Agência Panafricana de Notícias

AREVA continua exploração de urânio no Níger apesar de reféns

Niamey- Níger (PANA) -- A empresa francesa de mineração AREVA prometeu continuar a exploração do urânio no Níger, embora preocupada com a sorte dos reféns feitos pelo movimento da Al- Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
De acordo com a presidente do Grupo, Anne Lauvergeon, que falava no termo duma audiência com o líder da Junta nigerina, Djibo Salou, a grande peocupação do momento é que "os nossos reféns sejam libertados".
Há três semanas, lembre-se, a rede terrorista Al-Qaeda raptou sete pessoas das quais cinco Franceses, um Togolês e um Malgaxe que trabalhavam para a AREVA na zona de exploração do urânio de Arlit.
Lauvergeon qualificou de encorajador o facto de se ter conseguido ver os reféns num vídeo entregue pelos seus raptores à cadeia de televisão Al Jazira.
"É terrivelmente comovente e, ao mesmo tempo, uma garantia de que eles estão vivos, o que é muito encorajador", afirmou a responsável da AREVA, recusando qualquer comentário sobre a decisão de França de iniciar negociações com os raptores.
Sobre a segurança do pessoal da AREVA, a presidente deste Grupo indicou que foram tomadas disposições graças a uma rápida intervenção do Governo nigerino.
A presidente do Grupo AREVA assegurou, por outro lado, que serão disponibilizados meios adequados para garantir a segurança, nomeadamente no quadro dos acordos de defesa entre França e o Níger.