PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI exige libertação incondicional de todos prisioneiros de consciência na Gâmbia
Dakar, Senegal (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) saudou a libertação de mais de 200 prisioneiros na Gâmbia, mas lançou um apelo a favor da libertação, sem delongas, de todas as pessoas detidas apenas por terem exprimido as suas opiniões.
Num comunicado transmitido à PANA, a AI declara que a libertação de quase 200 prisioneiros foi um grande passo na luta pela defesa dos direitos humanos na Gâmbia, mas que deverá igualmente estender-se aos outros prisioneiros de consciência ainda detidos neste país da África Ocidental.
Sexta-feira última, o Presidente gambiano Yahya Jammeh libertou quase 200 prisioneiros na sequência duma promessa feita neste sentido num discurso que marcou a celebração do 21º aniversário da sua ascensão ao poder (22 de julho de 1994).
"A libertação desses prisioneiros (...) vai constituir um grande passo na luta pela defesa dos direitos humanos no país, mas, muitas coisas restam ainda por fazer", declarou a investigadora da AI para a África Ocidental, Sabrina Mahtani.
Para este pesquisador, as autoridades gambianas devem ultrapassar esta etapa libertando incondicionalmente, e sem delongas, todos os que que estão detidos nas cadeias do país por terem exprimido livremente as suas opiniões, incluindo o jornalista Alagie Abdoulaye Ceesay, e alguns membros da oposição.
Segundo os grupos de defesa dos direitos humanos, entre estas pessoas libertadas figuram vários prisioneiros detidos por traição, delitos ligados ao tráfico de droga e corrupção, bem como o ex-chefe da Inteligência do país, Lamin Bo Badjie; o ex-ministro da Justiça, Momodou Lamin Jobarteh; e o antigo comandante da Polícia Nacional, Ensa Badjie.
Muitos próximos das pessoas suspeitas de estarem implicadas na tentativa frustrada de golpe de Estado em dezembro de 2014 beneficiaram igualmente destas medidas de libertação após seis meses de detenção.
No entanto, a AI deplora o facto de que outros opositores políticos, jornalistas e prisioneiros de consciência continuem detidos, incluindo o tesoureiro nacional do Partido Democrático Unido da oposição, Amadou Sanneh, bem como dois outros membros desta formação política, respetivamente, Alhagie Sambou Fatty e Malang Fatty.
Este trio foi condenado em dezembro de 2013 e é considerado pela AI como prisioneiros políticos.
A organização de defesa dos direitos humanos informa ainda que o diretor-geral da rádio privada gambiana « Teranga FM », Alagie Abdoulaye Ceesay, foi preso pela segunda vez no espaço de um mês e está detido sem nenhum contacto com o mundo externo.
-0- PANA MLJ/VAO/BAD/BEH/FK/IZ 30julho2015
Num comunicado transmitido à PANA, a AI declara que a libertação de quase 200 prisioneiros foi um grande passo na luta pela defesa dos direitos humanos na Gâmbia, mas que deverá igualmente estender-se aos outros prisioneiros de consciência ainda detidos neste país da África Ocidental.
Sexta-feira última, o Presidente gambiano Yahya Jammeh libertou quase 200 prisioneiros na sequência duma promessa feita neste sentido num discurso que marcou a celebração do 21º aniversário da sua ascensão ao poder (22 de julho de 1994).
"A libertação desses prisioneiros (...) vai constituir um grande passo na luta pela defesa dos direitos humanos no país, mas, muitas coisas restam ainda por fazer", declarou a investigadora da AI para a África Ocidental, Sabrina Mahtani.
Para este pesquisador, as autoridades gambianas devem ultrapassar esta etapa libertando incondicionalmente, e sem delongas, todos os que que estão detidos nas cadeias do país por terem exprimido livremente as suas opiniões, incluindo o jornalista Alagie Abdoulaye Ceesay, e alguns membros da oposição.
Segundo os grupos de defesa dos direitos humanos, entre estas pessoas libertadas figuram vários prisioneiros detidos por traição, delitos ligados ao tráfico de droga e corrupção, bem como o ex-chefe da Inteligência do país, Lamin Bo Badjie; o ex-ministro da Justiça, Momodou Lamin Jobarteh; e o antigo comandante da Polícia Nacional, Ensa Badjie.
Muitos próximos das pessoas suspeitas de estarem implicadas na tentativa frustrada de golpe de Estado em dezembro de 2014 beneficiaram igualmente destas medidas de libertação após seis meses de detenção.
No entanto, a AI deplora o facto de que outros opositores políticos, jornalistas e prisioneiros de consciência continuem detidos, incluindo o tesoureiro nacional do Partido Democrático Unido da oposição, Amadou Sanneh, bem como dois outros membros desta formação política, respetivamente, Alhagie Sambou Fatty e Malang Fatty.
Este trio foi condenado em dezembro de 2013 e é considerado pela AI como prisioneiros políticos.
A organização de defesa dos direitos humanos informa ainda que o diretor-geral da rádio privada gambiana « Teranga FM », Alagie Abdoulaye Ceesay, foi preso pela segunda vez no espaço de um mês e está detido sem nenhum contacto com o mundo externo.
-0- PANA MLJ/VAO/BAD/BEH/FK/IZ 30julho2015