PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI saúda decisão da ONU de investigar sobre novos abusos sexuais na RCA
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) saudou esta quarta-feira a decisão das Nações Unidas de investigar sobre novas alegações de exploração e de abusos sexuais por capacetes azuis na República Centroafricana (RCA), sublinhando a necessidade de continuar a reforma e julgar os seus autores.
Um comunicado da AI, transmitido à PANA em Nova Iorque, declarou que o representante especial da ONU na RCA, Onanga-Anyanga, confirmou que o pessoal do Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) entrevistou quatro raparigas que teriam sido maltratadas pelos capacetes azuis.
Onanga-Anyanga apelou aos países que fornecem contingentes para abrir os seus próprios inquéritos e ofereceu o apoio do escritório de controlo interno da ONU na sede da organização em Nova Iorque, nota o comunicado.
Segundo o diretor regional adjunto da AI para a África Ocidental e Central, Stephen Cockburn, «os relatórios de novas alegações de exploração e de abusos sexuais são profundamente perturbadores e sublinham até que ponto é necessário pôr termo a esta prática recorrente ».
"O inquérito representa um sinal de boas intenções, mas as promessas de tolerância zero devem ser respeitadas e os responsáveis julgados em tribunal no quadro de processos equitativos", sublinhou.
« Não devemos perder de vista o terrível traumatismo de que estas raparigas sofreram e o seu bem-estar é primordial. Medidas devem ser tomadas para garantir o seu direito a tratamentos médicos consecutivos a violações sexuais », afirmou.
Ele declarou que as últimas alegações se seguem a uma série de outros casos de exploração sexual e de violência na RCA.
Um grupo de peritos independentes condenou recentemente a resposta da ONU às alegações segundo as quais soldados franceses e outros soldados da paz teriam abusado sexualmente rapazes num campo para pessoas deslocadas em 2014.
Em agosto de 2015, a Amnistia Internacional recolheu provas que indicam que uma rapariga de 12 anos tinha sido violada pelos capacetes azuis.
Em dezembro de 2015, um painel independente de peritos nomeados pela ONU condenou a resposta da organização.
-0- PANA AA/VAO/AKA/BEH/FK/TON 6jan2016
Um comunicado da AI, transmitido à PANA em Nova Iorque, declarou que o representante especial da ONU na RCA, Onanga-Anyanga, confirmou que o pessoal do Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) entrevistou quatro raparigas que teriam sido maltratadas pelos capacetes azuis.
Onanga-Anyanga apelou aos países que fornecem contingentes para abrir os seus próprios inquéritos e ofereceu o apoio do escritório de controlo interno da ONU na sede da organização em Nova Iorque, nota o comunicado.
Segundo o diretor regional adjunto da AI para a África Ocidental e Central, Stephen Cockburn, «os relatórios de novas alegações de exploração e de abusos sexuais são profundamente perturbadores e sublinham até que ponto é necessário pôr termo a esta prática recorrente ».
"O inquérito representa um sinal de boas intenções, mas as promessas de tolerância zero devem ser respeitadas e os responsáveis julgados em tribunal no quadro de processos equitativos", sublinhou.
« Não devemos perder de vista o terrível traumatismo de que estas raparigas sofreram e o seu bem-estar é primordial. Medidas devem ser tomadas para garantir o seu direito a tratamentos médicos consecutivos a violações sexuais », afirmou.
Ele declarou que as últimas alegações se seguem a uma série de outros casos de exploração sexual e de violência na RCA.
Um grupo de peritos independentes condenou recentemente a resposta da ONU às alegações segundo as quais soldados franceses e outros soldados da paz teriam abusado sexualmente rapazes num campo para pessoas deslocadas em 2014.
Em agosto de 2015, a Amnistia Internacional recolheu provas que indicam que uma rapariga de 12 anos tinha sido violada pelos capacetes azuis.
Em dezembro de 2015, um painel independente de peritos nomeados pela ONU condenou a resposta da organização.
-0- PANA AA/VAO/AKA/BEH/FK/TON 6jan2016