PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Acordo com Estados Unidos pode incluir presença de militares americanos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde e os Estados Unidos estão neste momento a trabalhar na conclusão de um Acordo de Estatuto de Forças (SOFA, na sigla em inglês), apurou a PANA, sábado, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Questionado se o acordo vai implicar ter bases ou tropas dos Estados Unidos estabelecidas em Cabo Verde, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, disse apenas que o assunto "está a ser negociado" e terá que ser feito no quadro das leis dos dois países.
No entanto, sabe-se que o tipo de acordo que está ser negociado entre os Estados Unidos e Cabo Verde costuma servir para determinar as condições em que forças estrangeiras podem operar num determinado país.
"Os dois países não têm SOFA neste momento", confirmou um porta-voz do Departamento de Estado americano, sublinhando que "é impossível comentar mais neste momento".
Admitiu contudo que “um acordo deste género é sempre estabelecido para determinar as condições em que forças militares estrangeiras podem operar num país”.
O ministro Luís Filipe Tavares confirmou, semana passada, que o seu país recebeu uma proposta dos Estados Unidos, introduziu algumas mudanças e que o acordo final deverá ser assinado em setembro próximo.
"Nós já fizemos uma proposta concreta à parte norte-americana e estamos à espera da reação deles. Mas acreditamos que, provavelmente, ainda antes de setembro, estaremos em condições de assinar este acordo com os Estados Unidos", anotou o ministro.
Luís Filipe Tavares notou ainda que o acordo será "extremamente importante" para a proteção da circulação de pessoas, bens e mercadorias do atlântico norte para o atlântico sul e vice-versa.
Segundo ele, trata-se de um acordo “muito importante para Cabo Verde garantir maior segurança nas suas águas territoriais” e, quando estiver totalmente negociado, o Governo dará a conhecer o seu teor à sociedade cabo-verdiana.
"Estamos num bom caminho. É um trabalho importante que temos vindo a fazer", prosseguiu, informando que as tropas americanas vão realizar, no próximo ano, vários exercícios militares em Cabo Verde, à semelhança do que aconteceu este ano com Espanha, Reino Unido, França e Brasil.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana anunciou, a propósito, que estão a ser preparados, para 2018, um conjunto de exercícios militares nas águas do arquipélago, práticas que ele considera importantes porque "dissuadem todo o tipo de tráfico que existe na sub-região, nomeadamente de seres humanos, de droga, pesca ilegal, entre outras".
-0- PANA CS/IZ 23julho2017
Questionado se o acordo vai implicar ter bases ou tropas dos Estados Unidos estabelecidas em Cabo Verde, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, disse apenas que o assunto "está a ser negociado" e terá que ser feito no quadro das leis dos dois países.
No entanto, sabe-se que o tipo de acordo que está ser negociado entre os Estados Unidos e Cabo Verde costuma servir para determinar as condições em que forças estrangeiras podem operar num determinado país.
"Os dois países não têm SOFA neste momento", confirmou um porta-voz do Departamento de Estado americano, sublinhando que "é impossível comentar mais neste momento".
Admitiu contudo que “um acordo deste género é sempre estabelecido para determinar as condições em que forças militares estrangeiras podem operar num país”.
O ministro Luís Filipe Tavares confirmou, semana passada, que o seu país recebeu uma proposta dos Estados Unidos, introduziu algumas mudanças e que o acordo final deverá ser assinado em setembro próximo.
"Nós já fizemos uma proposta concreta à parte norte-americana e estamos à espera da reação deles. Mas acreditamos que, provavelmente, ainda antes de setembro, estaremos em condições de assinar este acordo com os Estados Unidos", anotou o ministro.
Luís Filipe Tavares notou ainda que o acordo será "extremamente importante" para a proteção da circulação de pessoas, bens e mercadorias do atlântico norte para o atlântico sul e vice-versa.
Segundo ele, trata-se de um acordo “muito importante para Cabo Verde garantir maior segurança nas suas águas territoriais” e, quando estiver totalmente negociado, o Governo dará a conhecer o seu teor à sociedade cabo-verdiana.
"Estamos num bom caminho. É um trabalho importante que temos vindo a fazer", prosseguiu, informando que as tropas americanas vão realizar, no próximo ano, vários exercícios militares em Cabo Verde, à semelhança do que aconteceu este ano com Espanha, Reino Unido, França e Brasil.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana anunciou, a propósito, que estão a ser preparados, para 2018, um conjunto de exercícios militares nas águas do arquipélago, práticas que ele considera importantes porque "dissuadem todo o tipo de tráfico que existe na sub-região, nomeadamente de seres humanos, de droga, pesca ilegal, entre outras".
-0- PANA CS/IZ 23julho2017