PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI pede libertação de 70 alunos raptados nos Camarões
Yaoundé, Camarões (PANA) – A Amnistia Internacional(AI) pede a libertação de pelo menos 70 alunos raptados segunda-feira na província anglófona dos Camarões, lê-se num comunicado oficial da referida organização de defesa dos direitos humanos.
"Estes raptos horríveis só demonstram como a população paga o tributo mais pesado face à escalada da violência na província anglófona", escreve Samira Daoud, diretora regional da AI para a África Ocidental e Central, citado na nota publicada no seu site web Internet.
A seu ver, o rapto destes alunos e de docentes não pode de maneira alguma ser justificado e qualquer responsável por este sequestro deve imediatamente libertar e entregar os reféns.
"Exprimimos a nossa solidariedade às famílias destas crianças e pedimos às autoridades camaronesas para fazerem o seu possível afim de que todos os alunos e o pessoal da escola sejam libertos sãos e salvos", acrescentou.
Para Daoud, este rapto lembra horrivelmente os de 2014 ocorridos no liceu de Chibok, no norte da Nigéria cifrados em mais de 200 alunas arrastadas.
"É vital que o Governo dos Camarões aja rápida e firmemente para juntar estas crianças àqueles que lhes são caros", afirmou.
A violência e distúrbios nas províncias anglófonas dos Camarões intensificaram-se em 2016, após uma série de greves e de protestos contra o que os docentes, juristas e estudantes consideram como uma "discriminação contra os Anglófonos".
Estas províncias tornaram-se, desde então, num terreno fértil para violações horríveis dos direitos humanos, quase diariamente.
Separatistas armados incendiaram várias escolas e atacaram professores, enquanto as forças de segurança torturaram a população, disparando contra multidões e destruindo várias aldeias numa espiral de violência que só está a piorar, refere-se.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 6nov2018
"Estes raptos horríveis só demonstram como a população paga o tributo mais pesado face à escalada da violência na província anglófona", escreve Samira Daoud, diretora regional da AI para a África Ocidental e Central, citado na nota publicada no seu site web Internet.
A seu ver, o rapto destes alunos e de docentes não pode de maneira alguma ser justificado e qualquer responsável por este sequestro deve imediatamente libertar e entregar os reféns.
"Exprimimos a nossa solidariedade às famílias destas crianças e pedimos às autoridades camaronesas para fazerem o seu possível afim de que todos os alunos e o pessoal da escola sejam libertos sãos e salvos", acrescentou.
Para Daoud, este rapto lembra horrivelmente os de 2014 ocorridos no liceu de Chibok, no norte da Nigéria cifrados em mais de 200 alunas arrastadas.
"É vital que o Governo dos Camarões aja rápida e firmemente para juntar estas crianças àqueles que lhes são caros", afirmou.
A violência e distúrbios nas províncias anglófonas dos Camarões intensificaram-se em 2016, após uma série de greves e de protestos contra o que os docentes, juristas e estudantes consideram como uma "discriminação contra os Anglófonos".
Estas províncias tornaram-se, desde então, num terreno fértil para violações horríveis dos direitos humanos, quase diariamente.
Separatistas armados incendiaram várias escolas e atacaram professores, enquanto as forças de segurança torturaram a população, disparando contra multidões e destruindo várias aldeias numa espiral de violência que só está a piorar, refere-se.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 6nov2018