AI pede libertação dos "prisoneiros de consciência" na Gâmbia

Dakar- Senegal (PANA) -- A Amnistia Internacional (AI) pediu às autoridades da Gâmbia a libertação «imediata» dos "prisioneiros de consciência" detidos por terem apenas exercido de modo pacífico os seus direitos humanos, anuncia um comunicado divulgado segunda-feira, na capital senegalesa, Dakar.
A AI, uma organização internacional de defesa dos direitos humanos pede igualmente "o fim das detenções arbitrárias, dos processos injustos e da tortura" no país.
Ela prevê organizar, quinta-feira próxima, manifestações de protesto contra o regime gambiano, no dia da celebração do 16º aniversário da chegada ao poder do Presidente Yahya Jammeh na sequência dum golpe de Estado que pôs termo ao reinado do primeiro Presidente do país, Daouda Diawara.
A organização considera o jornalista Ebrima Manneh, o militante dos direitos humanos Edwin Nebolisa Nwakaeme e o líder da oposição, Femi Peters, como "prisoneiros de consciência" que devem ser libertados imediatamente.
"A Gâmbia deve pôr termo às suas agressões contra os direitos humanos", diz a AI.