PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
AI exige inquérito sobre massacres do campo de deslocados de Nahibly, na Côte d'Ivoire
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – A Amnistia Internacional (AI) apelou às autoridades ivoirienses para estabelecerem uma comissão de inquérito internacional sobre os massacres no campo de deslocados de Nahibly (oeste ivoiriense) ocorridos há um ano, segundo um comunicado da referida instituição divulgado esta segunda-feira.
A organização de defesa dos direitos humanos indicou que o Governo da Côte d’Ivoire não investigou normalmente sobre os elementos que atestam as violações dos direitos humanos cometidas em relação aos homicídios no oeste do seu território.
O relatório fornece informações sobre corpos deitados em vários poços que as autoridades não revistaram, apesar dos apelos repetitivos a favor de tais investigações.
"Há um ano, e apesar das suas promessas de justiça, o Governo ivoiriense não progrediu nos inquéritos sobre os crimes cometidos durante este ataque", afirmou o investigador da AI para a África Ocidental, Salvatore Saguès.
A 20 de julho de 2012, o campo de Nahibly, que acolhia cerca de duas mil 500 pessoas deslocadas que fugiram das violências pós-eleitorais naquela altura, foi atacado e destruído por uma multidão numerosa.
Esta multidão integrava membros da população local, da milícia dos caçadores tradicionais (Dozos) e elementos do Exército ivoiriense que assaltaram o campo onde a maioria das pessoas deslocadas pertenciam ao grupo étnico dos Guérés, globalmente considerados como apoiantes do ex-Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo.
A AI considera que, mesmo se a cifra exata não foi conhecida, pelo menos 14 pessoas foram abatidas sumariamente durante este ataque.
Várias outras pessoas foram vítimas de desaparecimento forçado e seis cádaveres foram exumados dum poço em outubro de 2012, enquanto 11 outros poços deste setor, que conteriam outros restos mortais, não foram explorados, de acordo com o comunicado.
-0- PANA SEG/AKA/TBM/IBA/FK/DD 29julho2013
A organização de defesa dos direitos humanos indicou que o Governo da Côte d’Ivoire não investigou normalmente sobre os elementos que atestam as violações dos direitos humanos cometidas em relação aos homicídios no oeste do seu território.
O relatório fornece informações sobre corpos deitados em vários poços que as autoridades não revistaram, apesar dos apelos repetitivos a favor de tais investigações.
"Há um ano, e apesar das suas promessas de justiça, o Governo ivoiriense não progrediu nos inquéritos sobre os crimes cometidos durante este ataque", afirmou o investigador da AI para a África Ocidental, Salvatore Saguès.
A 20 de julho de 2012, o campo de Nahibly, que acolhia cerca de duas mil 500 pessoas deslocadas que fugiram das violências pós-eleitorais naquela altura, foi atacado e destruído por uma multidão numerosa.
Esta multidão integrava membros da população local, da milícia dos caçadores tradicionais (Dozos) e elementos do Exército ivoiriense que assaltaram o campo onde a maioria das pessoas deslocadas pertenciam ao grupo étnico dos Guérés, globalmente considerados como apoiantes do ex-Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo.
A AI considera que, mesmo se a cifra exata não foi conhecida, pelo menos 14 pessoas foram abatidas sumariamente durante este ataque.
Várias outras pessoas foram vítimas de desaparecimento forçado e seis cádaveres foram exumados dum poço em outubro de 2012, enquanto 11 outros poços deste setor, que conteriam outros restos mortais, não foram explorados, de acordo com o comunicado.
-0- PANA SEG/AKA/TBM/IBA/FK/DD 29julho2013