PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ANC saúda condenação de 2 membros da extrema direita na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder na África do Sul, acolheu com satisfação sexta-feira a condenação de dois membros dum grupo de extrema direita por alta traição no quadro duma conspiração com vista a assassinar o Presidente Jacob Zuma.
Os dois homens foram condenados quinta-feira cada um a oito anos de prisão. Eles foram detidos em dezembro de 2012 suspeitos de planificar assassinatos de líderes do ANC, incluindo o Presidente Zuma, durante a conferência de liderança do partido em Bloemfontein.
O tribunal descobriu que eles planificavam destituir o Governo sul-africano fabricando objetos para atacar a 53ª Conferência Nacional do partido.
Johan Prinsloo foi acusado de “alta traição e posse de munições” enquanto o seu co-réu, Mark Trollip, foi acusado de conspiração no ano passado.
“A tentativa de conspiração para um golpe de Estado da extrema direita e as ações de Prinsloo e do seu cúmplice visavam reduzir os acervos do povo sul-africano em termos de reconciliação e de unidade. O massacre que teriam causado, se tivessem no seu crime, teriam sem dúvida tido como consequência mergulhar este país na crise”, declarou o porta-voz do ANC, Zizi Kodwa.
Segundo ele, o ANC presta homenagem ao sistema de justiça penal pela sua aptidão a gerir este dossiê extremamente sensível.
“Reiteramos uma vez mais o nosso apelo para uma aplicação estrita das leis sobre o controlo de armas e as pessoas designadas para desencorajar a posse ilegal de munições e de armas. A nossa responsabilidade é velar por que a população deste país seja e se sinta em segurança”, acrescentou.
O assassinato em 1993 do líder do Partido Comunista sul-africano, Chris Hani, por extremistas de direita, desencadeou confrontos raciais e ameaçou manchar as primeiras eleições multirraciais no país em 1994 ganhas por Nelson Mandela.
-0- PANA CU/SEG/NFB/BEH/MAR/TON 07 novembro 2014
Os dois homens foram condenados quinta-feira cada um a oito anos de prisão. Eles foram detidos em dezembro de 2012 suspeitos de planificar assassinatos de líderes do ANC, incluindo o Presidente Zuma, durante a conferência de liderança do partido em Bloemfontein.
O tribunal descobriu que eles planificavam destituir o Governo sul-africano fabricando objetos para atacar a 53ª Conferência Nacional do partido.
Johan Prinsloo foi acusado de “alta traição e posse de munições” enquanto o seu co-réu, Mark Trollip, foi acusado de conspiração no ano passado.
“A tentativa de conspiração para um golpe de Estado da extrema direita e as ações de Prinsloo e do seu cúmplice visavam reduzir os acervos do povo sul-africano em termos de reconciliação e de unidade. O massacre que teriam causado, se tivessem no seu crime, teriam sem dúvida tido como consequência mergulhar este país na crise”, declarou o porta-voz do ANC, Zizi Kodwa.
Segundo ele, o ANC presta homenagem ao sistema de justiça penal pela sua aptidão a gerir este dossiê extremamente sensível.
“Reiteramos uma vez mais o nosso apelo para uma aplicação estrita das leis sobre o controlo de armas e as pessoas designadas para desencorajar a posse ilegal de munições e de armas. A nossa responsabilidade é velar por que a população deste país seja e se sinta em segurança”, acrescentou.
O assassinato em 1993 do líder do Partido Comunista sul-africano, Chris Hani, por extremistas de direita, desencadeou confrontos raciais e ameaçou manchar as primeiras eleições multirraciais no país em 1994 ganhas por Nelson Mandela.
-0- PANA CU/SEG/NFB/BEH/MAR/TON 07 novembro 2014