PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AIEA forma reguladores de 14 países africanos
Abuja- Nigéria (PANA) -- A Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) sediada em Viena, na Áustria, começou a formar reguladores em 14 países africanos para os dotar de competências para a autorização e a inspecção das fontes de radiação.
Participantes da Nigéria, da Zâmbia, do Gana, da África do Sul, do Quénia, da Tanzânia, do Egipto, do Uganda, da Namíbia, de Angola, das Seicheles, do Botswana, do Sudão e da Etiópia beneficiam desta formação, que começou em Abuja terça-feira.
O consultor da AIEA, Karol Skornik, declarou na abertura do seminário que a Nigéria foi escolhida para acolher os participantes dos outros países devido à sua "força" insistindo ao mesmo tempo na necessidade desta formação.
Nos seus comentários, o director-geral da Autoridade de Regulação nuclear da Nigéria, Shamsudeen Elegba, declarou que esta formação é oportuna numa altura em que as autoridades africanas de regulação nuclear estão a trabalhar colectivamente para a consolidação dos progressos registados nos últimos 15 anos.
Disse tratar-se da consolidação dos progressos feitos na protecção das infraestruturas contra as radiações e na instauração das infraestruturas de segurança nuclear apropriadas para o desenvolvimento do sector da energia nuclear na região.
"Este seminário de formação decorre igualmente sob bons auspícios com a entrada em vigor do Tratado que faz de África uma zona isenta de armas nucleares, denominado Tratado de Pelindaba", disse convidando a União Africana (UA) a convocar uma conferência de todas as partes logo que possível para determinar a via a seguir segundo o tratado.
"As etapas, incluindo o estabelecimento da Comissão Africana sobre a Energia Nuclear (AFCONE), a ratificação dos protocolos do tratado e o processo de ratificação mais amplo nos 24 países restantes representam ao mesmo tempo desafios e oportunidades para os dirigentes e decisores africanos.
"Na África dos nossos dias, há uma tendência crescente para a utilização das fontes de radiação ionizante e materiais radioactivos no quadro de diversas actividades de desenvolvimento socioeconómico.
A aplicação crescente da radiação e da tecnologia nuclear está diversificada, indo dos sectores da saúde e da agricultura para os do petróleo e da indústria", declarou Elegba.
A AIEA, centro de cooperação mundial no domínio nuclear, foi instaurado enquanto organização mundial dos "atómos para a paz", em 1957 no seio do sistema onusino.
A agência trabalha com os seus Estados-membros e múltiplos parceiros no mundo para promover tecnologias nucleares seguras e pacíficas.
Participantes da Nigéria, da Zâmbia, do Gana, da África do Sul, do Quénia, da Tanzânia, do Egipto, do Uganda, da Namíbia, de Angola, das Seicheles, do Botswana, do Sudão e da Etiópia beneficiam desta formação, que começou em Abuja terça-feira.
O consultor da AIEA, Karol Skornik, declarou na abertura do seminário que a Nigéria foi escolhida para acolher os participantes dos outros países devido à sua "força" insistindo ao mesmo tempo na necessidade desta formação.
Nos seus comentários, o director-geral da Autoridade de Regulação nuclear da Nigéria, Shamsudeen Elegba, declarou que esta formação é oportuna numa altura em que as autoridades africanas de regulação nuclear estão a trabalhar colectivamente para a consolidação dos progressos registados nos últimos 15 anos.
Disse tratar-se da consolidação dos progressos feitos na protecção das infraestruturas contra as radiações e na instauração das infraestruturas de segurança nuclear apropriadas para o desenvolvimento do sector da energia nuclear na região.
"Este seminário de formação decorre igualmente sob bons auspícios com a entrada em vigor do Tratado que faz de África uma zona isenta de armas nucleares, denominado Tratado de Pelindaba", disse convidando a União Africana (UA) a convocar uma conferência de todas as partes logo que possível para determinar a via a seguir segundo o tratado.
"As etapas, incluindo o estabelecimento da Comissão Africana sobre a Energia Nuclear (AFCONE), a ratificação dos protocolos do tratado e o processo de ratificação mais amplo nos 24 países restantes representam ao mesmo tempo desafios e oportunidades para os dirigentes e decisores africanos.
"Na África dos nossos dias, há uma tendência crescente para a utilização das fontes de radiação ionizante e materiais radioactivos no quadro de diversas actividades de desenvolvimento socioeconómico.
A aplicação crescente da radiação e da tecnologia nuclear está diversificada, indo dos sectores da saúde e da agricultura para os do petróleo e da indústria", declarou Elegba.
A AIEA, centro de cooperação mundial no domínio nuclear, foi instaurado enquanto organização mundial dos "atómos para a paz", em 1957 no seio do sistema onusino.
A agência trabalha com os seus Estados-membros e múltiplos parceiros no mundo para promover tecnologias nucleares seguras e pacíficas.