PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI pede inquérito sobre agressão de manifestantes no Mali
Lagos, Nigéria (PANA) - A Amnistia Internacional (AI) convidou a junta no poder no Mali a abrir um inquérito sobre o ataque de quinta-feira contra manifestantes pacíficos opostos à destituição do regime democraticamente eleito do Presidente Amadou Toumani Touré.
Os manifestantes reclamavam pelo restabelecimento da Constituição Nacional quando foram atacados por um grupo de indivíduos civis durante um comício na Bolsa do Trabalho em Bamakom a capital do Mali.
É segunda agressão contra os adversários da junta militar registada desde o golpe de Estado militar ocorrido há oito dias no Mali.
"É muito preocupante que as novas autoridades militares do Mali não tenham dito nada sobre estas violências cometidas nas suas barbas", indica um comunicado da AI (organização internacional de defesa dos direitos humanos) citando Salvatore Sagues, o seu pesquisador para a África Ocidental.
A Amnistia Internacional preocupou-se igualmente pela manutenção em detenção de dez homens políticos malianos e de altos responsáveis do Governo desde o golpe de Estado.
Entre os manifestantes contra os golpistas encontravam-se seis responsáveis políticos detidos e levados num campo militar fora da cidade, antes de ser libertos.
"Discutimos tranquilmente quando pessoas começaram a lançar pedras e deram-nos cacetadas. Gritavam slogans a favor do golpe de Estado", declarou à Amnistia Internacional o ex-ministro da Justiça, Hamido Diabaté.
Várias pessoas ficaram gravemente feridas na cabeça, como Moussa Diakité, deputado da Aliança para a Democracia no Mali (ADEMA) e Mahamane Rakibou Touré, secretário-geral da União para a Democracia e Desenvovlimento (UDD). indica-se.
Uma delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigiu a reinstalação nas suas funções do Presidente destituído Amadou Toumani Touré,
Uma delegação da CEDEAO, que suspendeu o Mali das suas instâncias após o golpe de Estado, anulou a sua visita a este país marcada para a quinta-feira última, depois de manifestantes terem ocupado a pista de aterragem no aeroporto condenando a intervenção da organização regional oeste-africana contra os golpistas.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 30mar2012
Os manifestantes reclamavam pelo restabelecimento da Constituição Nacional quando foram atacados por um grupo de indivíduos civis durante um comício na Bolsa do Trabalho em Bamakom a capital do Mali.
É segunda agressão contra os adversários da junta militar registada desde o golpe de Estado militar ocorrido há oito dias no Mali.
"É muito preocupante que as novas autoridades militares do Mali não tenham dito nada sobre estas violências cometidas nas suas barbas", indica um comunicado da AI (organização internacional de defesa dos direitos humanos) citando Salvatore Sagues, o seu pesquisador para a África Ocidental.
A Amnistia Internacional preocupou-se igualmente pela manutenção em detenção de dez homens políticos malianos e de altos responsáveis do Governo desde o golpe de Estado.
Entre os manifestantes contra os golpistas encontravam-se seis responsáveis políticos detidos e levados num campo militar fora da cidade, antes de ser libertos.
"Discutimos tranquilmente quando pessoas começaram a lançar pedras e deram-nos cacetadas. Gritavam slogans a favor do golpe de Estado", declarou à Amnistia Internacional o ex-ministro da Justiça, Hamido Diabaté.
Várias pessoas ficaram gravemente feridas na cabeça, como Moussa Diakité, deputado da Aliança para a Democracia no Mali (ADEMA) e Mahamane Rakibou Touré, secretário-geral da União para a Democracia e Desenvovlimento (UDD). indica-se.
Uma delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigiu a reinstalação nas suas funções do Presidente destituído Amadou Toumani Touré,
Uma delegação da CEDEAO, que suspendeu o Mali das suas instâncias após o golpe de Estado, anulou a sua visita a este país marcada para a quinta-feira última, depois de manifestantes terem ocupado a pista de aterragem no aeroporto condenando a intervenção da organização regional oeste-africana contra os golpistas.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 30mar2012