PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Acordo NEPAD/ONUSIDA sobre HIV/Sida, saúde e desenvolvimento
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o Sida (ONUSIDA) assinaram um acordo para unir os seus esforços na busca de soluções duradouras aos problemas do HIV/Sida, da saúde e do desenvolvimento no continente.
Este acordo, assinado à margem do Congresso do 10º aniversário da NEPAD em Addis Abeba, na Etiópia, vai permitir às duas organizações trabalhar com outros parceiros para apoiar a adoção de posições comuns para reagir ao HIV.
Vai igualmente ressaltar o financiamento sustentável, a remoção de obstáculos ao acesso aos antirretrovirais, facilitar a adoção das políticas e parcerias para eliminar novas infeções de HIV nas crianças, melhorar a saúde materna e incentivar a apropriação dos programas pelos países, a responsabilidade e a cooperação Sul-Sul.
"Esta parceria vai aproximar-nos do nosso objetivo de zero novas infeções por HIV, zero morte por HIV. Conseguir este nível zero vai necessitar de parcerias efetivas e inclusivas, uma responsabilidade partilhada, uma maior transparência e uma concentração sobre os resultados prosseguidos pela NEPAD", disse o secretário-executivo do ONUSIDA, Michel Sidibé, aos jornalistas durante a cerimónia de assinatura do acordo.
Os países da África Subsariana são os que mais sofrem da infeção do HIV no mundo.
Segundo o ONUSIDA, cerca de 68 porcento de todas as pessoas que viviam com o HIV em 2010 residiam nesta região de apenas 12 porcento da população mundial.
Todavia, o diretor executivo da NEPAD, Ibrahim Mayaki, declarou-se convencido de que esta parceria conduzirá a maiores melhorias da situação.
"As parcerias de desenvolvimento só poderão ser coroadas de êxito se forem dirigidas pelos países em desenvolvimento. Os programas de luta contra a sida devem ser financiados a longo prazo e adaptados a quadros nacionais específicos", disse.
Cerca dos dois terços de todos os investimentos sobre sida em África provêm atualmente de fontes externas.
O ONUSIDA estima que a África necessitará de 11 a 12 milhões de dólares americanos para a sua reação regional contra a sida até 2015, o que é três a quatro milhões acima das despesas atuais.
-0- PANA SB/SEG/FJG/JSG/CJB/IZ 31mar2012
Este acordo, assinado à margem do Congresso do 10º aniversário da NEPAD em Addis Abeba, na Etiópia, vai permitir às duas organizações trabalhar com outros parceiros para apoiar a adoção de posições comuns para reagir ao HIV.
Vai igualmente ressaltar o financiamento sustentável, a remoção de obstáculos ao acesso aos antirretrovirais, facilitar a adoção das políticas e parcerias para eliminar novas infeções de HIV nas crianças, melhorar a saúde materna e incentivar a apropriação dos programas pelos países, a responsabilidade e a cooperação Sul-Sul.
"Esta parceria vai aproximar-nos do nosso objetivo de zero novas infeções por HIV, zero morte por HIV. Conseguir este nível zero vai necessitar de parcerias efetivas e inclusivas, uma responsabilidade partilhada, uma maior transparência e uma concentração sobre os resultados prosseguidos pela NEPAD", disse o secretário-executivo do ONUSIDA, Michel Sidibé, aos jornalistas durante a cerimónia de assinatura do acordo.
Os países da África Subsariana são os que mais sofrem da infeção do HIV no mundo.
Segundo o ONUSIDA, cerca de 68 porcento de todas as pessoas que viviam com o HIV em 2010 residiam nesta região de apenas 12 porcento da população mundial.
Todavia, o diretor executivo da NEPAD, Ibrahim Mayaki, declarou-se convencido de que esta parceria conduzirá a maiores melhorias da situação.
"As parcerias de desenvolvimento só poderão ser coroadas de êxito se forem dirigidas pelos países em desenvolvimento. Os programas de luta contra a sida devem ser financiados a longo prazo e adaptados a quadros nacionais específicos", disse.
Cerca dos dois terços de todos os investimentos sobre sida em África provêm atualmente de fontes externas.
O ONUSIDA estima que a África necessitará de 11 a 12 milhões de dólares americanos para a sua reação regional contra a sida até 2015, o que é três a quatro milhões acima das despesas atuais.
-0- PANA SB/SEG/FJG/JSG/CJB/IZ 31mar2012