Mas resta ainda um desafio a vencer para organizar a primeira volta das eleições presidenciais a 8 de maio de 2013», reconheceu Boolel.
«Estou convencido de que se pode realizar este escrutínio desde que tudo seja feito para acompanhar a Comissão Eleitoral Independente e começar rápida e eficazmente o registo dos eleitores. Lembro-me de que as Maurícias desembolsaram 500 mil dólares americanos para assistir a preparação das eleições », acrescentou.
Ele considerou, por outro lado, que nada impede o antigo Presidente Ravalomanana e o atual chefe de Estado Andry Rajoelina de se candidatar às presidenciais de 2018 ou de 2023.
« Uma lei de amnistia será votada ou antes das presidenciais ou após a criação de um novo Parlamento. Será então possível a todas as pessoas amnistiadas, incluindo Marc e Andry Rajoelina, candidatar-se às eleições seguintes. O principal desafio hoje é ajudar o país a desenvolver instituições democráticas fiáveis e duradoras », disse ainda Boolel.
Após quatro anos de uma crise grave, Madagáscar vai poder organizar em maio próximo, em conformidade com o roteiro definido pela SADC, eleições presidenciais em que os dois protagonistas do bloqueio do país não poderão participar.
-0- PANA SEI/DIM/IZ 25jan2013
Falando quinta-feira durante um encontro com jornalistas na capital etíope, Addis Abeba, Boolel sustentou que os riscos de um novo golpe militar são um dos fatores que permitiram chegar ao compromisso chamado « Nem Marc Ravalomanana nem Andry Rajoelina ».
« A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) tem feito um trabalho notável de mediação na crise de Madagáscar. França também contribuiu na resolução da crise. Parece-me também que os dois protagonistas da crise compreenderam que as pessoas na comunidade internacional queriam absolutamente uma solução», explicou o chefe da diplomacia maurícia.
Para ele, o mais urgente agora é implementar todos os pontos do «roteiro», incluindo a votação de uma lei da amnistia, o registo de eleitores e a elaboração de cadernos eleitorais fiáveis.
« A decisão de Marc Ravalomanana e Andry Rajoelina abre uma avenida para a saída da crise. Mas resta ainda um desafio a vencer para organizar a primeira volta das eleições presidenciais a 8 de maio de 2013», reconheceu Boolel.
«Estou convencido de que se pode realizar este escrutínio desde que tudo seja feito para acompanhar a Comissão Eleitoral Independente e começar rápida e eficazmente o registo dos eleitores. Lembro-me de que as Maurícias desembolsaram 500 mil dólares americanos para assistir a preparação das eleições », acrescentou.
Ele considerou, por outro lado, que nada impede o antigo Presidente Ravalomanana e o atual chefe de Estado Andry Rajoelina de se candidatar às presidenciais de 2018 ou de 2023.
« Uma lei de amnistia será votada ou antes das presidenciais ou após a criação de um novo Parlamento. Será então possível a todas as pessoas amnistiadas, incluindo Marc e Andry Rajoelina, candidatar-se às eleições seguintes. O principal desafio hoje é ajudar o país a desenvolver instituições democráticas fiáveis e duradoras », disse ainda Boolel.
Após quatro anos de uma crise grave, Madagáscar vai poder organizar em maio próximo, em conformidade com o roteiro definido pela SADC, eleições presidenciais em que os dois protagonistas do bloqueio do país não poderão participar.
-0- PANA SEI/DIM/IZ 25jan2013