PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
APPA apela África para aproveitar seus recursos mineiros
Brazzaville, Congo (PANA) - A Associação dos Produtores de Petróleo Africanos (APPA) apelou em Brazzaville aos Estados-membros para serem mais exigentes nas negociações dos contratos a fim de tirar o máximo proveito dos seus recursos mineiros, anunciou segunda-feira um comunicado do Ministério congolês dos Hidrocarbonetos.
« Insto os países-membros da APPA a serem exigentes nas negociações dos contratos a fim de tirar o máximo de proveito dos seus recursos mineiros », declarou o novo presidente desta organização pan-africana, Gabriel Mbega Obiang Lima, natura da Guiné Equatorial, durante uma conferência de imprensa relativa à sua missão de trabalho enquanto novo presidente da APPA a todos os países-membros.
« As empresas que exploram ou desejam explorar os recursos mineiros e de gás africanos devem conformar-se às nossas exigências neste domínio », sublinhou Mbega Obiang Lima, acrescentando que os recursos mineiros e de gás dos subsolos africanos foram « sequestrados » e sofrem das leis dos outros continentes em detrimento das populações, tendo como consequências fraqueza das economias africanas e a pobreza nestes países.
« É tempo de os Africanos beneficiarem dos seus recursos, em vez de eles contribuírem apenas para o desenvolvimento dos outros continentes », insistiu o presidente da APPA, indicando que « nós devemos primeiro privilegiar os interesses de África ».
Para ele, a solução para a crise financeira internacional reside em África.
Assim, ele exorta os Estados africanos a adotarem a transparência como modo de gestão com vista a aproveitar esta oportunidade que se oferece a eles para a sua emergência.
Por outro lado, Mbega Obiang Lima, igualmente ministro equato-guineense das Minas, Indústria e Energia, disse que ele pretende prosseguir os objetivos dos pais fundadores da APPA.
Ele preconizou aos países-membros desta organização para ter uma definição clara do conteúdo local, que consiste em fazer beneficiar os países produtores do petróleo das suas riquezas mineiras e de gás.
Um dos desafios que ele se compromete a enfrentar é trabalhar para que os países africanos disponham de tecnologias de ponta, porque os trabalhos petrolíferos exigem altas tecnolologias de engenharia.
Ele revelou a necessidade de os Estados de África instalarem uma fábrica de engenharia para permitir às empresas petrolíferas ter instrumentos para a exploração de petróleo, sobretudo em offshore, que exigem o recurso a meios tecnológicos de alta eficácia e a materiais de engenharia, com vista a reduzir os custos de exploração.
A APPA agrupa atualmente 14 países, designadamente a África do Sul, a Argélia, Angola, o Benin, os Camarões, Congo, a República Democrática do Congo (RDC), a Côte d’Ivoire, o Egito, o Gabão, a Guiné Equatorial, a Líbia, a Nigéria e o Tchad.
-0- PANA MB/AAS/SOC/FK/TON 18junho2013
« Insto os países-membros da APPA a serem exigentes nas negociações dos contratos a fim de tirar o máximo de proveito dos seus recursos mineiros », declarou o novo presidente desta organização pan-africana, Gabriel Mbega Obiang Lima, natura da Guiné Equatorial, durante uma conferência de imprensa relativa à sua missão de trabalho enquanto novo presidente da APPA a todos os países-membros.
« As empresas que exploram ou desejam explorar os recursos mineiros e de gás africanos devem conformar-se às nossas exigências neste domínio », sublinhou Mbega Obiang Lima, acrescentando que os recursos mineiros e de gás dos subsolos africanos foram « sequestrados » e sofrem das leis dos outros continentes em detrimento das populações, tendo como consequências fraqueza das economias africanas e a pobreza nestes países.
« É tempo de os Africanos beneficiarem dos seus recursos, em vez de eles contribuírem apenas para o desenvolvimento dos outros continentes », insistiu o presidente da APPA, indicando que « nós devemos primeiro privilegiar os interesses de África ».
Para ele, a solução para a crise financeira internacional reside em África.
Assim, ele exorta os Estados africanos a adotarem a transparência como modo de gestão com vista a aproveitar esta oportunidade que se oferece a eles para a sua emergência.
Por outro lado, Mbega Obiang Lima, igualmente ministro equato-guineense das Minas, Indústria e Energia, disse que ele pretende prosseguir os objetivos dos pais fundadores da APPA.
Ele preconizou aos países-membros desta organização para ter uma definição clara do conteúdo local, que consiste em fazer beneficiar os países produtores do petróleo das suas riquezas mineiras e de gás.
Um dos desafios que ele se compromete a enfrentar é trabalhar para que os países africanos disponham de tecnologias de ponta, porque os trabalhos petrolíferos exigem altas tecnolologias de engenharia.
Ele revelou a necessidade de os Estados de África instalarem uma fábrica de engenharia para permitir às empresas petrolíferas ter instrumentos para a exploração de petróleo, sobretudo em offshore, que exigem o recurso a meios tecnológicos de alta eficácia e a materiais de engenharia, com vista a reduzir os custos de exploração.
A APPA agrupa atualmente 14 países, designadamente a África do Sul, a Argélia, Angola, o Benin, os Camarões, Congo, a República Democrática do Congo (RDC), a Côte d’Ivoire, o Egito, o Gabão, a Guiné Equatorial, a Líbia, a Nigéria e o Tchad.
-0- PANA MB/AAS/SOC/FK/TON 18junho2013