PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI exige inquérito sobre presumíveis casos de tortura no Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- "As autoridades burundesas devem investigar sobre alegações segundo as quais membros das forças de segurança do Estado torturaram 12 opositores durante eleições ocorridas recentemente no país", exige a Amnistia Internacional (AI) num comunicado de imprensa transmitido terça-feira à PANA em Bujumbura.
Na sua nota, a AI descreve como estas figuras da oposição "foram esbofeteadas, espancados com pontapés e mocas em todo seu corpo".
Alguns deles disseram a investigadores da AI terem sido ameaçados de morte, enquanto um dirigente da oposição se queixou de ter sido lesado numa das orelhas durante o seu aprisionamento na sede do Serviço Nacional de Informação (SNR), em Bujumbura, entre 23 de Junho e 5 de Julho últimos.
A organização internacional de defesa dos direitos humanos ressalta todavia que as informações sobre a tortura no Burundi estão "mais raras" nestes últimos anos, considerando no entanto que o resurgimento destas sevícias constitui "um recuo muito perturbante".
Porém, o SNR negou estas alegações de tortura, defendendo simplesmente que as marcas visíveis no corpo dos queixosos se devem à recusa de detenção, menciona o comunicado de imprensa.
Uma certa acalmia observa-se no plano político na véspera da investidura das novas instituições saídas das segundas eleições gerais pós-conflito deste ano no Burundi.
Os principais partidos políticos da oposição boicotaram estes escrutínios, bem como o resto do processo eleitoral, um pouco após as eleições autárquicas, para denunciar "fraudes maciças".
Na sua nota, a AI descreve como estas figuras da oposição "foram esbofeteadas, espancados com pontapés e mocas em todo seu corpo".
Alguns deles disseram a investigadores da AI terem sido ameaçados de morte, enquanto um dirigente da oposição se queixou de ter sido lesado numa das orelhas durante o seu aprisionamento na sede do Serviço Nacional de Informação (SNR), em Bujumbura, entre 23 de Junho e 5 de Julho últimos.
A organização internacional de defesa dos direitos humanos ressalta todavia que as informações sobre a tortura no Burundi estão "mais raras" nestes últimos anos, considerando no entanto que o resurgimento destas sevícias constitui "um recuo muito perturbante".
Porém, o SNR negou estas alegações de tortura, defendendo simplesmente que as marcas visíveis no corpo dos queixosos se devem à recusa de detenção, menciona o comunicado de imprensa.
Uma certa acalmia observa-se no plano político na véspera da investidura das novas instituições saídas das segundas eleições gerais pós-conflito deste ano no Burundi.
Os principais partidos políticos da oposição boicotaram estes escrutínios, bem como o resto do processo eleitoral, um pouco após as eleições autárquicas, para denunciar "fraudes maciças".