PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Aberto inquérito sobre demissão de Africano da cadeia francesa CFI
Paris- França (PANA) -- A Alta Autoridade de Luta contra as Discriminações e para Igualdade (HALDE) de França abriu um inquérito para esclarecer as condições de despedimento do Nigerino Abdou Kimba do seu posto de encarregado da Missão África da cadeia Canal França Internacional (CFI), indicou domingo à PANA uma fonte próxima do dossiê.
Numa interpelação escrita enviada à Direção Geral da CFI, a HALDE pediu explicações sobre a evolução da carreira de Kimba que iniciou o seu trabalho na CFI em 1997 antes de ser despedido por "motivo económico" em 2009.
Suspeitando anomalias nas condições de despedimento do único quadro africano da CFI, a HALDE pediu igualmente precisões sobre a sua demissão, quando ele estava em formação com o acordo do seu empregador.
"A nova direção da CFI é incoerente, por ter demitido Kimba", declarou à PANA o ex-director-geral adjunto da CFI, Christian Dauriac, que afirma que "não se pode pretender erguer em prioridade a cooperação com as televisões africanas e despedir o único quadro africano da empresa.
É inaceitável".
O motivo económico levantado pelos responsáveis da CFI para justificar a demissão de Kimba não convenceu os seus colegas nem as organizações socioprofissionais de jornalistas africanos das quais a Associação da Imprensa Panafricana (APPA) e a União Internacional dos Jornalistas Africanos (UIJA).
"Eu não posso aceitar que Abdou Kimba foi excluído porque a sua origem não correspondia ao perfil procurado, após todos os anos passados a satisfazer as missões que a empresa lhe confiava", testemunhou Jean-Luc Maertens, ex- director adjunto da CFI para África e Oceano Índico.
As investigações da HALDE prosseguem ao mesmo tempo que o recurso a jurisdições francesas competentes, para apreciar os conflitos laborais.
O dossiê foi, por outro lado, levado ao conhecimento de Raymond Soubie, conselheiro social do Presidente francês Nicolas Sarkozy, que preconiza a manutenção dos seniores em atividade além dos 60 anos.
Numa interpelação escrita enviada à Direção Geral da CFI, a HALDE pediu explicações sobre a evolução da carreira de Kimba que iniciou o seu trabalho na CFI em 1997 antes de ser despedido por "motivo económico" em 2009.
Suspeitando anomalias nas condições de despedimento do único quadro africano da CFI, a HALDE pediu igualmente precisões sobre a sua demissão, quando ele estava em formação com o acordo do seu empregador.
"A nova direção da CFI é incoerente, por ter demitido Kimba", declarou à PANA o ex-director-geral adjunto da CFI, Christian Dauriac, que afirma que "não se pode pretender erguer em prioridade a cooperação com as televisões africanas e despedir o único quadro africano da empresa.
É inaceitável".
O motivo económico levantado pelos responsáveis da CFI para justificar a demissão de Kimba não convenceu os seus colegas nem as organizações socioprofissionais de jornalistas africanos das quais a Associação da Imprensa Panafricana (APPA) e a União Internacional dos Jornalistas Africanos (UIJA).
"Eu não posso aceitar que Abdou Kimba foi excluído porque a sua origem não correspondia ao perfil procurado, após todos os anos passados a satisfazer as missões que a empresa lhe confiava", testemunhou Jean-Luc Maertens, ex- director adjunto da CFI para África e Oceano Índico.
As investigações da HALDE prosseguem ao mesmo tempo que o recurso a jurisdições francesas competentes, para apreciar os conflitos laborais.
O dossiê foi, por outro lado, levado ao conhecimento de Raymond Soubie, conselheiro social do Presidente francês Nicolas Sarkozy, que preconiza a manutenção dos seniores em atividade além dos 60 anos.