PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI pede ao Presidente sudanês para suspender execução de adolescente
Cartum, Sudão (PANA) – A Amnistia Internacional(AI) lançou segunda-feira um apelo ao Presidente do Sudão e ao ministro sudanês da Justiça para suspender a execução da jovem Noura Hussein de 19 anos de idade condenada a 10 de maio de 2018 à pena de morte por ter matado o seu marido violador.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Noura é vítima duma violação conjugal e não deve ser executada por se ter defendido.
No seu apelo, a AI explicou que o sofrimento de Noura começou desde os seus 16 anos de idade, quando foi forçada a casar. O seu pai e o seu novo marido assinaram um contrato de casamento.
Quando ele terminou o seu ensino secundário em abril de 2017, ela foi obrigada a ir para o teto conjugal, revelou a Organização Não Governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos.
Quando foi violada pela primeira vez pelo seu esposo, o marido foi ajudado por dois dos irmãos e um dos primos para a imobilizar.
« Ele não concordou com um matrimónio que nunca quis. Ele a forçou. No dia seguinte, de manhã, ele tentou de novo mas a jovem conseguiu refugiar-se na cozinha onde encontrou uma faca. Face à insistência do marido em querer violá-la, esta socorreu-se com a faca e deu-lhe cinco facadas mortais.
« Quando ela voltou à casa dos pais para os informou sobre o sucedido, o seu pai levou-a à Polícia e a família toda inteira rejeitou-a», lamentou a AI.
Os Tribunais reconheceram a culpabilidade de Noura considerando o seu ato premeditado, mesmo depois de ter agido em estado de legítima defesa para evitar ser violada por um homem que casou com ela à força quando que ela era apenas uma rapariga.
-0- PANA AR/ASA/BEH/SOC/FK/DD 15maio2018
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Noura é vítima duma violação conjugal e não deve ser executada por se ter defendido.
No seu apelo, a AI explicou que o sofrimento de Noura começou desde os seus 16 anos de idade, quando foi forçada a casar. O seu pai e o seu novo marido assinaram um contrato de casamento.
Quando ele terminou o seu ensino secundário em abril de 2017, ela foi obrigada a ir para o teto conjugal, revelou a Organização Não Governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos.
Quando foi violada pela primeira vez pelo seu esposo, o marido foi ajudado por dois dos irmãos e um dos primos para a imobilizar.
« Ele não concordou com um matrimónio que nunca quis. Ele a forçou. No dia seguinte, de manhã, ele tentou de novo mas a jovem conseguiu refugiar-se na cozinha onde encontrou uma faca. Face à insistência do marido em querer violá-la, esta socorreu-se com a faca e deu-lhe cinco facadas mortais.
« Quando ela voltou à casa dos pais para os informou sobre o sucedido, o seu pai levou-a à Polícia e a família toda inteira rejeitou-a», lamentou a AI.
Os Tribunais reconheceram a culpabilidade de Noura considerando o seu ato premeditado, mesmo depois de ter agido em estado de legítima defesa para evitar ser violada por um homem que casou com ela à força quando que ela era apenas uma rapariga.
-0- PANA AR/ASA/BEH/SOC/FK/DD 15maio2018